O nucleo tematico do soneto citado é tipico

O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração romântica, porém configura um lirismo que o projeta para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é: a] a angústia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte. O fundamento desse lirismo é uma melancolia que inviabiliza qualquer possibilidade de reação diante da perda, confirmado nos versos: “Do leito embalde no macio encosto/ Tento o sono reter!... já esmorece/ O corpo exausto que o repouso esquece.../Eis o estado em que a mágoa me tem posto!”. Denominada “Ultrarromântica” ou a Geração “Mal do Século” os principais temas dessa fase são: morte, amor não correspondido, tédio, insatisfação, pessimismo. ... Isso porque os escritores absorvem um estilo de vida boêmio e noturno, além do pessimismo romântico presente na literatura de Byron. A segunda geração romântica, também conhecida como ultrarromântica, é caracterizada pelo egocentrismo e um forte tom depressivo. ... A segunda geração do Romantismo brasileiro é denominada ultrarromântica ou byroniana. O NT é um componente de ensino obrigatório, disposto nas matrizes curriculares segundo o Projeto Pedagógico de cada curso, com carga horária e pré-requisito definidos e que dispõe dos mesmos recursos para o desenvolvimento de suas atividades que as outras disciplinas de graduação [salas, materiais de expediente, ... São representantes do Ultrarromantismo brasileiro os seguintes escritores: a] Castro Alves, Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães. Lord Byron A ele estão associados termos como o spleen, que significa tédio, mau humor e melancolia, geralmente causados por amores não correspondidos ou pela descrença na vida em razão da aproximação da morte, temáticas comuns na poesia ultrarromântica. O Ultrarromantismo é uma vertente do movimento romântico marcada pelo egocentrismo e por forte tendência depressiva. ... Uma das tendências da literatura romântica é o Ultrarromantismo, marcado pelo exagero sentimental, o egocentrismo e, em muitos casos, o pessimismo diante da existência. A produção literária dos autores brasileiros do Romantismo é subdividida em três gerações. São as chamadas gerações românticas no Brasil. A primeira geração é denominada nacionalista ou indianista. A segunda geração romântica foi batizada de "geração do mal-do-século" e a terceira de "geração condoreira". 2º O Núcleo Temático [NT] é um componente curricular obrigatório nos currículos plenos dos cursos de graduação da Universidade Federal do Vale do São Francisco [Univasf] que articula o ensino, a pesquisa e a extensão de maneira indissociável. Ultrarromantismo brasileiro Alvares de Azevedo fora certamente o nome que mais se sobressaiu nesse período. Publicou uma das mais importantes obras do gótico brasileiro, Noite na Taverna de 1855. A obra narrativa é considerada um romance híbrido. Traz toda a atmosfera mórbida da época. São as chamadas gerações românticas no Brasil. A primeira geração é denominada nacionalista ou indianista. A segunda geração romântica foi batizada de "geração do mal-do-século" e a terceira de "geração condoreira". Encontrado nos livros de autores como Goethe, Chateaubriand, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela, o Mal do Século apresentava características como ambientação noturna, ritualismo, satanismo, misticismo, recorte depressivo da realidade, alienação e sarcasmo. Termo inglês que se refere originalmente a uma víscera glandular, vulgo “baço”, que tem a função de destruir os glóbulos vermelhos. Torna-se termo literário quando os poetas decadentistas da segunda metade do século XIX o tomam simbolicamente como a origem da destruição de algo mais intangível: a alegria de viver. Características do ultrarromantismo Melancolia e pessimismo: os ultrarromânticos carregam um sentimento melancólico e pessimista, cujas obras revelam a perda da esperança. ... Gosto pelo mórbido: no ultrarromantismo as obras giram em torno de temas que se relacionam com a escuridão - noite, morte - e até com o satanismo. O ultrarromantismo é uma corrente do Romantismo. No Brasil, foi marcado pela melancolia e pelo gosto de temas mórbidos. Por sua temática soturna, essa geração foi chamada de Geração Mal do século. O Romantismo possui três fases: indianismo, ultrarromantismo e geração social. Cada uma dessas fases tem suas características próprias e autores de destaque. O Romantismo é um movimento estético e cultural que predominou no Ocidente durante o final do século XVIII e início do século XIX. Voltado para a descrição e costumes do cenário brasileiro, os a prosa do romantismo se subdivide em: histórica, regional e urbana. Assim como na poesia romântica, a imagem do índio era associada ao herói da America, ajudando a propagar o sentimento nacionalista idealizado. A produção literária dos autores brasileiros do Romantismo é subdividida em três gerações. São as chamadas gerações românticas no Brasil. A primeira geração é denominada nacionalista ou indianista. A segunda geração romântica foi batizada de "geração do mal-do-século" e a terceira de "geração condoreira".

O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração romântica, porém configura um lirismo que o projeta para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é

A] a angústia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte.

B] a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda.

C] o descontrole das emoções provocado pela autopiedade.

D] o desejo de morrer como alívio para a desilusão amorosa.

E]Gosto pela escuridão como solução para a angústia

MARQUEI Letra C, por representar as características emotivas. Porém o Gab é B. Gostaria de entender um pouquinho melhor. Desde já agradeço :]

Bom dia, José. Tudo bem? 

Uma das características da segunda geração romântica é o sentimentalismo exagerado, e a melancolia nada mais é do que uma tristeza profunda, ou seja, um exagero sentimental. E podemos perceber durante o poema a melancolia e a sensação de incapacidade de reação diante de algo que foi perdido. Por exemplo:

“Do leito embalde no macio encosto

Tento o sono reter!... já esmorece

O corpo exausto que o repouso esquece...

Eis o estado em que a mágoa me tem posto!”.

Até breve!

Soneto

Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece,E devora meu ser mortal desgosto!

1. [ENEM] Leia o soneto abaixo:

“Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece,

E devora meu ser mortal desgosto!

Do leito embalde no macio encosto Tento o sono reter!… já esmorece O corpo exausto que o repouso esquece…

Eis o estado em que a mágoa me tem posto!

O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive

E tenha os olhos meus na escuridade.

Dá-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos por piedade,

Olhos por quem viveu quem já não vive!”

[AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000]

O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração romântica, porém configura um lirismo que o projeta para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é:
a] a angústia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte.
b] a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda.
c] o descontrole das emoções provocado pela auto piedade.
d] o desejo de morrer como alívio para a desilusão amorosa.
e] o gosto pela escuridão como solução para o sofrimento.

2. Leia o poema abaixo:

MOCIDADE E MORTE
“Oh! eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh’alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n’amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma…
Nos seus beijos de fogo há tanta vida…
– Árabe errante, vou dormir à tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.”

No trecho acima, de Castro Alves, reúnem-se vários dos temas e aspectos mais característicos de sua poesia. São eles:
a] identificação com a natureza, condoreirismo, erotismo.
b] aspiração de amor e morte, sensualismo, exotismo.
c] sensualismo, aspiração de absoluto, nacionalismo, orientalismo.
d] personificação da natureza, hipérboles, sensualismo velado, exotismo.
e] aspiração de amor e morte, condoreirismo, hipérboles.

3. [ENEM] No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a personagem, critica sutilmente um outro estilo de época: o Romantismo.
“Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação.”

[ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Jackson,1957.]

A frase do texto em que se percebe a crítica do narrador ao romantismo está transcrita na alternativa:
a] “… o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas …”
b] “… era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça …”
c] “Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, …”
d] “Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos … “
e] “… o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação.”


4. [UFV-MG]
A ficção romântica é repleta de sentimentalismos, inquietações, amor como única possibilidade de realização, personagens burguesas idealizadas, culminando sempre com o habitual “… e foram felizes para sempre”.

Assinale a alternativa que não corresponde à afirmação acima:
a] O amor constitui o objetivo fundamental da existência e o casamento, o fim último da vida.
b] Não há defesa do casamento e da continência sexual anterior a ele.
c] A frustração amorosa leva, incondicionalmente, à morte.
d] Os protagonistas são retratados como personagens belas, puras, corajosas.
e] A economia burguesa determina os gostos e a maneira de ver o mundo ficcional romântico.

Gabarito

 1. B

Comentário: 

O sentimento de melancolia do eu lírico e a aproximação com a morte, são características perceptíveis ao longo do poema. Portanto, por mais que o desejo de morrer, a auto piedade e a angústia sejam características da 2ª Geração, não englobam com o que foi pedido no enunciado, que busca avaliar o lirismo para além de seu momento específico. Nesse caso, os versos ” O corpo exausto que o repouso esquece…/Eis o estado em que a mágoa me tem posto!” confirmam a alternativa B.

2. A

Comentário:

Castro Alves é o principal autor da 3ª Geração Romântica. Em sua poesia lírica, percebemos a sensualização feminina, afastando-se da idealização amorosa e que coloca a amada como um elemento inatingível. Os versos “No seio da mulher há tanto aroma…/Nos seus beijos de fogo há tanta vida…” confirmam esse nova posição da mulher, descrita pelo eu lírico. Ademais, o autor relaciona o cenário natural com o seu envolvimento amoroso.

3. A

Comentário: 

Machados de Assis ironiza o movimento romântico, anterior à escola realista. No verso “… o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas …”, percebemos que o autor critica a idealização amorosa do eu lírico com a amada, como também, a fuga à realidade; aspectos característicos do Romantismo. 

4. B

 Comentário: 

Com base no trecho apresentado no enunciado, a ficção romântica aborda características da escola romântica, como o alto sentimentalismo, a submissão amorosa e também, sentimentos de insatisfação, angústia com as desilusões amorosas. A 2ª Geração romântica, em algumas poesias propaga que o amor é a única forma de felicidade e, junto à idealização da amada, faz-se necessário a comparação do elemento feminino com elementos que representassem a pureza, a fim de reforçar sua idealização. Com isso, o trecho destacado defende a presença do casamento, assim como, a castidade por parte da amada na ficção romântica.

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