2 corintios 11 23 estudo

Neste capítulo de 2 Coríntios 11 estudo, veremos que Paulo manifestará sua real intenção: entregá-los a Jesus como uma noiva, virgem e pura.

Ele os exortará a não entregarem a sua confiança aos novos super-apóstolos e pedirá que não fiquem impressionados com o que fazem.

Ensinará que até o próprio Satanás pode transformar-se em anjo de luz para leva-los ao engano e ao pecado.

Falando de seu ministério, Paulo mostrará as marcas do seu apostolado, as muitas dificuldades e os desafios enfrentados validam o evangelho pregado por ele em todos os lugares por onde passou.

2 Coríntios 11 estudo: Contexto histórico

Paulo falou sobre as armas para pregar o Evangelho. Armas extremamente poderosas em Deus, afim de destruir a oposição do inimigo.

Não priorizando os recursos humanos para, mas reforçando que a eficácia está ligada a intimidade com Deus, quanto mais houver relacionamento, mais poder teremos por meio dele.

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Nos disse também que o motivo é que todos nós somos de Jesus, escolhidos e separados por Ele para essa obra, sendo assim, se alguém busca glória, que a busque para o Senhor somente, Ele não divide a glória com ninguém. Glória a Deus!

[2 Coríntios 11:1] Minha Loucura

v. 1 Quisera Deus vós suportásseis um pouco em minha loucura! Mas de fato me suportais.

Paulo se sentiu compelido pelas circunstâncias a se comparar com aqueles que usurparam sua autoridade em Corinto. Ele previu que isso poderia parecer loucura para alguns, por isso pediu que tivessem paciência com ele.

[2 Coríntios 11:2-3] Noiva virgem e pura de Cristo

v. 2 Porque tenho ciúme sobre vós com ciúme divino; porque vos desposei com um marido, para vos apresentar como uma virgem pura a Cristo.

v. 3 Mas eu temo que, de algum modo, assim como a serpente enganou Eva com a sua sutileza, que as suas mentes sejam corrompidas da simplicidade que há em Cristo.

Nestes versículos, a analogia do casamento permite identificar quatro grupos:

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  1. Paulo era o pai espiritual dos coríntios,
  2. Os coríntios eram uma filha virgem pura em idade de se casar,
  3. Cristo era o noivo a quem os coríntios foram prometidos em casamento [em Sua segunda vinda, Ap 19:7-9] e
  4. A serpente era o diabo, agindo por meio dos falsos profetas e tentando seduzir a filha para longe da sincera e pura devoção a seu noivo [v. 13-14]. A referencia à queda [Gn 3] indica que Paulo acreditava em Adão e Eva históricos [Rm 5:14].

[2 Coríntios 11:4] O verdadeiro evangelho

v. 4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não aceitastes, vós o podeis suportar.

Deve haver cuidado na proclamação do verdadeiro Jesus, histórico e bíblico. Onde raia a luz da verdade, prevalece o espírito de liberdade e alegria.

Para Paulo, era tão inegociável que o único evangelho fosse identificado e pregado, que ele chegou a proferir uma maldição sobre aqueles que pervertem a mensagem na Galácia [Gl 1:9].

[2 Coríntios 11:5] Super apóstolos

v. 5 Porque suponho que em nada fui inferior aos super apóstolos.

A palavra super apóstolos é uma combinação de um adjetivo que significa “superior” e a palavra usual do Novo Testamento, correspondente a “apóstolo”.

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O único outro lugar em que esta palavra aparece no Novo Testamento  é em 2Co 12:11. As aspas indicam o desdém de Paulo por tal designação daqueles que estavam perturbando os coríntios. O termo também poderia ser traduzido como “os chamados super apóstolos”.

[2 Coríntios 11:6] Somos conhecidos de vós

v. 6 Mas, embora eu seja rude no discurso, contudo não o sou no conhecimento; mas nos temos feito conhecidos totalmente entre vós em todas as coisas.

Sobre rude no discurso, ver nota em 2Co 10:9-10. Os “super apóstolos” devem ter recebido um treinamento formal que Paulo nunca teve.

Na batalha estilo versus conteúdo, o apóstolo disse que vencia em termos de conhecimento de Deus. Seu ministério estava centrado na verdade clara, e não na oratória extravagante.

[2 Coríntios 11:7-8] Paulo se compara a eles

v. 7 Porventura, eu cometi ofensa, humilhando-me, para que vós fôsseis exaltados, porque vos preguei o evangelho de Deus gratuitamente?

v. 8 Eu roubei outras igrejas, recebendo delas salário, para vos servir.

É óbvio que os “super apóstolos” esperavam ser pagos [ver nota em 2Co 2:17]. Parece que eles insinuaram aos coríntios que o fato de Paulo recusar apoio financeiro era um sinal de inferioridade.

Pode-se ver pela linguagem exagerada de Paulo que ele negou esta percepção com zombaria. O Apóstolo dos Gentios não era pecador nem ladrão em suas práticas financeiras.

[2 Coríntios 11:9-10] Não fui um fardo

v. 9 e quando eu estava presente convosco, quando tive necessidade, não fui uma carga para nenhum homem. Porque, o que estava me faltando, os irmãos que vieram da Macedônia supriram; e em todas as coisas me guardei de vos ser um fardo, e ainda me guardarei.

v. 10 Como a verdade de Cristo está em mim, nenhum homem me impedirá de me gloriar nas regiões da Acaia.

Os irmãos que vieram da Macedônia eram Silas e Timóteo [At 18:5]. Depois de plantar igrejas na Macedônia [em Filipos, Tessalônica e Bereia; At 16-17], Paulo viajou sozinho para a Acaia.

Após uma breve parada em Atenas, ele se estabeleceu em Corinto, sustentando-se como fazedor de tendas [At 18:1-4].

Algum tempo depois chegaram seus companheiros de viagem, Silas e Timóteo, com fundos suficientes coletados das igrejas da Macedônia, o que permitiu que Paulo dedicasse atenção integral a seu ministério.

O compromisso pessoal de Paulo era servir às igrejas sem receber pagamento, ressaltando a doutrina de que a salvação é gratuita para aquele que crê. Sobre o ensino de Paulo acerca do sustento financeiro cristão para ministros em geral, ver 1Co 9:12-15.

Paulo sabia que esta carta seria lida nas igrejas ao redor de Corinto [regiões da Acaia] e que, desta forma, elas ficariam sabendo desta defesa de seu ministério.

[2 Coríntios 11:12] Continuarei fazendo o que faço

v. 12 Mas o que eu faço o farei, para que eu possa cortar ocasião aos que desejam ocasião, no que eles se gloriam, sejam achados assim como nós.

O que eu faço o farei é uma referência a continuar pregando sem receber pagamento, o que aumentaria o contraste entre Paulo e os falsos mestres.

Se Paulo recebesse pagamento por seu ensino, isso daria ocasião aos falsos mestres para que sejam achados assim como nós aos verdadeiros apóstolos em termos financeiros.

2 Coríntios 11:13-15

Os chamados “super apóstolos” não eram simples crentes que discordavam de Paulo em razões e métodos. Eles eram agentes de Satanás que ganharam a atenção da igreja.

O v. 13 é o único lugar no Novo Testamento em que aparece a expressão falsos apóstolos, mas ver Ap 2:2. É mais comum a referência a falsos profetas, os quais foram preditos por Jesus [Mt 7:15].

[2 Coríntios 11:14] Anjo de luz

v. 14 E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.

Os anjos santos às vezes eram associados a luz e esplendor [Lc 2:9]. Não é de admirar que Satanás cubra seu mal obscuro com um manto de luz a fim de enganar.

[2 Coríntios 11:15] Falsos ministros

v. 15 Portanto, não é grande coisa, se os seus ministros também são transformados em ministros da justiça; cujo fim será conforme as suas obras.

A palavra por trás de servos é traduzida como “ministros” em 2Co 3:6. No Sermão do Monte, Jesus ensinou acerca do fim terrível que aguarda os falsos profetas, dizendo: “Por seus frutos os conhecereis” [Mt 7:16].

[2 Coríntios 11:16] Discurso de tolo

v. 16 Eu digo novamente: Nenhum homem me julgue um tolo, do contrário, recebei-me como tolo, para que me glorie um pouco.

Os intérpretes da Bíblia costumam identificar estes versículos como o “Discurso do Tolo” de Paulo.

Para se defender dos falsos apóstolos, Paulo se gabou de experiências que teve, muitas das quais normalmente seriam consideradas evidências de vergonha e humilhação. Contudo, os falsos mestres nem chegavam perto do recorde de Paulo.

A palavra tolo vem do grego ophronos, que quer dizer “ignorante, sem instrução” [Rm 2:20]. A outra palavra traduzida como “tolo moros, e que lisignifica “estupido” [1Co 1:25].

[2 Coríntios 11:17] Não digo segundo o Senhor

v. 17 O que digo, não o digo segundo o Senhor, mas como por tolice, nesta confiança de gloriar-me.

Nos evangelhos, Jesus nunca falou da maneira que Paulo estava prestes a proferir. Em 1Co 7:12, Paulo também falou sobre algo que Jesus não mencionou.

[2 Coríntios 11:18] O agir silencioso de Paulo

v. 18 Vendo que muitos se gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei.

Os falsos apóstolos eram tão públicos [muitos se gloriam] acerca de suas experiências e realizações quanto Paulo era silencioso.

[2 Coríntios 11:19] Suportais os tolos

v. 19 Porque suportais os tolos alegremente, sendo vós sensatos.

Suportais é o mesmo verbo usado em 2Co 11:4 e expressa o mesmo sarcasmo. A palavra grega traduzida por sensatos, phronimos, é o contrário de insensato [ver nota em v. 16].

[2 Coríntios 11:20-21] As estratégias dos falsos mestres

v. 20 Porque sois sofredores, se um homem vos leva para a servidão, se um homem vos devora, se um homem vos toma, se um homem se exalta, se um homem vos fere na face.

v. 21 Para vergonha minha o digo, falo como se estivéssemos enfraquecidos. Mas naquilo em que alguém é ousado [falo tolamente] eu também sou ousado.

As estratégias dos falsos mestres incluíam intimidação psicológica e física. É possível que Paulo tenha usado as palavras estivéssemos enfraquecidos como ironia.

[2 Coríntios 11:22] O que eles são, eu sou

v. 22 Eles são hebreus? Eu também sou. São israelitas? Eu também sou. São a semente de Abraão? Eu também sou.

Os falsos apóstolos e os verdadeiros apóstolos tinham em comum sua ascendência judaica. Porém, assim como os judaizantes da Galácia [Gl 5:1-6], os falsos apóstolos deviam estar interpretando que a salvação se baseia em guardar a lei ou fazer boas obras.

[2 Coríntios 11:23] Eu sou mais, até

v. 23 Eles são ministros de Cristo? [eu falo como um tolo] eu sou mais; em trabalhos mais abundantes; em açoites acima da medida; em prisões mais frequentes; em perigo de morte, muitas vezes.

Paulo não reconhecia estes falsos apóstolos como ministros de Cristo. Ele acabara de chamá-los de servos de Satanás [v. 15].

Contudo, só para continuar sua argumentação, Paulo aceitou a reivindicação deles. Em qualquer comparação, Paulo foi o que mais sofreu por Aquele a quem eles diziam servir.

[2 Coríntios 11:24-25] A lista de Paulo

v. 24 Dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites, exceto um.

v. 25 Três vezes eu fui açoitado com varas, uma vez eu fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei nas profundezas;

Os cinco açoitamentos judeus [39 açoites; ver nota em Dt 25:3] e as três surras romanas foram feitos em uma era mais brutal, em que os adultos eram sujeitos a castigos físicos por parte das autoridades religiosas ou governamentais.

Dos açoitamentos e surras aqui mencionados, só foi relatado o açoitamento romano em Filipos [At 16:22]. O apedrejamento aconteceu em Listra [At 14:19]. O naufrágio de At 27 aconteceu depois da composição de 2Coríntios.

[2 Coríntios 11:28] Tudo pela obra

v. 28 Além das coisas exteriores, o que vem sobre mim diariamente, o cuidado de todas as igrejas.

Tudo que Paulo mencionou nos versículos 23-27 foi suportado durante as plantações de igrejas e evangelismos. Depois que vieram as conversões, Paulo se deparou com a tarefa de cultivar a fé destes cristãos.

[2 Coríntios 11:29] Quem é? Quem está?

v. 29 Quem é fraco, e eu não sou fraco? Quem está ofendido, e eu não me inflamo?

Paulo se identificava emocional e espiritualmente com as lutas de seus convertidos.

[2 Coríntios 11:32-33] Uma fuga de Paulo

v. 32 Em Damasco, o governador sob o rei Aretas, guardou a cidade dos damascenos com uma guarnição, desejosos de me prenderem;

v. 33 e por uma janela, dentro de um cesto, fui descido em um muro, e escapei das suas mãos.

Este episódio, a primeira vez em que Paulo foi perseguido, também é relatado em At 9:23-25. Lucas, autor gentio de Atos, disse que os judeus de Damasco é que começaram a intriga, ao passo que Paulo, judeu, lembrou de ter sido uma conspiração do governador gentio da cidade.

Provavelmente houve uma coalizão entre os judeus e os nabateus a serviço do governador.

Conclusão

Concluindo, um dos nossos desafios é discernir um verdadeiro ministro de um falso. Aparentemente, não é uma tarefa muito simples, problema antigo.

A Igreja sempre teve que lidar com a angústia de estar cercada por homens e mulheres que alteravam o ensino dos apóstolos e a verdade do Evangelho.

No nosso cenário nacional, a tarefa é ainda mais complexa, com uma Igreja gigantesca e multicultural. É claro que isso acontece porque o Diabo, nosso adversário, está a todo momento tentando desviar nossa fé, se transformando em anjo de luz, para confundir os cristãos.

Mas há uma forma segura de lidar: meditando a Palavra, fazendo parte de uma Igreja bíblica, onde Jesus é o centro e através da comunhão com os irmãos, para que permanecemos firmes na fé.

Ao tomar nossa cruz diária, renunciamos e nutrimos um coração sensível a doce voz do Espírito Santo, para que não sejamos enganados pela voz usurpador.

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Neste capítulo de 2 Coríntios 10 estudo, veremos que Paulo começará falando sobre as armas usadas na luta para pregar o Evangelho. São armas poderosas em Deus para destruir toda oposição.

Ele não priorizará os artifícios humanos, mas restringe a eficácia a intimidade com Deus, quanto mais busca, mais poder tem.

Continuará dizendo que o motivo é que todos nós pertencemos ao Senhor Jesus. Portanto se alguém quer gloriar-se, o faça no Senhor, em todo o tempo.

2 Coríntios 10 estudo: Contexto histórico

Paulo acaba de estimular a comunidade de Corinto a contribuir com a obra, dando vários e importantes detalhes, sobre como deveriam fazê-lo.

Comparando a nossa oferta a uma semente, ensina que a medida que derem será também a medida que colherão. A generosidade é proporcional ao que recebemos de Deus, sendo feita com alegria de coração.

Ele ensinou sobre o que Deus faz com as ofertas que entregamos, lembrando de sua generosidade, desejando ver a nossa real atitude em relação ao seu Reino.

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[2 Coríntios 10:1] Presente, humilde. Ausente, ousado

v. 1 Ora, eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e suavidade de Cristo, eu que, quando presente, sou humilde entre vós, mas estando ausente, sou ousado para convosco;

Estas palavras [eu, Paulo] marcam a transição mais importante desta carta. O único outro lugar em que Paulo usou seu nome foi na saudação. Os primeiros nove capítulos de 2 Coríntios foram calorosos e encorajadores.

Aqui a linguagem muda drasticamente para um tom severo e ameaçador, porque Paulo estava na defensiva contra acusações feitas pelos falsos apóstolos [2Co 11:13].

[2 Coríntios 10:2] Somente para alguns

v. 2 rogo-vos, pois, para que não seja necessário ser ousado quando presente, com a confiança na qual penso ser ousado com alguns, que nos julgam, como se andássemos segundo a carne.

Paulo planejava ser ousado… para com alguns que o acusavam de proceder segundo a carne – isto é, de maneira não espiritual.

Para suas discussões anteriores de aspectos característicos da fragilidade humana comparados a aspectos que evidenciam o poder de Deus, ver notas em 2Co 4:8-9.

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[2 Coríntios 10:3-4] Armas espirituais

v. 3 Porque, embora andando na carne, não guerreamos segundo a carne;

v. 4 [porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para a destruição das fortalezas];

Paulo frequentemente fazia uso da linguagem de luta e batalha [1Co 14:8], mas há uma maneira certa e uma forma errada de lutar.

Para promover o evangelho, os cristãos não devem recorrer às armas de guerra literais nem às armas retóricas do raciocínio filosófico sofisticado.

É necessário o poder sobrenatural de Deus para derrotar as fortalezas de Satanás. Os cristãos experimentam este poder ao vestirem a armadura de Deus [Ef 6:10-18].

[2 Coríntios 10:5] Cativos a obediência de Cristo

v. 5 destruindo imaginações, e toda a altivez que se exalta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o pensamento à obediência de Cristo;

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Toda a altivez se refere aos argumentos criados pelos falsos mestres. Estas altercações não seriam derrotadas por raciocínios sofisticados e pela loucura da mensagem pregada [1Co 1:22]. Ver 1:18-30 para orientações anteriores de Paulo aos coríntios sobre este tópico.

[2 Coríntios 10:6] Obediência cumprida

v. 6 e estando prontos para vingar toda a desobediência, quando a vossa obediência for cumprida.

A expressão a vossa obediência significa o comprometimento dos coríntios com a causa de Paulo, opondo-se aos falsos apóstolos. Sobre a intenção de Paulo de tratar severamente os causadores de problemas, ver nota em 2Co 13:2.

[2 Coríntios 10:7] Todos somos de Cristo

v. 7 Olhais para as coisas segundo a aparência exterior? Se algum homem confia em si mesmo que ele é de Cristo, pense isto por si mesmo outra vez, que, assim como ele é de Cristo, também nós somos de Cristo.

Na igreja de Corinto, um pequeno grupo – e talvez os falsos apóstolos também – tinha dito com arrogância “Eu sou de Cristo”, excluindo os outros.

Paulo condenou esse espírito de divisão porque no cristianismo não existe um círculo interno de pessoas especialmente iluminadas.

[2 Coríntios 10:8] A liderança dada por Cristo

v. 8 Porque, embora eu me glorie um pouco mais de nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, eu não me envergonharei;

Dentro da igreja [composta de pessoas espiritualmente iguais], Cristo deu a certas pessoas autoridade sobre os outros cristãos e responsabilidade de liderança a fim de edificá-los, e jamais destruí-los.

[2 Coríntios 10:9-10] As cartas de Paulo

v. 9 Para que eu não possa parecer como se eu vos aterrorizasse por cartas.

v. 10 Porque as suas cartas, eles dizem, são pesadas e poderosas, mas a sua presença do corpo é fraca, e o seu discurso desprezível.

A carta anterior de Paulo “entristeceu” os coríntios [2Co 7:8], mas isso foi para o próprio bem deles, e não para intimidá-los apenas.

Os falsos apóstolos contrastavam os poderosos impactos das cartas de Paulo com o impacto ao falar [discurso] em público [1Co 2:1-4], supondo que isso era um grande defeito do apóstolo.

[2 Coríntios 10:11] Seremos iguais presentes

v. 11 Considere o tal isto, que, assim como somos na palavra por cartas, quando estamos ausentes, tais também seremos em ações, quando estivermos presentes.

Se fosse necessário, Paulo não iria hesitar em exercer a autoridade que Deus lhe dera [2Co 13:2].

[2 Coríntios 10:12] Medir a si mesmo não é sábio

v. 12 Porque não ousamos contar-nos, ou comparar-nos com alguns que se recomendam a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, não são sábios.

Os falsos apóstolos eram bons em autopromoção, isto é, em recomendar a si mesmos. O fato de as pessoas usarem a si mesmas como padrão para avaliar seu ministério mostra que elas têm falta de entendimento.

[2 Coríntios 10:13] Comparação com o Deus deu a cada um

v. 13 Porém, não nos gloriaremos das coisas além da nossa medida, mas conforme a medida da regra que Deus nos distribuiu, uma medida para vos alcançarmos;

O padrão com o qual Paulo se avaliava era a extensão de sua obediência ao chamado de Deus para sua vida, e não uma comparação de si mesmo com outros.

A palavra medida sugere ou uma figura agrícola [um campo medido a ser plantado e colhido] ou uma figura atlética [uma pista de corrida demarcada na qual correr; v. 15-16].

[2 Coríntios 10:14-15] Obediência ao chamado de Deus

v. 14 porque não nos estendemos além da nossa medida, como se não houvéssemos de alcançar-vos, pois também chegamos até vós na pregação do evangelho de Cristo,

v. 15 não nos gloriando das coisas fora da nossa medida, isto é, nos trabalhos de outros homens; antes tendo esperança de que, quando a vossa fé for aumentada, seremos engrandecidos abundantemente entre vós, conforme a nossa regra,

A própria conversão dos coríntios era prova da obediência de Paulo ao chamado de Deus.

[2 Coríntios 10:16] Entender o ministério

v. 16 para pregar o evangelho nas regiões além de vós, e não para vos gloriardes de coisas na área de outros, que já estavam preparadas.

Paulo entendia que seu ministério era, essencialmente, o de um plantador de igrejas pioneiro. Ele já devia estar planejando ir à Espanha ou regiões… além [Rm 15:28].

[2 Coríntios 10:17] Gloriar-se no Senhor

v. 17 Porém, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.

A expressão aquele que se gloria, glorie-se no Senhor é um resumo de Jr 9:24. Jeremias 9 profetizou a iminente destruição de Judá, povo rico em aparências externas, mas com falta do verdadeiro conhecimento de Deus e de Seu caráter santo.

A aplicação de Paulo à situação atual de Corinto denotava que ele conhecia Deus, mas os falsos apóstolos não.

[2 Coríntios 10:18] Que o Senhor recomende

v. 18 Porque não é aprovado aquele que se recomenda a si mesmo, mas aquele a quem o Senhor recomenda.

Aquele a quem o Senhor recomenda é uma referência ao tribunal de Cristo [2Co 5:10].

Conclusão

Chegamos ao fim de mais um capítulo, e estamos em uma grande batalha exigente e longa. Sabemos as pessoas não são os nossos verdadeiros inimigos, mesmo que elas nos firam com muita força, mas, a nossa luta é espiritual.

As nossas armas não podem ser carnais, mas espirituais e é sobre isso que o apóstolo Paulo nos exorta.

Nos diz que mesmo sendo humanos, não podemos lutar dessa forma, sendo necessário aguçar os nossos sentidos espirituais e conquistar as poderosas armas que Deus nos dá para destruir as fortalezas de Satanás.

Usando a poderosa palavra de Deus, destruímos todo argumento que se levanta contra e promovemos o arrependimento no que cometeu pecado.

E é um grande engano atual achar que o segredo esteja na psicologia, como muitos acham. O segredo está no relacionamento com Deus e no poder de sua palavra. Sejamos guiados pela palavra de Deus e nos revistamos do seu poder.

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Neste capítulo de 2 Coríntios 9 estudo, Paulo continuará estimulando os Coríntios a contribuírem. Ele dará vários e importantes detalhes, sobre como devemos ofertar.

Ele comparará a nossa oferta a uma semente, ensinando que a medida que semeamos será a medida que colheremos. A nossa generosidade deverá ser proporcional ao que recebemos de Deus.

Nossa oferta deverá ser feita com alegria e não pesar. Em seguida, ele falará sobre o que Deus faz as ofertas que entregamos, dizendo que Ele é bom e generoso.

Não é seu desejo que soframos dano, porém ele deseja ver a nossa real atitude em relação a sua obra, quer que participemos dela.

2 Coríntios 9 estudo: Contexto histórico

Acompanhamos Paulo dando graças a Deus pela generosidade recebida dos Macedônios em suas ofertas. O espírito voluntário e o desejo em participar da obra era louvável.

Paulo os estimula ainda mais a participar, reconhecendo seu valor, olhando também a igreja de Corinto. A presença de Tito, seu amigo, também é honrada, desde o começo.

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Ensinando, Paulo orientará que é totalmente aceitável alguém contribuir apenas de acordo com o que pode.

Os detalhes de como administra a entrega dessas ofertas e todo o seu cuidado demonstra como Paulo se preocupava em fazer o que é agradável e correto aos olhos de Deus e também dos homens.

2 Coríntios 9:1-5

Esta seção explica que Paulo queria poupar os coríntios do constrangimento da promessa deles não se cumprir e de outros ficarem sabendo.

[2 Coríntios 9:1] Supérfluo

v. 1 No tocante à ministração aos santos, é supérfluo para mim escrever-vos;

Sobre ministração aos santos, ver nota em 2Co 8:4. 

[2 Coríntios 9:2] Estímulo a muitos

v. 2 porque eu conheço a presteza de vossa mente, da qual me glorio de vós para com os da Macedônia; que a Acaia estava pronta há um ano; e o vosso zelo tem estimulado a muitos.

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Os macedônios viviam na província ao norte da Acaia, onde ficava Corinto [ver nota em 2Co 1:1]. Ao que parece, a mensagem de Paulo em 1Co 16:1-4 foi recebida com uma promessa empolgada da parte dos coríntios.

Paulo soube disso e se orgulhou do zelo da igreja local perante as igrejas da Macedônia. Este foi um fator importante para a oferta generosa em favor da igreja de Jerusalém que Paulo recebeu da comunidade crista da Macedônia.

[2 Coríntios 9:4] Cumpram com sua integridade

v. 4 para que não aconteça que, se os macedônios vierem comigo, e vos acharem despreparados, nós [para não dizermos vós], não fôssemos envergonhados nesta mesma glória confiante.

Paulo apelou para o senso de integridade dos coríntios de cumprirem sua promessa de uma oferta generosa.

[2 Coríntios 9:5] Estejam preparados

v. 5 Portanto, achei necessário exortar os irmãos para que primeiro fossem ter convosco e preparassem de antemão a vossa recompensa, da qual fostes notificados antes, para que a mesma esteja pronta como uma questão de generosidade e não de avareza.

O apóstolo queria chegar a Corinto depois de Tito e dos “dois irmãos, quando a coleta já estivesse pronta para que” ele a levasse até Jerusalém. E foi isso o que aconteceu, como vemos em Rm 15:25-27 [escrito em Corinto].

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A expressão uma questão de generosidade e não de avareza pode ser traduzida literalmente como “uma bênção e não uma questão de ganância”.

Em outras palavras, a oferta deveria ser feita para ajudar os outros, sem que os ofertantes pensassem em receber em troca algo material.

2 Coríntios 9:6-15

Estes versículos contêm a passagem mais explícita do Novo Testamento acerca da mordomia cristã. Como não são citados nomes de pessoas nem de lugares, a passagem é fácil de ser amplamente aplicada.

[2 Coríntios 9:6] A colheita será justa

v. 6 Mas digo isto: O que semeia com moderação, também colherá com moderação; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

As palavras moderação e abundância afirmam um princípio que é verdadeiro como provérbio, baseado na experiência agrícola comum. Aqui este princípio se aplica a questões financeiras, mas ver Lc 6:38.

[2 Coríntios 9:7] Deus se alegra com quem dá com alegria

v. 7 Cada homem dê conforme propôs no seu coração, não com má vontade ou por necessidade; porque Deus ama um alegre doador.

O ideal é que a mordomia cristã, assim como outras boas obras, flua de um coração cheio de amor por Deus e pelos outros, e não de um senso de dever ou obrigação [Mt 22:37-40].

[2 Coríntios 9:8] Deus os abençoará

v. 8 E Deus é capaz de fazer toda a graça abundar em vós, para que vós, tendo sempre toda a suficiência em todas as coisas, abundeis em todo bom trabalho;

Nesse versículo se utiliza quatro vezes uma forma da palavra grega correspondente a “todos”, traduzida como toda a graça… todas as coisas… toda a suficiência e todo bom trabalho. Um termo intimamente relacionado é traduzido como tendo sempre.

[2 Coríntios 9:9] Deus é justo

v. 9 [conforme está escrito: Ele espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre.

Esta citação de Sl 112:9 vem de uma canção que fala daqueles que temem o Senhor vivendo em santa obediência a Ele, exortando-os a doarem aos pobres.

[2 Coríntios 9:10-11] Necessidades materiais e espirituais

v. 10 Ora, aquele que ministra a semente ao que semeia, também ministre o pão para o alimento, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça];

v. 11 sendo enriquecidos em todas as coisas para toda a generosidade, a qual faz através de nós ação de graças a Deus.

Estes versículos voltam à metáfora agrícola do v. 6, enfatizando a soberania de Deus em suprir as necessidades materiais [semente] e espirituais [justiça] dos cristãos.

[2 Coríntios 9:12-13] O impacto da oferta

v. 12 Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas é abundante também em muitas ações de graças a Deus;

v. 13 pois, pela experiência desta ministração, eles glorificam a Deus pela vossa submissão ao evangelho de Cristo, e pela vossa distribuição liberal para com eles e para com todos os homens;

O impacto da oferta dos coríntios aos cristãos pobres de Jerusalém iria muito além de Jerusalém. Outras congregações iriam saber disso e louvariam a Deus pela generosidade dos coríntios.

A mordomia cristã é uma maneira importante de confessar a verdade do evangelho de Cristo perante as demais pessoas. Para outros casos do uso de Paulo de submissão, ver Rm 10:9-10.

[2 Coríntios 9:14] Receberam orações

v. 14 e pela sua oração por vós, ansiando por vós, por causa da superior graça de Deus em vós.

Mais um incentivo para doar é que outros cristãos farão orações por aqueles que dão com generosidade, pois a oferta generosa prova que a graça de Deus já está agindo naquele que doa graciosamente.

[2 Coríntios 9:15] Dom inefável

v. 15 Graças a Deus por seu dom inefável.

Seu dom inefável é uma referência ao Filho de Deus, Jesus. Dar deveria ser uma expressão de gratidão a Deus por ter enviado Jesus [Jo 3:16].

Conclusão

Concluindo, no capítulo 8 o apóstolo Paulo nos falou sobre como devemos ofertar, agora ele fala sobre os benefícios espirituais da oferta, comparando-a a uma semente e e que a colheita é proporcional ao quanto semeamos.

Ele nos diz o quanto devemos entregar na Casa de Deus, mas isto não significa que não devo entregar o dízimo.

Dar segundo o nosso coração é que, se essa será a sua contribuição, ela será aceita pelo Senhor se for feita com alegria. Deus ama quem oferta com alegria.

O faz porque quer e demonstra gratidão no seu ato por tudo o que Deus já tem feito. É importante lembrarmos que a semente, nas condições certas, cresce e se multiplica abundantemente, podemos assim dizer que, a saúde financeira passa por sua liberalidade, seu desapego ao dinheiro.

Se na nossa vida, a prática de ofertar ainda não existe, pensemos bem para que não retenhamos aquilo que deve ser entregue ao Senhor como forma de gratidão, para a manutenção da sua casa e alcance dos que necessitam de ajuda.

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Neste capítulo de 2 Coríntios 8 estudo, veremos que Paulo dará graças a Deus pela generosidade recebida dos Macedônios em suas ofertas. Ele destacará o espírito voluntário e o ardente desejo desses cristãos em participar da obra de Deus.

Sendo assim, Paulo os estimulará a participar, novamente, desse privilégio e dá abençoada e inestimável presença de Tito, seu amigo.

Ensinando que a oferta é algo que exige equilíbrio, Paulo orientará que é aceitável alguém contribuir de acordo com o que pode e deseja.

O apóstolo encerrará dando detalhes de como administra a entrega dessas ofertas e todo o seu cuidado em fazer o que é agradável e correto aos olhos de Deus e dos homens.

2 Coríntios 8 estudo: Contexto histórico

Lemos que Paulo está sempre exortando a igreja para que eles se santifiquem, sendo que as inúmeras promessas de Deus só podem ser recebidas mediante a santificação.

Tito se une a Paulo, trazendo alívio e descanso ao seu coração, que enfrentava muitos conflitos e Deus o usou a favor do apóstolo.

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Falou também sobre a tristeza causada pela primeira carta que enviou aos cristãos de Corinto e ao invés de se entristecer com eles, se alegra profundamente, pois o efeito foi exatamente o que ele esperava: o arrependimento. Deus está trabalhando!

[2 Coríntios 8:1] Igrejas na Macedônia

v. 1 Além disso, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia;

As igrejas da Macedônia eram as congregações em Filipos, Tessalônica e Bereia [Atos 16].

[2 Coríntios 8:2-3] Paulo reconhece o seu valor

v. 2 como em grande prova de aflição, a abundância de sua alegria e sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua liberalidade.

v. 3 Porque do seu poder, eu dou testemunho, sim, além do seu poder, eles estavam dispostos de si mesmos;

Estas igrejas surgiram em meio a aflição. Além disso, elas tinham recursos financeiros limitados. Mesmo assim, estes fatores não impediram que eles dessem uma oferta voluntária e caridosa.

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[2 Coríntios 8:4] O dom de Deus

v. 4 orando com muitas súplicas, que recebêssemos o dom, e assumíssemos a comunhão da ministração para com os santos.

A mesma palavra usada para descrever o serviço cristão [ministração; “ministério” em 2Co 4:1] agora é usada para designar a oferta cristã. A mordomia financeira é um ministério.

[2 Coríntios 8:5] Oferecer a si mesmo

v. 5 E isso eles fizeram, não como nós esperávamos, mas primeiramente a si mesmos se deram ao Senhor, e a nós, pela vontade de Deus.

Aqui está a chave para se entender as ofertas como um ministério: quando os cristãos oferecem a si mesmos por completo ao Senhor, eles não têm dificuldade em oferecer suas carteiras a Ele.

[2 Coríntios 8:6] Tito é honrado

v. 6 De tal modo desejamos que Tito, assim como havia começado, ele também terminasse em vós esta graça.

A coleta de Paulo para os cristãos de Jerusalém foi um projeto de longo prazo. Evidentemente, Paulo tinha colocado Tito a cargo de pelo menos uma parte da coleta.

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Os coríntios estavam “prontos a contribuir… desde o ano passado” [2Co 9:2], mas não terminaram a tarefa. O recente conflito em Corinto, que causou a visita dolorosa de Paulo e a carta severa, certamente foi o fator principal.

Agora que os coríntios foram restaurados era tempo de terminar a tarefa, mas ela só seria feita da maneira correta se fosse motivada pela graça de Deus [v. 1].

[2 Coríntios 8:7] Vós abundeis em tudo

v. 7 Portanto, assim como abundais em todas as coisas, em fé, e em palavra, e em conhecimento, e em toda a diligência, e em vosso amor para conosco, veja para que abundeis nesta graça também.

Os coríntios tinham mais recursos do que os macedônios; portanto, eles podiam dar com mais generosidade, e era exatamente isso que Paulo esperava que acontecesse [veja para que abundeis nesta graça também].

[2 Coríntios 8:8] A generosidade

v. 8 Eu não falo como mandamento, mas por ocasião da presteza dos outros, e para provar a sinceridade de vosso amor.

A generosidade dos macedônios estabeleceu um padrão de oferta desafiador. Somente o amor por Deus, por Sua graça, capacitaria os coríntios a passar nesse teste.

[2 Coríntios 8:9] Tornou-se pobre para que fossemos ricos

v. 9 Porque vós conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual, embora fosse rico, por causa de vós tornou-se pobre; para que pela sua pobreza, fôsseis ricos.

O sacrifício de Jesus é um padrão de ofertar ainda mais elevado. Cristo voluntariamente trocou toda a riqueza de Sua divindade pela pobreza da encarnação.

[2 Coríntios 8:10-11] Terminem o que começaram

v. 10 E nisto eu dou o meu conselho; porque isto é conveniente para vós que começastes há um ano, não só a fazê-lo, senão também a desejar fazê-lo.

v. 11 Agora, porém, completai o já começado, para que, assim como houve prontidão de vontade, haja também a realização, segundo o que tendes.

Sobre completai o já começado, ver nota no v. 6.

[2 Coríntios 8:12] Qualidade x quantidade

v. 12 Porque, se há primeiro uma mente disposta, ela é aceita segundo o que um homem tem, e não segundo o que ele não tem.

Deus está mais interessado na qualidade do ofertar do que na quantidade ofertada, tal como no caso da viúva que deu duas únicas moedas [Lc 21:1-4].

[2 Coríntios 8:13-14] Haja igualdade

v. 13 Mas, não digo isto para que os outros homens sejam aliviados, e vós sobrecarregados,

v. 14 mas para igualdade; para que neste tempo presente, a vossa abundância possa suprir a falta deles, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade;

Pode ser que um dia uma congregação generosa precise da ajuda de outros.

[2 Coríntios 8:15] Igualdade na colheita

v. 15 como está escrito: O que muito colheu não teve sobras; e o que pouco colheu, não teve falta.

A citação de Êx 16:18 vem da primeira vez em que os israelitas recolheram o maná diário. Paulo traçou uma analogia.

O que muito colheu era um israelita forte [como os coríntios ricos], ao passo que o que pouco colheu era um israelita fraco – doente ou idoso [como os santos empobrecidos de Jerusalém].

Assim como houve uma distribuição igualitária do maná entre os israelitas, também deveria haver uma divisão justa dos recursos entre os cristãos.

[2 Coríntios 8:16-17] Tito se voluntaria

v. 16 Mas, graças a Deus, que pôs o mesmo cuidado sincero no coração de Tito por vós.

v. 17 Porque, de fato, ele aceitou a exortação; mas sendo muito prestativo, voluntariamente partiu para vós.

Tito se dispôs voluntariamente a voltar aos coríntios para supervisionar a coleta. Partiu para vós é uma referência ao papel de Tito como portador da carta de 2 Coríntios.

[2 Coríntios 8:18] Será Lucas?

v. 18 E nós enviamos com ele o irmão, cujo louvor no evangelho está presente em todas as igrejas;

Não foi dito o nome do irmão, e nós enviamos com ele, mas vários intérpretes entendem que tenha sido Lucas.

[2 Coríntios 8:19] “Nós”

v. 19 e não só isto, mas foi também escolhido pelas igrejas para viajar conosco nesta graça, que é ministrada por nós para glória do mesmo Senhor, e declaração de sua mente disposta;

As congregações devem se envolver nas decisões da liderança. Atos 20:4 lista todos os mensageiros das igrejas que iriam acompanhar Paulo com esta graça. Atos 20:5 inclui Lucas neste grupo através da palavra “nós”.

[2 Coríntios 8:20-21] Honestidade para Deus e para os homens

v. 20 evitando isto, que algum homem nos culpe por esta abundância, que é ministrada por nós;

v. 21 porque temos em mente as coisas honestas não só à vista do Senhor, mas também à vista dos homens.

Desde o início do cristianismo, a preocupação cuidadosa com a integridade no lidar com dinheiro foi importante. À vista dos homens denota pública prestação de contas.

[2 Coríntios 8:22] O “irmão”

v. 22 E nós enviamos com ele nosso irmão, o qual muitas vezes já provamos ser diligente em muitas coisas, mas agora muito mais diligente, pela grande confiança que eu tenho em vós.

Tal como o irmão do v. 18, também não foi dito o nome deste irmão, mas ele foi louvado.

[2 Coríntios 8:23] Os mensageiros

v. 23 Se qualquer um inquirir de Tito, ele é meu companheiro e colaborador, para convosco; ou se os nossos irmãos forem inquiridos, eles são os mensageiros das igrejas e a glória de Cristo.

Sobre companheiro e colaborador, ver nota em 2Co 2:12-13 para mais informações acerca das credenciais de Tito. Os mensageiros das igrejas eram, literalmente, “apóstolos”.

Apenas aqueles que foram selecionados pelas igrejas [v. 19] poderiam cumprir esta função de maneira adequada.

Assim como o evangelho manifesta o esplendor de Cristo [ver nota em 2Co 4:4], assim também as vidas transformadas pelo evangelho.

[2 Coríntios 8:24] Honrem a eles

v. 24 Portanto, mostrai-lhes, e perante as igrejas, a prova do vosso amor e da nossa glória em seu favor.

Este versículo é outro apelo para que os cristãos de Corinto terminassem a oferta [ver nota no v. 7].

Conclusão

Concluindo esse estudo, há um contexto em nosso país, algumas denominações desenvolveram um estranho hábito de motivar as pessoas a ofertar com base naquilo que elas podem receber, e em muitos casos, as pessoas são motivadas a ofertar muito acima daquilo que podem, sendo influenciadas a acreditar que Deus a recompensará a através de sua fé e dará o benefício tão desejado.

Por isso, muitos param de contribuir financeiramente com a obra, ao se sentirem enganados e explorados. Contudo, lendo esse capítulo, vemos o apóstolo abordar o assunto de maneira clara e equilibrada.

A receita da Igreja é tratada com muita transparência e por pessoas de confiança, não havendo qualquer tipo de obscuridade na sua administração.

Isso, hoje, nos estimula e ensina, como Igreja e como ovelhas de um Pastor que vê tudo, a estarmos atentos as motivações dos nossos líderes no que se refere às finanças e na maneira como eles administram as ofertas que são entregues na Casa de Deus.

Uma obra precisa de colaboradores, muitos precisam ser alcançados e uma igreja sadia é onde a ovelha gera outra ovelha, e cuida dela.

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Neste capítulo de 2 Coríntios 7 estudo, veremos que Paulo os exortará para que eles se santifiquem, em todo o tempo, porque as inúmeras promessas de Deus só poderiam ser recebidas por eles mediante o temor e a santificação.

Destaque a chegada de Tito, pois sua presença aliviou e descansou o coração de Paulo, que enfrentava conflitos internos e externos e Deus o usou a favor do apóstolo.

Paulo também falará sobre a tristeza daquela igreja causada pela primeira carta que enviou. Ao invés de se lamentar, ele revelará alegria e satisfação, pois o efeito foi o arrependimento. Glória a Deus!

2 Coríntios 7 estudo: Contexto histórico

Paulo acabou nos apresentar como cooperadores de Deus, dizendo que trabalhamos com Ele e por Ele. O apóstolo disse que adversidades e perseguições devem ser suportadas por amor a Cristo, deixando claro que, embora sejam difíceis, elas tem um valor inestimável aos olhos de Deus.

Ele aconselha também a estarem puros, santos, a abandonar o julgo desigual com infiéis e a se separarem do que não agrada a Deus, só assim obterão favor e acessarão as promessas preparadas para eles.

[2 Coríntios 7:1] Aperfeiçoamento da santidade

v. 1 Tendo, portanto, amados, essas promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.

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A expressão amados é uma declaração do forte afeto que Paulo tinha por estes cristãos, apesar das lágrimas que lhe causaram.

Purifiquemo-nos não é uma referência ao batismo cristão, e sim à purificação espiritual diária que os crentes devem experimentar [Jo 13:10]. Aperfeiçoando a santidade indica que o crescimento em santidade não é opcional.

O cristão deve se tornar o mais maduro e semelhante a Cristo que puder nesta vida, mas esta obra só será de fato concluída no dia de Cristo [Fp 1:6]. Sobre temor de Deus, ver nota em 2Co 5:11-12.

[2 Coríntios 7:2-3] Tratando bem

v. 2 Recebei-nos; a nenhum homem injustiçamos, a nenhum homem corrompemos, a nenhum homem defraudamos.

v. 3 Eu não falo isto para vossa condenação; porque eu havia dito antes que estais em nossos corações para morrer e viver convosco.

Os falsos apóstolos persuadiram alguns dos coríntios de que Paulo os prejudicara, causara-lhes dano e os explorara.

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O apóstolo negou essas acusações energicamente. Paulo acreditava que ele e os coríntios tinham destinos comuns.

[2 Coríntios 7:4] O ministério não foi em vão

v. 4 Grande é a minha ousadia no falar convosco; grande é a minha alegria em vós; estou cheio de conforto; transbordo de alegria em todas as nossas tribulações.

Paulo irrompeu em uma exuberante expressão de gratidão pelo sucesso da missão de Tito em Corinto. O ministério de Paulo entre os coríntios não tinha sido em vão; no final, provou ter sido bem-sucedido.

[2 Coríntios 7:5] As dificuldades na Macedônia

v. 5 Porque, quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve descanso; mas fomos atribulados por todo lado: por fora lutas, por dentro temores.

Sobre Macedônia, ver notas em 2Co 1:15-16. Paulo voltou a narrar suas viagens. Ele havia plantado igrejas em Filipos e Tessalônica, cidades proeminentes na Macedônia.

Suas lutas e temores não eram apenas por causa da pressão diária do ministério, mas principalmente pela sua angústia quanto ao estado dos cristãos de Corinto.

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[2 Coríntios 7:6-7] O consolo por meio de Tito

v. 6 Mas Deus, que consola aqueles que estão abatidos, nos confortou com a vinda de Tito;

v. 7 e não somente por sua vinda, mas também pela consolação com que foi confortado por vós, contando-nos os vossos desejos sinceros, o vosso pranto, a vossa mente fervorosa por mim, de maneira que me regozijei muito.

Deus usa agentes humanos para trazer conforto divino [2Co 1:3-7]. O consolo de Deus veio a Paulo por intermédio de Tito e das notícias do arrependimento dos coríntios.

[2 Coríntios 7:8] A carta produziu arrependimento

v. 8 Porque embora vos tenha entristecido com a minha carta, eu não me arrependo, mesmo se me arrependesse, por perceber que a mesma carta vos entristeceu, ainda que por pouco tempo.

A minha carta se refere à carta severa [atualmente perdida], escrita depois de 1Coríntios. Ver nota em 2Co 2:3-4.

[2 Coríntios 7:11] A tristeza que quebranta

v. 11 Porque isto mesmo que, segundo Deus, vos entristeceu, quanto cuidado vos produziu; sim, que apologia, sim, que indignação, sim, que temor, sim, que desejo veemente, sim, que zelo, sim, que vingança! Em todas as coisas provastes ser inocentes nesta questão.

Paulo lembrou os coríntios da ocasião específica, relatada por Tito a ele, em que a tristeza vinda de Deus finalmente quebrantou a congregação.

[2 Coríntios 7:12] Por amor e cuidado

v. 12 Portanto, embora eu tenha escrito a vós, o fiz não por causa do que errou, nem por causa do que foi tratado injustamente, mas para que o nosso cuidado por vós pudesse ser manifesto diante de Deus.

Sobre escrito, ver nota no v. 8. Paulo estava mais preocupado com seu relacionamento com os coríntios [como de discípulos para com seu pai espiritual; ver nota em 2Co 11:2-3] do que com o causador do problema.

[2 Coríntios 7:13-15] Mudança de coração

v. 13 Portanto, fomos confortados pelo vosso conforto. Sim, e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi renovado por vós todos.

v. 14 Porque, se nalguma coisa me gloriei de vós para com ele, não me envergonho; mas, como todas as coisas que eu falei de vós foram verdadeiras, assim também se confirmou como verdadeiro aquilo de que nos gloriamos de vós diante de Tito.

v. 15 E o seu afeto interior é mais abundante para convosco, ao lembrar-se da obediência de todos vós, e de como o recebestes com temor e tremor.

Os v. 5-12 descrevem o efeito da mudança de coração dos coríntios em relação a Paulo. Estes versículos relatam o efeito desta transformação em Tito.

Paulo predisse que cedo ou tarde os coríntios iriam se arrepender, e Tito ficou cheio de alegria quando isso se tornou verdade.

Conclusão

Encerrando mais um capítulo, Paulo mais uma vez expressa todo o seu amor e apreço pela igreja de Corinto, por seus filhos na fé.

Assim também é o papel do Espírito em nossas vidas, o mesmo que inspirou o apóstolo a escrever essas palavras, é o mesmo que arde em nossos corações hoje ao lermos as mesmas.

Ter uma vida santa não é nunca pecar, pois isso é impossível, a palavra diz que não há um justo sequer, todos pecamos, e se dissermos que não temos pecado, pecamos porque mentimos.

Um vida santa é sempre se limpar, é sempre buscar o arrependimento, é sempre mudar de direção, é sempre crer que Jesus é o advogado e que Ele já levou sobre si, na cruz, todos os nossos pecados, cometidos e futuros.

Ao escrever a primeira carta aos Coríntios, Paulo foi duro e procurou mostrar que o amor de Deus não é só misericórdia, mas justiça.

O que ao expor um pecado ao amor de Deus, ele esperava o fruto dessa atitude, o arrependimento verdadeiro, que traz a mudança do coração, mesmo em meio a tristeza, o Senhor trabalhará e restaurará o que foi quebrado, e foi exatamente isso que aconteceu na comunidade de Corinto, um quebrantamento, uma tristeza e uma mudança de atitude, o que alegrou o coração de Paulo, além da presença de seu amigo Tito, ao qual Deus usou para trazer descanso e alívio a ele. Existem amigos mais chegados do irmãos, amém?

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Neste capítulo de 2 Coríntios 6 estudo, Paulo nos apresentará como cooperadores do Reino de Deus, dirá que trabalhamos juntos a Deus. Trabalhamos com Ele e por Ele.

Por isso, o apóstolo apresentará quais as adversidades e perseguições suporta por amor a Cristo. Mas deixará claro que, embora enfrente todas elas, garante aos irmãos que as suportem, por causa de seu valor inestimável.

Encerrando, ele aconselhará os Coríntios a estarem puros, santos, a abandonar o julgo desigual com infiéis e a abandonar práticas mundanas, ambientes mundanos e muitas vezes pessoas mundanas.

2 Coríntios 6 estudo: Contexto histórico

Acompanhamos Paulo falar sobre a habitação terrena e a casa eterna, isto o corpo humano e o espiritual. Ele aborda esse tema para falar que enquanto estamos aqui estamos “longe” do Senhor, mas em breve essa distância será retirada.

Por isso, devemos viver pela fé. Os nossos olhos devem ser postos em Deus. Se fizermos isso a nossa vida será dirigida pela vontade de Deus estaremos prontos para o tribunal de Jesus Cristo.

[2 Coríntios 6:1] Colaboradores do Reino

v. 1 Então nós, como colaboradores dele, rogamo-vos também para que não recebais a graça de Deus em vão.

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Receber o apostolado de Paulo como algo genuíno envolvia acolher como verdade seu evangelho da graça de Deus.

A expressão em vão pode ser uma referência ao

  1. Distanciamento de uma profissão de fé que era apenas aparente, e não verdadeira, e assim ir para a eternidade longe de Cristo [1Jo 2:19] ou
  2. Não desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo nem fazer boas obras por ter uma vida de apostasia e, assim, ter suas obras queimadas quando Cristo as julgar [1Co 3:12-14].

[2 Coríntios 6:2] Eu tenho ouvido e socorrido

v. 2 [Porque ele diz: Em tempo aceitável tenho ouvido, e em dia de salvação tenho socorrido. Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação].

O contexto maior de ls 49:8 era a restauração de Deus, que finalmente viria a Israel, o povo do pacto. A citação de Paulo mostra que ele acreditava que esse tempo chegou agora, com a encarnação, morte e ressurreição de Cristo.

As expressões agora e dia de salvação se referem de maneira geral ao tempo entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.

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Em particular, elas se referem ao momento em que uma pessoa ouve as boas-novas: não deve haver demora em responder.

[2 Coríntios 6:3] Sem ocasião de tropeço

v. 3 Não dando em nada ocasião de tropeço, para que o ministério não seja culpado;

A expressão não dando em nada ocasião de tropeço é uma referência ao caráter e às ações de Paulo, abertos para quem quisesse ver. O ministério da reconciliação compensava todas as dificuldades que Paulo suportou.

A lista dos v. 4-13 não é uma autor recomendação [como a dos falsos mestres em 2Co 3:1], e sim um panorama das ações de Paulo como ministro designado por Deus, provando o caráter e a origem de seu ministério.

[2 Coríntios 6:4-5] Os sofrimentos por Cristo

v. 4 Mas, em todas as coisas, aprovando-nos como ministros de Deus, na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,

v. 5 nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,

O livro de Atos relata casos específicos do sofrimento de Paulo. Esta parte da lista inclui experiências fisicamente dolorosas.

De uma perspectiva humana, estas experiências foram inúteis e desnecessárias – a menos que o evangelho seja verdade.

[2 Coríntios 6:6-7] A recompensa

v. 6 na pureza, no conhecimento, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido,

v. 7 na palavra da verdade, no poder de Deus, pela armadura da justiça, à direita e à esquerda,

Esta parte da lista focaliza traços do caráter e realidades espirituais percebidas apenas com os olhos da fé. Sobre armadura da justiça, ver Ef 6:10-20 para uma discussão completa acerca da armadura espiritual.

[2 Coríntios 6:8-10] Tudo vem de Deus

v. 8 por meio da honra e da desonra, por meio da má fama e da boa fama; como enganadores, porém verdadeiros;

v. 9 como desconhecidos, porém bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos;

v. 10 como tristes, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e todavia possuindo todas as coisas.

Estes versículos afirmam o paradoxo do verdadeiro ministério cristão melhor do que quaisquer outros. Paulo registrou nove contrastes entre a fragilidade humana e a evidência do poder de Deus [ver notas em 2Co 4:8-9].

[2 Coríntios 6:11] Ó vós, Coríntios

v. 11 Ó vós Coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está ampliado.

A vida e o ensino de Paulo eram um livro aberto. Ele não tinha intenções ocultas.

[2 Coríntios 6:12-13] O amor sufocado

v. 12 Vós não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nas vossas próprias entranhas.

v. 13 Ora, em recompensa disto, [eu falo como a meus filhos] sejais vós também dilatados.

Paulo notou que o problema no relacionamento vinha dos coríntios. Os falsos mestres sufocaram o amor dos coríntios por ele.

Paulo desejava que eles fossem abertos e amorosos para com ele assim como o apóstolo fora para com eles, isto é, como um pai para com filhos desobedientes.

[2 Coríntios 6:14] Julgo desigual

v. 14 Não estejais unidos em jugo desigual com incrédulos, pois que companheirismo tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?

Jugo desigual com incrédulos se refere aos falsos apóstolos, a quem Paulo considerava servos de Satanás. A linguagem original retrata dois animais diferentes arando um campo sob um mesmo jugo [Dt 22:10].

Em circunstâncias assim não é possível alcançar o objetivo. “Parceria originalmente é traduzida como “comunhão”.

Paulo enfatizou a incompatibilidade espiritual ressaltando a impossibilidade de existir luz e trevas ao mesmo tempo e, no v. 15, a impossibilidade de Cristo e Satanás serem amigos.

[2 Coríntios 6:15] Não pode haver mistura

v. 15 E que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o infiel?

Belial é um termo hebraico encontrado na expressão do Antigo Testamento, “filhos de Belial”.

[2 Coríntios 6:16] Templos do Deus vivo

v. 16 E que acordo tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivo, como Deus disse: Eu habitarei neles e andarei entre eles; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

Templo do Deus vivo aponta para a existência conjunta da congregação local [ou do corpo de Cristo como um todo], e não para a existência individual [para isso, ver 1Co 6:19]. Paulo tinha em mente os cristãos, e não edifícios literais [1Pe 2:5].

[2 Coríntios 6:17-18] Saiam do meio deles

v. 17 Portanto, saí do meio deles, e separai-vos, diz o Senhor. E não toqueis em coisa imunda, e eu vos receberei;

v. 18 e serei Pai para vós, e vós sereis meus filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.

Estes versículos reúnem alguns textos do Antigo Testamento. O v. 16 aparece pela primeira vez em Lv 26:12 sendo repetido em Jr 31:33.

Trata-se da promessa de Deus de estar presente junto a Seu povo do pacto, que agora se cumpriu em o novo pacto instituído por Cristo [Hb 8:7-13].

O v. 17 cita Is 52:11, referindo-se à santidade futura de Israel, quando o povo será restaurado a favor do Senhor.

O v. 18 aparece pela primeira vez em 2Sm 7:14, na promessa do pacto de Deus a Davi, mas é repetido em Is 43:6. Nestas passagens, o Senhor prometeu um relacionamento familiar com Seu povo.

Conclusão

Concluindo, que capítulo, como Paulo se preocupa com seus filhos em Corinto, e como nos deixa pérolas de sabedoria através de suas cartas.

Aprendemos aqui que, mesmo em meio a tribulações, Paulo nunca se deixou levar por outras doutrinas mas seguiu firme no que Cristo lhe revelou até o fim.

Assim como os sofrimentos do Mestre caíram sobre ele, também caíram as recompensas e o poder, vindos da parte de Deus, através de seu Espírito Santo que, como Jesus prometeu, nos consola, convence, perdoa e capacita.

Ele é a melhor companhia, ele é o nosso amigo fiel, o paracleto, o companheiro, não precisamos de doutrinas que afaguem nosso ego, nossos erros, devemos nos afastar daquilo que nos separa de Deus, que é o pecado.

Não há como haver amizade entre luz e trevas, entre o pecado e a santidade, entre o mundo e o reino de Deus. Façamos uma escolha!

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Neste capítulo de 2 Coríntios 5 estudo, Paulo falará sobre a habitação terrena e a casa eterna, isto é, o corpo humano e o espiritual.

Ele abordará este tema para ensinar que, enquanto estamos aqui estamos “longe” do Senhor, em breve essa distância será retirada.

Devemos, então, viver pela fé e que nossos olhos devem ser postos em Deus em todo tempo, sem desanimar.

Se fizermos isso, nossa vida será dirigida pela vontade de Deus e estaremos prontos para o tribunal de Jesus, na sua volta.

2 Coríntios 5 estudo: Contexto histórico

Vimos que Paulo ensinou sobre quem não entende a Palavra de Deus, aqueles que não creem nela. Esta é atuação do diabo, impedir o entendimento dos incrédulos.

Paulo reconhece também que em seu ministério, os frutos são resultados do Espírito que atua nele e que ele tem pago um preço por isso, o morrer de Cristo.

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As lutas, as tribulações e as adversidades são todos frutos de uma relação com Deus, e que os sofrimentos da Terra não serão capazes de superar a glória que nos aguarda, devemos então manter os olhos no que é eterno, e não no que é passageiro.

2 Coríntios 5:1-10

Esta seção, talvez motivada por Paulo ter estado recentemente à beira da morte [1:8-9], contém o ensino mais extenso das Escrituras sobre o “estado intermediário”, isto “é, a condição dos cristãos entre a morte do corpo e sua” ressurreição.

[2 Coríntios 5:1] Casa terrena e casa eterna

v. 1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se dissolver, nós temos um edifício, uma casa eterna nos céus, não feita por mãos, mas por Deus.

Paulo comparou nossa existência no corpo a viver em habitação temporária [casa terrestre], e o corpo ressurreto, a um palácio ou outro edifício grandioso.

O autor da carta aos Hebreus também comparou o céu à “uma cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus” [Hb 11:10].

[2 Coríntios 5:2] Revestidos do que é do céu

v. 2 Pois nisto gememos ardentemente, desejando ser revestidos da nossa casa que é do céu;

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Sobre gememos, ver 2Co 1:8 para exemplos do sofrimento de Paulo. A ressurreição será semelhante a vestir roupas novas [ser revestidos da nossa casa].

[2 Coríntios 5:3] Achados nus

v. 3 se é que, estando vestidos, não formos achados nus.

A palavra nus é uma referência a estar sem corpo. Uma alma ou espírito humano separado da existência corpórea – considerado um estado desejável em alguns sistemas religiosos – nunca foi considerado algo desejável nas Escrituras. Paulo compartilhava esta visão.

[2 Coríntios 5:4] Mortalidade engolida pela vida

v. 4 Porque nós que estamos neste tabernáculo gememos, sendo sobrecarregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que a mortalidade seja engolida pela vida.

A preferência de Paulo era o estado final do corpo ressurreto, e não a condição intermediária e aparentemente,” sem corpo do cristão morto.

[2 Coríntios 5:5] Foi Deus

v. 5 Ora, quem nos moldou para si mesmo foi Deus, que também nos tem dado o penhor do Espírito.

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A vida na ressurreição é impossível sem o devido preparo. Este versículo enfatiza a soberania de Deus. Sobre o penhor do Espírito, ver Ef 1:14 para os outros casos de “penhor” nas páginas do novo testamento, sempre ligados com o Espírito.

O começo da salvação é receber a pessoa de Deus [o Espírito]; o objetivo da salvação é desfrutar a pessoa de Deus por completo e para sempre [Ap 22:4].

[2 Coríntios 5:15] Morreu por todos

v. 15 e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam daqui em diante para si, mas para aquele que morreu por eles e ressuscitou.

A expressão para que os que vivem se refere aos cristãos, que agora estão espiritualmente vivos [Ef 2:4-6]. O ministério de morte e ressurreição de Cristo se tornou padrão para o ministério de morte e vida nova do cristão. Pessoalmente, Paulo também era exemplo nisso.

[2 Coríntios 5:16] O conhecemos segundo a carne

v. 16 Portanto, daqui por diante, sabemos que não somos homens segundo a carne. Sim, embora tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos mais.

A expressão segundo a carne é uma boa tradução do texto grego. Em uma situação, sempre há duas perspectivas conflitantes: a natural e a divina.

Uma visão natural de Cristo levou a Sua crucificação e à perseguição de Paulo aos seguidores de Jesus. Depois que a luz da revelação divina raiou sobre o apóstolo no caminho de Damasco, ele já não o considerou mais [Atos 9].

[2 Coríntios 5:17-18] Eis que tudo novo se fez

v. 17 Portanto, se algum homem está em Cristo, ele é uma nova criatura; as coisas velhas são passadas; eis que todas as coisas se tornaram novas.

v. 18 E todas as coisas são de Deus, o qual nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação;

As palavras em Cristo indicam estar em união com Ele. A verdadeira conversão dá início à transformação de vida, mas não reformando a velha natureza.

O Espírito que habita em nós cria vida divina nos cristãos [Rm 8:8-10], permitindo uma vida de coisas novas.

Outras passagens do Novo Testamento comunicam esta verdade utilizando expressões como “nascer de novo” e “regeneração” [Jo 3:3-8], Aqueles que eram inimigos de Deus são agora amigos do Senhor pelo fato de estarem em reconciliação com Ele.

A ira de Deus contra o pecado foi satisfeita na morte de Seu Filho. Os pecadores – que costumavam colocar seus próprios interesses acima da glória de Deus [Rm 1:21] – foram levados a considerar o Senhor seu maior tesouro [2Co 4:6].

O ministério da reconciliação – ser um agente destas boas-novas – era a responsabilidade especial de Paulo, mas esta tarefa também pertence a todos que receberam este ministério.

[2 Coríntios 5:19-21] Embaixadores de Cristo

v. 19 a saber, Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando as suas transgressões, e confiou em nós a palavra da reconciliação.

v. 20 Ora, então somos embaixadores de Cristo, como se Deus suplicasse por nós. Nós oramos, em nome de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.

v. 21 Porque aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que fôssemos feitos justiça de Deus nele.

O que Cristo fez, Deus também o fez. A morte de Cristo afetou principalmente o mundo, isto é, os homens pecadores [e não os seres malignos sobrenaturais, para os quais Deus não proveu reconciliação].

A morte de Cristo preserva a justiça de Deus. As transgressões foram colocadas sobre àquele que não conheceu pecado.

Em troca, a justiça de Deus foi creditada [imputada] a todos que estão nele. A palavra da reconciliação só é conhecida por outros quando os embaixadores de Cristo a difundem.

A Grande Comissão é responsabilidade de seres humanos reconciliados, e não dos anjos [Mt 28:18-20].

Conclusão

Concluindo nosso estudo de 2 Coríntios 5, percebemos que o apóstolo Paulo ensina que vivemos em uma habitação temporária e por mais que as coisas deem errado por aqui, permanecemos confiantes em Cristo no que virá. E por quê?

Porque a nossa vida começa realmente quando nos encontrarmos com o Senhor na eternidade. Até lá, devemos viver pela fé, não pelo que podemos ver.

Devemos parar de focar no que dá ou no que deu errado e focar em viver a maravilhosa graça de Deus diária, através das lentes da sua palavra, pois a qualquer momento a trombeta pode soar para nós e a partir daí, estaremos com o Senhor para sempre.

O maior objetivo deve ser não ter uma vida com resultados humanos excelentes aqui, mas viver como cidadãos do Reino, como herdeiros da vida eterna.

O propósito deste capítulo não é que nós vivamos como se nada importasse nesse tempo na terra, mas sim que olhemos com a perspectiva de que, por mais difíceis que as coisas sejam aqui, em algum momento, vai passar. Por isso, o foco deve ser Jesus! Amém!

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Neste capítulo de 2 Coríntios 4 estudo, Paulo falará sobre quem não entende ou não crê na Palavra de Deus, atribuindo este efeito a atuação do deus desta era, o diabo, bloqueando o entendimento dos incrédulos.

Ele reconhece que os maravilhosos frutos de seu ministério são resultados do Espírito que atua nele, contudo, ele tem pago um preço por isso, trazendo sobre si o morrer de Jesus.

Lutas, tribulações e adversidades são fruto do relacionamento com Deus, embora essa “leve e momentânea tribulação” produza uma glória vindoura que os sofrimentos da Terra não serão capazes de superar, então Paulo dirá a todos que coloquem os seus olhos no que é eterno.

2 Coríntios 4 estudo: Contexto histórico

Em 2 Coríntios 3, Paulo disse que os fiéis de Corinto são suas cartas de recomendação, cartas vivas escritas no coração dele.

Diante disso, ele falou e revelou qual o segredo do sucesso ministerial: a capacitação que vem de Deus e a vivificação do Espírito, mostrando que o ministério espiritual é muito superior ao ministério da Lei, porque o ministério do Espírito inspira total liberdade.

2 Coríntios 4:1-6

Por extensão, os pronomes da primeira pessoa do plural nesta seção podem ser aplicados a todos os verdadeiros ministros do evangelho [não apenas ao clero profissional, mas a todos os cristãos indistintamente].

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[2 Coríntios 4:1] Misericórdia de Deus

v. 1 Portanto, vendo que temos este ministério, como nós temos recebido misericórdia, não desfalecemos;

O verdadeiro ministério procede somente da misericórdia imerecida de Deus; por isso, Paulo acrescentou a ele a força para perseverar mesmo em meio a oposição.

[2 Coríntios 4:2] Astúcia e manipulação

v. 2 mas, tendo renunciado às coisas escondidas por desonestidade, não andamos em astúcia, nem manipulamos a palavra de Deus enganosamente; mas, pela manifestação da verdade nos recomendamos à consciência de todo o homem, à vista de Deus.

É possível que os falsos apóstolos tenham ajudado os coríntios a se desencaminhar fingindo possuir “informações confidenciais”, assim como Jezabel, que corrompeu os cristãos de Tiatira com “as profundezas de Satanás” [Ap 2:24].

Os falsos mestres são reconhecidos por terem a motivação errada [astúcia] e a mensagem errada [manipulamos].

Os verdadeiros mestres são reconhecidos pela verdadeira motivação e pela “fé que uma vez foi entregue aos santos” [Jd 3].

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Não existem níveis secretos de verdade reservados apenas para os que foram iniciados em seus segredos.

[2 Coríntios 4:3] Evangelho escondido

v. 3 Mas, se o nosso evangelho está escondido, está escondido para aqueles que estão perdidos;

Sobre evangelho está escondido, ver nota em 2Co 3:15. A referência de Paulo aqui é a qualquer indivíduo [gentio ou judeu] que não atende à proclamação do evangelho.

[2 Coríntios 4:4] Cegueira de satanás

v. 4 nos quais o deus deste mundo cegou as mentes daqueles que não creem, para que a luz do glorioso evangelho de Cristo, que é a imagem de Deus, não brilhe para eles.

Satanás tem o papel de manter as pessoas longe de Cristo e do evangelho, mesmo que elas sejam responsáveis por suas próprias almas e não possam culpar o diabo.

Além disso, o Maligno não pode impedir que a luz do evangelho brilhe. Sem a capacitação de Deus, um pecador “enxerga o evangelho tanto quanto um cego consegue ver o sol.

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O fundamento e o objetivo do evangelho são que o esplendor glorioso de Cristo sejam manifestos. Os pecadores são convertidos a fim de que possam admirar e amar Jesus.

[2 Coríntios 4:5] Pregamos Cristo Jesus

v. 5 Porque não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e a nós mesmos vossos servos por causa de Jesus.

As palavras Senhor e servos demonstram uma relação recíproca, mas neste versículo Paulo está focado em seu serviço a Cristo ao servir outros cristãos.

[2 Coríntios 4:6] Plano de Deus

v. 6 Porque Deus, que ordenou que a luz brilhasse das trevas, brilhou em nossos corações, para dar a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo.

A criação original da luz a partir das trevas [Gn 1:3] proveu o paradigma para a recriação de Deus de luz espiritual no pecador [2Co 5:17]. A iniciativa que a luz brilhasse é do Senhor.

Sobre conhecimento da glória de Deus, comparar com nota no v. 4. A “luz” dada por Deus resulta na resposta humana ao “evangelho/conhecimento”, que por sua vez resulta na admiração da “glória de Cristo/glória de Deus”.

Junto com a declaração do v. 4 de que Ele é “a imagem de Deus”, as palavras na face de Jesus Cristo são um forte testemunho de que Paulo cria na divindade de Cristo, em cuja face a glória de Deus é manifesta por completo [Jo 1:14].

[2 Coríntios 4:7] Vasos de barro

v. 7 temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.

Tesouro é a glória imarcescível que acompanha o novo pacto. O poder de fazer isso acontecer é exclusivo de Deus.

Vasos de barro é uma metáfora para o corpo humano, frágil e mortal. Às vezes, quanto mais humilde o recipiente, mais glorioso parece seu conteúdo.

[2 Coríntios 4:8-9] A fragilidade humana

v. 8 Nós somos atribulados por todo lado, contudo não angustiados; nós ficamos perplexos, mas não em desespero;

v. 9 perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos;

Estes versículos contêm quatro pares de opostos. O primeiro elemento de cada par caracteriza a fragilidade humana, principalmente os seres humanos a serviço de Deus. O segundo elemento prova o poder de Deus.

[2 Coríntios 4:10-11] Vida de Jesus manifesta

v. 10 sempre carregando no corpo a morte do Senhor Jesus, para que a vida também de Jesus possa ser manifesta em nosso corpo.

v. 11 Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus possa ser manifestada em nossa carne mortal.

Em Sua humanidade, Jesus estava sujeito à morte; pelo poder de Deus, Ele foi exaltado à vida ressurreta.

Paulo [e, de fato, todos os santos] seguiu o exemplo de Jesus, embora para o apóstolo a vida ressurreta já tenha sido manifesta em nosso corpo. Ver Ef 2:4-6, onde se diz que os cristãos já estão vivos, ressurretos e assentados com Cristo.

[2 Coríntios 4:12] Morte e vida

v. 12 De modo que a morte trabalha em nós, mas a vida em vós.

As tribulações de Paulo como ministro fizeram com que ele acabasse experimentando a morte corporal de um mártir; no entanto, seus sofrimentos foram usados para trazer vida espiritual aos coríntios.

[2 Coríntios 4:13] Cri e falei

v. 13 Tendo nós o mesmo espírito de fé, conforme está escrito: Eu cri e por isso falei; nós também cremos, e por isso falamos;

O texto hebraico de Sl 116:10 é, “Cri, portanto falei: Fui grandemente afligido”. Paulo citou a Septuaginta [versão grega]. O ponto principal é que a confiança no Senhor motiva o homem a agir.

[2 Coríntios 4:14] Ressurreição em Cristo

v. 14 sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará por Jesus, e nos apresentará convosco.

Na volta de Cristo, Deus irá ressuscitar os cristãos. Deve-se diferenciar isso da nova vida espiritual que Paulo já desfrutava ainda em vida no corpo [v. 10-11].

As palavras nos… convosco mostra que a ressurreição dos santos não é individual. Ver 2 Co 11:2 para o outro caso do verbo apresentará em 2 Coríntios, o qual também enfatiza a natureza conjunta da igreja [como noiva].

[2 Coríntios 4:15] Abundante graça

v. 15 Porque todas as coisas são por causa de vós, para que a abundante graça possa por meio da ação de graças de muitos, aumentar para a glória de Deus.

Sobre a glória de Deus, ver notas nos v. 4 e 6.

[2 Coríntios 4:16] Renovado dia a dia

v. 16 Por causa disso, nós não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior pereça, contudo o homem interior é renovado dia a dia.

As palavras não desfalecemos são repetidas do v. 1. Entre estas duas afirmações, Paulo explica o motivo de não ter sido derrotado mesmo em circunstâncias extremamente negativas. O apóstolo é exemplo para todos os cristãos.

[2 Coríntios 4:17-18] Peso eterno de glória

v. 17 Porque a nossa leve aflição, a qual é momentânea, opera por nós um extraordinário peso eterno de glória;

v. 18 não olhamos para as coisas que se veem, mas para as coisas que não se veem; porque as coisas que se veem são temporais, mas as coisas que não se veem são eternas.

Estes versículos contêm três pares de opostos que também contrastam os sofrimentos da fragilidade humana com as evidências do poder de Deus [ver nota nos v. 8-9].

Conclusão

Concluindo, vimos que de maneira astuta o Diabo age para roubar a semente da palavra de nosso coração. Sobre isso, Jesus falou de maneira muito clara na parábola do semeador.

Paulo então não adaptou a mensagem, com o intuito de que ela ficasse mais fácil ou atraísse mais pessoas a Jesus, ao contrário, não usou nenhum engano e nem a distorceu, anunciando o evangelho claro e expositivo. Esse é o nosso dever!

Há um tesouro dentro de cada um de nós, vasos de barro, seu maravilhoso Espírito Santo e a mensagem do evangelho de Cristo.

E mesmo em meio as muitas lutas e dificuldades da vida, devemos resistir às pressões, não desanimar, não perder o controle! E como faremos isso? Descansando nossa alma e entendimento no precioso nome de Jesus. Glória a Deus!

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Neste capítulo 2 Coríntios 3 estudo, Paulo começará dizendo que os fiéis de Corinto são suas cartas de recomendação, cartas vivas escritas no coração dele.

Diante disso, ele revelará qual o segredo do sucesso ministerial: a capacitação que vem de Deus e a vivificação do Espírito.

Paulo mostrará que o ministério espiritual é muito superior ao ministério da Lei, porque o ministério do Espírito inspira total liberdade.

2 Coríntios 3 estudo: Contexto histórico

Paulo declara seu amor pelos Coríntios e a sua intenção, que não é de entristecê-los, querendo os ver sempre felizes, assim como ele.

Nos ensinou como lidar com aquele peca ou pecou, nos aconselhando a não renunciar ao perdão e a consolo do mesmo, antes cuidado em amor e esclarecendo que a decisão da igreja é aprovada por ele.

Diz que Deus lhe abriu uma grande porta e recorda a fidelidade de Deus, que sempre o conduziu vitoriosamente em Jesus, apesar de toda e qualquer circunstância.

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[2 Coríntios 3:1] Cartas de recomendação

v. 1 Começamos novamente a elogiar a nós mesmos? Ou nós precisamos, como alguns outros, de cartas de recomendação para vós, ou cartas de recomendação de vós?

Os falsos apóstolos que perturbaram os coríntios costumavam escrever cartas de recomendação. Paulo nunca achou necessário pedir recomendações, como deixam claro as duas respostas “não” [implícitas] às perguntas feitas neste versículo.

[2 Coríntios 3:2-3] Vós sois as cartas

v. 2 Vós sois a nossa carta escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens;

v. 3 porquanto vós sois manifestamente declarados para ser a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.

A transformação espiritual dos crentes coríntios era endosso suficiente para Paulo. Eles mesmos eram cartas espirituais, escritas pelo Espírito na tábua do coração de Paulo.

As letras literais, escritas com tinta em papel ou mesmo em tábuas de pedra, não se comparavam às vidas transformadas dos crentes.

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A referência a tábuas de pedra lembra os leitores dos Dez Mandamentos e do antigo pacto [ver nota Dt 9:9].

[2 Coríntios 3:4] Confiança de Cristo em Deus

v. 4 E tal confiança nós temos através de Cristo em Deus;

A confiança que Paulo descreve neste versículo não é uma arrogância autoconfiante muito menos uma falsa humildade.

[2 Coríntios 3:5] Suficientes em Deus

v. 5 não que sejamos suficientes por nós mesmos para pensar alguma coisa como de nós mesmos; mas a nossa suficiência é de Deus,

Não há capacitação para o verdadeiro ministério cristão que não venha de Deus. Este versículo responde a pergunta do final de 2Co 2:16.

[2 Coríntios 3:6] A letra mata, o Espírito, dá vida

v. 6 o qual também nos fez capazes de ser ministros do novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito dá vida.

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A palavra correspondente a ministros também é traduzida como “diáconos”, termo amplo que não se refere a uma classe profissional do clero muito menos a sacerdotes.

O novo testamento foi profetizado em Jr 31:31-33, estabelecido pela morte de Jesus em Lc 22:20 e ministrado por Paulo.

A letra mata se refere à lei do antigo pacto, que não se destinava a conceder a vida, mas apenas a revelar o pecado [Rm 7:7-12]. O Espírito usa a proclamação do evangelho e cria nova vida por meio da fé [Rm 8:10 – 2Co 10:17].

[2 Coríntios 3:7] A face de Moisés

v. 7 Mas se a ministração da morte, escrita e gravada em pedras, era gloriosa, de maneira que os filhos de Israel não podiam contemplar firmemente a face de Moisés, por causa da glória do seu semblante; cuja glória estava se acabando,

A ministração da morte se refere ao antigo pacto, feito no monte Sinai. Seu efeito era a condenação e a morte, e não justificação e vida. Isso não era culpa do antigo pacto, mas sim dos pecadores, incapazes de atender suas exigências.

Os Dez Mandamentos foram escritos e gravados em pedras [Êx 31:18]. Sendo Deus a fonte da lei, era justo que seu mediador humano tivesse algo da glória do Senhor.

[2 Coríntios 3:8-9] Mais gloriosa ainda

v. 8 como não será a ministração do Espírito mais gloriosa?

v. 9 Porque, se a ministração da condenação for gloriosa, muito mais a ministração da justiça excederá em glória.

As expressões ministração do Espírito e ministração da justiça se referem ao novo pacto, o resulta em justiça por meio do Espírito que habita em nós.

[2 Coríntios 3:10-11] Os pactos

v. 10 Porque até o que foi feito glorioso, a este respeito não tinha glória, em razão da glória que excede.

v. 11 Porque, se o que era transitório foi glorioso, muito mais o que permanece é glorioso.

Um contraste entre o antigo pacto e o novo pacto está no grau de glória ligado a cada concerto. Na ordem natural, a glória da lua [que desvanece todo mês] não é nada comparada ao sol, que nunca deixa de brilhar.

[2 Coríntios 3:13] O véu

v. 13 e não como Moisés, o qual colocou um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não pudessem olhar firmemente para o fim daquilo que é abolido;

Paulo concluiu que a principal finalidade do véu de Moisés era evitar que os israelitas percebessem que a glória do antigo pacto estava desvanecendo. A lei foi planejada por Deus com uma tendência embutida para cair em desuso [Gl 3:24-25].

[2 Coríntios 3:14] Aniquilado em Cristo

v. 14 mas suas mentes estavam cegas; porque até este dia permanece o mesmo véu encoberto na leitura do velho testamento; véu o qual está aniquilado em Cristo.

Outra finalidade de um véu é impedir que a pessoa velada veja o que está do lado de fora. Paulo quer dizer que os judeus do primeiro século que não creram no evangelho eram incapazes de perceber a natureza temporária e desvanecente do velho testamento, mesmo ao lerem suas Escrituras.

[2 Coríntios 3:15-16] O véu será retirado

v. 15 Mas até hoje, quando Moisés é lido, o véu está sobre o coração deles.

v. 16 Mesmo assim, quando se converterem ao Senhor, o véu será retirado.

A expressão um véu cobre os seus corações não se refere a um véu literal, e sim a um prejuízo espiritual.

Uma das grandes dificuldades que historicamente os judeus têm de aceitar o convite gracioso de Jesus como Messias é admitir que Ele superou o antigo desvanecente pacto. As palavras o véu é retirado se refere à obra soberana de Deus.

[2 Coríntios 3:17] O Espírito traz liberdade

v. 17 Ora, o Senhor é o Espírito, e onde o Espírito do Senhor está, aí está a liberdade.

Este é um importante texto trinitariano enfatizando a relação íntima entre o Filho e o Espírito. Em 2Co  8:9, o “Espírito de Deus” e o “Espírito de Cristo” parecem ser intercambiáveis.

[2 Coríntios 3:18] Glória em glória

v. 18 Mas todos nós, com a face descoberta, contemplando como em um espelho a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, como pelo Espírito do Senhor.

Paulo incluiu todos os cristãos na frase com a face descoberta, cuja glória, uma vez iniciada no novo pacto, nunca desvanece.

A glória [na terra, em regeneração, justificação e santificação] vai ficando cada vez maior [no céu, em glorificação].

Conclusão

Terminando, após a experiência no alto do monte Sinai, Moisés desce com a face resplandecendo, mas após ministrar a vontade do Senhor, ele encobre o rosto com o véu, com o objetivo de que os israelitas não fiquem desconfortáveis com o fato.

Por outro lado, Paulo começa citando o que aconteceu e testemunha que, ao contrário de lá, devemos contemplar a glória de Deus e revelá-la ao mundo através de nossas vidas.

Mas, só teremos conhecimento real da glória de Deus, quando nos relacionarmos com Ele, por meio de Jesus, e nessa relação, não há necessidade de encobrir-se, de envergonhar-se, devemos declarar com ousadia quem é Jesus à medida que o Espírito nos torna mais parecidos com ele. Glória a Deus!

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Neste capítulo de 2 Coríntios 2 estudo, Paulo declarará o seu amor pelos Coríntios e revelará que a sua intenção não é entristecê-los, mas ao contrário, ele os queria ver felizes, assim como ele.

Ele orientará sobre como lidar com aquele que caiu em pecado, os aconselhando a não renunciar ao perdão e a consolação, esclarecendo que a decisão da igreja seria aprovada por ele.

E encerrará dizendo que Deus lhe abriu porta importante, mas que ficou aflito por não encontrar Tito ali e recorda da fidelidade de Deus que o conduz vitoriosamente em Jesus.

2 Coríntios 2 estudo: Contexto histórico

Paulo, apresenta o Deus de toda a consolação e misericórdia, encorajando a fé dos Coríntios, dizendo a eles todas as adversidades que lhe sobreviera.

Falará da grandeza e do cuidado que Deus teve em toda a sua caminhada, através de situações de total desespero, mesmo assim, a sua fé permaneceu firme na consolação de Cristo.

Todos os cristãos, que servem a Deus, tem esse presente da parte dele e nossa consolação acaba sendo transbordada em outros quando a vivemos verdadeiramente.

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Ele encerra ministrando sobre as promessas de Deus, as infinitas promessas em Cristo e é necessário que estejamos prontos para desfrutá-las.

[2 Coríntios 2:1-2] Devemos nos alegrar

v. 1 Mas eu determinei isto comigo mesmo: que não irei outra vez a vós com tristeza.

v. 2 Porque se eu vos entristeço, quem é que me alegrará, senão o mesmo que foi entristecido por mim?

Mesmo quando um cristão tem bons motivos para trazer tristeza a cristãos errantes, é muito pouco provável que o entristecido esteja em condição de alegrar quem causou a dor. Ele precisa ser encorajado depois de incidentes como esse.

[2 Coríntios 2:3-4] O amor que tenho por vós

v. 3 E eu escrevi isto mesmo a vós, para que, ao chegar, não tenha tristeza da parte dos que deveriam alegrar-me; tendo confiança em todos vós, que a minha alegria é a alegria de todos vós.

v. 4 Porque em muita aflição e angústia do coração eu vos escrevi, com muitas lágrimas; não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que eu tenho mais abundantemente por vós.

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As palavras de Paulo escrevi isto mesmo a vós provavelmente são uma referência à carta severa, atualmente perdida, escrita depois de sua visita dolorosa a Corinto e enviada por Tito [2Co 7:6-8].

Todavia, alguns estudiosos da Bíblia acreditam que a referência seja a 1 Coríntios. É tão certo os ministros desejarem alegria em Deus quanto mostrarem custoso amor àqueles a quem servem.

[2 Coríntios 2:5] Tristeza

v. 5 Mas, se alguém causou tristeza, não causou tristeza a mim, senão em parte, para eu não sobrecarregar a todos vós.

Esta pode ser uma referência ao homem incestuoso de 1Co 5:1-5, porém é mais provável que esteja apontando para um episódio referente aos falsos apóstolos [2Co 11:4], uma vez que Paulo havia falado de um pecado que ele pessoalmente perdoara [2Co 2:10].

[2 Coríntios 2:6-7] Consolo

v. 6 Suficiente para tal homem é esta punição, a qual foi infligida por muitos.

v. 7 Assim que, ao contrário, vós deveis antes perdoar-lhe e confortá-lo, para que talvez o tal não seja consumido por excessiva tristeza.

Apesar da disciplina na igreja ser conhecida como uma punição por parte de alguns crentes, seu objetivo é redentor. Com o arrependimento do pecador, os cristãos devem perdoar-lhe e confortá-lo.

A congregação deve ter o cuidado de não oprimir com excessiva tristeza um pecador que está voltando. A disciplina mais severa da igreja é a excomunhão.

[2 Coríntios 2:8] Confirmem o amor

v. 8 Por isso vos rogo que confirmeis o vosso amor para com ele.

A expressão confirmar o vosso amor para com ele se refere à restauração do faltoso depois de seu arrependimento sincero.

[2 Coríntios 2:9] Obedientes

v. 9 E para esse fim também vos escrevi, para saber de vós por esta prova, se sois obedientes em todas as coisas.

Sobre escrevi, ver nota nos v. 3-4.

[2 Coríntios 2:10] Perdoem na presença de Cristo

v. 10 E a quem perdoardes alguma coisa, eu também perdoo; porque se eu perdoei alguma coisa, a quem perdoei, por causa de vós o perdoei na presença de Cristo; 

O primeiro verbo [perdoardes] está em uma forma que denota que o perdão é um processo [Gr. no tempo presente]; enquanto o segundo [perdoo] indica que o perdão pode ser completado [Gr. no pretérito perfeito].

[2 Coríntios 2:11] A vantagem de Satanás

v. 11 para que Satanás não obtenha vantagem sobre nós, porque não ignoramos os seus objetivos.

Por trás do pecado e da discórdia na igreja de Corinto, Paulo via Satanás, o maligno. Seus objetivos sempre envolvem impedir a união dos cristãos, pela qual Jesus orou tão fervorosamente [João 17].

[2 Coríntios 2:12-13] Não encontrei Tito

v. 12 Além disso, quando eu cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo, e uma porta foi aberta para mim pelo Senhor,

v. 13 eu não tive descanso no meu espírito, porque eu não encontrei Tito, meu irmão; mas ausentando-me deles, parti dali para a Macedônia.

Trôade era uma cidade costeira ao norte da província da Ásia. Paulo foi para essa região depois do tumulto em Éfeso [At 19:23-41], em seu caminho para a Macedônia [At 20:1-2].

Tito não é mencionado em Atos. Ele era a prova viva que Paulo apresentava a igreja, ensinando-a de que os gentios podiam se converter sem as obras da lei como, por exemplo, a circuncisão [Gl 2:3].

O fato de Paulo [um judeu] chamar Tito [e Timóteo] de irmão [2Co 1:1] mostra que sua identidade principal era a de cristão, e não a de judeu.

Tito foi um excelente embaixador de Paulo ao lidar com a crise em Corinto. Mais tarde, Tito representou o apóstolo perante os cristãos de Creta [Tt 1:4].

[2 Coríntios 2:14] Cheiro no conhecimento

v. 14 Agora, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e faz manifesto o cheiro de seu conhecimento por meio de nós em todo o lugar.

Na antiguidade, os generais vitoriosos desfilavam em suas capitais até o palácio do rei, trazendo após si prisioneiros, tesouros e mais despojos das guerras.

Na ocasião oferecia-se incenso suave. Os cidadãos viam e sentiam o cheiro da vitória. Nesta perícope, Cristo está conduzindo Paulo e todos os outros cristãos à cidade eterna, cujo rei é Deus.

[2 Coríntios 2:15-16] Doce fragrância

v. 15 Porque somos para Deus uma doce fragrância de Cristo, nos que são salvos e nos que perecem;

v. 16 para um, nós somos o cheiro da morte para morte, e para o outro, o cheiro da vida para vida. E quem é suficiente para estas coisas?

Nestes versículos, dois pares de opostos são compostos de maneira que os dois elementos internos são negativos e os dois externos, positivos. O mesmo cheiro do incenso produz diferentes resultados.

Aqueles que recebem o conhecimento de Cristo por meio da mensagem do evangelho vivem. Todos os demais perecem.

[2 Coríntios 2:17] Falamos de Cristo

v. 17 Porque nós não somos como muitos, os quais corrompem a palavra de Deus, mas com sinceridade, como de Deus, à vista de Deus, nós falamos de Cristo.

As palavras muitos e corrompem se referem aos falsos apóstolos em Corinto, cuja motivação era sobretudo financeira [2Co 11:13].

A estratégia de Paulo era servir às igrejas sem custo, mesmo aprovando que os cristãos sustentem financeiramente seus ministros [1Co 9:12-15]. A prestação de contas quanto à mensagem é feita Àquele que é a origem da mensagem.

Conclusão

Concluindo, aprendemos com Paulo nesse capítulo que, mesmo que estejamos tristes e em aflição, devemos nos alegrar, afinal, as dificuldades e dores estão sob o controle e permissão de Deus, e Ele sabe exatamente o que é melhor para cada um de nós.

Devemos entender que, aquilo que está nos machucando, está sob o comando de alguém que vê o que não vemos, ouve o que não ouvimos, sabe o que não sabemos.

Nossa alegria tem que permanecer na certeza de Ele está operando e trabalhando mesmo em meio ao caos.

Do contrário, estaremos entregues a estratégia de Satanás, através da dúvida, do medo e da incredulidade, e não mais exalando o cheiro de nossa devoção a Deus e ao seu Reino, em primeiro lugar, a doce fragrância de Cristo. Amém.

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Neste capítulo de 2 Coríntios 1 estudo, veremos que Paulo, após saudar a igreja, apresentará o Deus de toda a consolação e misericórdia, fazendo isso para encorajar a fé dos Coríntios, dizendo a eles todas as adversidades que lhe sobreviera.

Destacará a grandeza e o cuidado de Deus em toda a sua jornada, vivendo situações de total desespero, no entanto, sua fé permaneceu inabalada na consolação de Jesus.

Esse consolo, diz Paulo, é um presente para todos os cristãos que o servem, porque a nossa consolação acaba sendo transbordada em outros.

Ele encerra ministrando sobre as promessas de nosso Deus, as infinitas promessas de Deus em Cristo e é necessário que estejamos prontos para recebê-las.

2 Coríntios 1 estudo: Contexto histórico

Essa epístola de Paulo se destaca por tratar de temas como o consolo encontrado em meio à aflição, a força em meio à fraqueza e a capacidade de discernir mestres verdadeiros dos falsos.

O exemplo e os ensinamentos de Paulo registrados em 2 Coríntios podem servir de inspiração para que permaneçamos leais e fiéis aos propósitos eternos que fizemos com Deus, o Pai, independentemente das circunstâncias ou consequências.

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[2 Coríntios 1:1] Um apóstolo

v. 1 Paulo, um apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e Timóteo nosso irmão, à igreja de Deus, que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:

O apóstolo Paulo reivindicou ser um apóstolo… pela vontade de Deus. Somente uma confiança como essa poderia dar a base necessária para se escrever uma carta de altos riscos como esta.

Talvez Timóteo tenha sido o secretário ou escriba de Paulo que redigiu esta missivo conforme Paulo a ditava.

Corinto era a capital da província romana da Acaia, parte sul da Grécia. Paulo reconheceu que uma carta apostólica seria de interesse das igrejas de cidades vizinhas.

[2 Coríntios 1:2] Saudação apostólica

v. 2 Graça seja convosco, e a paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

Graça começa e termina todas as cartas do Novo Testamento que contêm o nome de Paulo na saudação. Sem a graça de Deus não se pode ter paz com Deus. A igualdade entre o Pai e Seu Filho Jesus Cristo está implícita. Ambos concedem graça e paz.

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[2 Coríntios 1:3] Bendito seja

v. 3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, e o Deus de toda consolação;

Geralmente, Paulo utilizava uma forma do verbo “agradecer” neste ponto de suas cartas. Nesta carta e em Efésios, Paulo utilizou bendito seja [ver Ef 1:3].

Deus é bendito por ser a fonte de todas as bênçãos. Jesus ensinou que “como vosso Pai também é misericordioso” [Lc 6:36] e bondoso para com os necessitados. Isaías 40:1 fala da consolação ou alívio de Deus para os que estão tristes.

[2 Coríntios 1:4] Somos consolados para consolar

v. 4 que nos conforta em toda a nossa tribulação, para que também possamos confortar os que estiverem em alguma tribulação, por meio do consolo com o qual nós mesmos somos confortados por Deus.

Os cristãos devem ser um canal que transmite aos outros o consolo recebido de Deus. De forma paradoxal, a tribulação, vista da maneira correta, pode ser um canal de bênçãos para outros [v. 6].

[2 Coríntios 1:5] Consolo abundante em Cristo

v. 5 Porque como os sofrimentos de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação é abundante por meio de Cristo.

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Os cristãos não experimentam a ira de Deus que Cristo sofreu como nosso substituto. Ele é o exemplo de sofrimento inocente para aqueles que seguem “as suas pisadas” [1 Pe 2:21].

A união dos crentes com Cristo pode significar que também estamos propensos às tribulações, pois nosso Senhor também passou pelo sofrimento [Cl 1:24].

[2 Coríntios 1:6-7] Participantes de tudo

v. 6 E se somos afligidos, é para vossa consolação e salvação; que é eficaz na perseverança dos mesmos sofrimentos que nós também sofremos; ou se somos confortados, é para vossa consolação e salvação.

v. 7 E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que assim como sois participantes dos sofrimentos, assim também o sereis da consolação.

Quando falou de tribulação, Paulo provavelmente tinha em mente o sofrimento que suportou da parte da igreja de Corinto em sua visita dolorosa [2Co 2:1], que visava à salvação deles.

Recentemente, o apóstolo havia sido confortado pelas notícias que recebeu de Tito [2 Co 7:13]. É bem provável que os sofrimentos dos coríntios indiquem o “temor e tremor” que a visita de Tito causou [2 Co 7:15].

[2 Coríntios 1:8] Opressão acima de nossas forças

v. 8 Porque nós não queremos, irmãos, que ignoreis a dificuldade que nos sobreveio na Ásia, que fomos oprimidos excessivamente, acima das nossas forças, de tal modo que nos desesperamos até da vida;

A dificuldade de Paulo na Ásia foi uma experiência de quase morte durante seu ministério em Éfeso. Essa experiência não foi relatada em Atos 19.

O fato de Paulo ter perdido a esperança da própria vida deve ter originado sua reflexão posterior sobre o que acontece aos cristãos na morte [2 Co 5:1-10].

[2 Coríntios 1:9-10] Libertos da morte

v. 9 mas tínhamos a sentença de morte em nós mesmos, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus que ressuscita os mortos;

v. 10 o qual nos livrou de tão grande morte e livra; em quem confiamos que ainda nos livrará;

Paulo não morreu, mas foi livrado. Contudo, sua verdadeira esperança estava na solução permanente: a ressurreição.

[2 Coríntios 1:11] Dom de Deus

v. 11 juntos também ajudando com orações por nós, para que pelo dom a nós concedido, por meio de muitas pessoas, graças sejam dadas por muitos a nosso respeito.

A expressão dom provavelmente se refere ao ato gracioso de Deus de poupar a vida de Paulo para ministérios futuros [Fp 1:24-26].

[2 Coríntios 1:12-13] Simplicidade e sinceridade

v. 12 Porque o nosso regozijo é este: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade piedosa, não com sabedoria carnal, mas pela graça de Deus, tivemos nossa conversação no mundo, e mais abundantemente convosco.

v. 13 Porque não vos escrevemos nenhumas outras coisas, senão as que ledes ou reconheceis; e eu confio que vós as reconhecereis até ao fim;

Simplicidade e sinceridade só são possíveis pela graça. Esta carta de 2 Coríntios é um lembrete de que os autores das Escrituras, inspirados pelo Espírito Santo, procuraram escrever coisas que a maioria dos cristãos conseguiria compreender.

[2 Coríntios 1:14] No dia do Senhor

v. 14 como também nos reconhecestes em parte, que somos o vosso regozijo, assim como também vós sois o nosso no dia do Senhor Jesus.

A expressão reconhecestes em parte é uma referência às relações tempestuosas entre a igreja e o apóstolo. A carta de 2 Coríntios ajudaria a fazer com que as duas partes voltassem a restaurar a glória [não com arrogância, e sim com confiança].

O dia do Senhor Jesus se refere à volta de Cristo, em especial para julgar as obras dos cristãos – tanto as de Paulo como as dos coríntios [1Co 3:12-13].

[2 Coríntios 1:15-16] Duplo benefício

v. 15 E nesta confiança propus anteriormente ir até vós, para que tivésseis um segundo benefício;

v. 16 e de passar por vós até a Macedônia, e novamente retornar da Macedônia e ir a vós, e ser conduzido por vós no meu caminho em direção à Judeia.

A Primeira Carta aos Coríntios foi escrita quando Paulo estava razoavelmente bem com a igreja. O fato de o apóstolo ter solicitado que eles participassem da coleta para a igreja de Jerusalém prova isso [1 Co 16:1-3].

Paulo manifestou sua intenção de passar algum tempo com os coríntios. Mais tarde, ele reconsiderou isso e planejou ir duas vezes – uma a caminho da Macedônia [província norte da Acaia] e outra ao viajar para o sul, da Macedônia para a Judeia, a fim de entregar a oferta. Ver Os coríntios duas vezes faria com que eles fossem duplamente beneficiados.

[2 Coríntios 1:17] Paulo se defende

v. 17 Quando eu, portanto, deliberei isto, usei de leviandade? Ou o que proponho, o delibero segundo a carne, para que em mim haja sim, sim, e não, não?

Ao contrário dos planos que anunciou, Paulo fez uma visita breve e dolorosa a Corinto e, em seguida, voltou para Éfeso.

Alguns cristãos de Corinto o acusaram de não ser confiável e de agir de leviandade. A acusação de uma hora dizer “sim” e depois dizer “não” foi como uma ferroada, levando Paulo a reagir de maneira defensiva.

[2 Coríntios 1:18-19] O evangelho é firme e constante

v. 18 Mas como Deus é verdadeiro, a nossa palavra para convosco não foi sim e não.

v. 19 Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que foi pregado entre vós por nós, por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim e não, mas nele foi sim.

Paulo se defendeu da acusação de inconstância lembrando a seus leitores da mensagem firme e constante do evangelho por ele pregado.

Paulo, Silvano [chamado de Silas em Atos] e Timóteo não pregaram um evangelho de “sim” e “não” [At 18:1]. O coração do evangelho é que Jesus [homem] é o Filho de Deus e o Messias prometido no Antigo Testamento.

[2 Coríntios 1:20] As promessas de Deus se cumprem

v. 20 Porque todas as promessas de Deus nele são sim, e por ele o Amém, para a glória de Deus por nós.

Todas as promessas de Deus nas Escrituras se cumpriram direta ou indiretamente nele [Rm 1:2 – Ef 2:12]. Amém significa “que seja assim” ou “isso é verdade”. A glória de Deus é manifesta em Cristo e também quando os cristãos o confessam.

[2 Coríntios 1:21-22] Ungidos e selados

v. 21 Ora, aquele que nos estabelece convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus;

v. 22 o qual também nos selou, e deu o penhor do Espírito em nossos corações.

Este é um texto trinitariano. Deus, o Pai, confirma que os cristãos Lhe pertencem. Ele começa a ungir os cristãos em Seu Filho, Cristo, e também nos selou com o seu Espírito, garantindo nossa herança celestial.

[2 Coríntios 1:23] Paulo invoca a Deus

v. 23 Além disso, eu invoco a Deus por testemunha sobre a minha alma, de que para vos poupar ainda não fui para Corinto.

A expressão invoco a Deus por testemunha é uma garantia solene de se estar falando a verdade [Rm 1:9]. No lugar das visitas que tinha planejado fazer em circunstâncias mais felizes, Paulo fez uma visita dolorosa a Corinto.

Por causa disso, o apóstolo cancelou o itinerário que anunciara anteriormente. Era preciso tempo para curar as emoções em carne viva que surgiram de ambos os lados.

[2 Coríntios 1:24] Ajudadores da alegria

v. 24 Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas somos ajudadores de vossa alegria; porque pela fé estais em pé.

Este versículo resume a relação entre os ministros e aqueles que estão sob seus cuidados. Os obreiros do Senhor não são senhores dos outros, pelo contrário, trabalham junto com eles de maneira gentil.

Conclusão

Vimos Paulo abrir a carta compartilhando o poder de consolação de Deus, utilizando o seu próprio testemunho de vida. Suas muitas lutas e tribulações revelam a bondade e o cuidado do Senhor por seus filhos.

Além disso, o apóstolo percebeu que a consolação recebida é uma forma do Senhor consolar a sua Igreja.

Em todas as coisas, Deus trabalha em nós, nos fazendo atingir o propósito que Ele designou, e se somos mais do que vencedores, até mesmo o sofrimento e a perseguição, até mesmo elas, nos servirão para alcançar a plenitude da fé, da esperança e do amor.

Com nossos olhos humanos vemos uma fração de nossa vida e resumimos toda ela naquele momento, mas Deus vê o filme completo, o passado, o presente e o futuro são uma coisa só para Ele, nos cabe somente confiar e entregar o controle em suas mãos.

Vivendo isso, iremos transbordar na vida do próximo daquilo que somos cheios, e haverá consolo para todos nós.

Page 12

Neste capítulo de 1 Coríntios 16 estudo, Paulo dará instruções sobre a coleta na igreja de Corinto. Ela deveria ser separada de forma antecipada e entregue no domingo, para que quando chegasse, já estivesse tudo preparado.

Em seguida ele dará outras instruções e relatará que uma grande porta se abriu para o ministério, algo pelo qual ele demonstra imensa gratidão, dando um destaque a pessoa de Estéfanas, seu primeiro filho na Acaia e encerrará o capítulo com algumas recomendações.

1 Coríntios 16 estudo: Contexto histórico

A ressurreição, segundo Paulo, foi e sempre será verdadeira e testemunhada por muitas pessoas, um Jesus vivo e glorificado é conhecido agora, não em agonia e sofrimento.

Aprendemos que é necessário uma morte real, do corpo, que veio do pó, da semente do primeiro Adão, corruptível, para que, através da fé no sacrifício da cruz, do poder de Jesus em sua morte e principalmente em sua ressurreição, esse corpo seja transformado em um corpo glorificado por Cristo, incorruptível, que poderá entrar na promessa feita por Deus, através de seu filho.

[1 Coríntios 16:1-4] Coleta das ofertas

v. 1 Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia, fazei vós também.

v. 2 No primeiro dia da semana, cada um de vós pessoalmente separe e guarde, conforme Deus o prosperou, para que não sejam coletados quando eu chegar. 

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v. 3 E, quando eu tiver chegado, os que aprovardes por suas cartas, eu enviarei para levar a vossa liberalidade, a Jerusalém. 

v. 4 E, se for apropriado que eu também vá, eles irão comigo. 

Quanto à indica que Paulo está respondendo a uma pergunta feita a ele na carta anterior [ver 1Co 7:1 ] sobre como organizar a coleta para a igreja de Jerusalém [2 Coríntios 8].

Os coríntios rogaram a oportunidade para contribuir com a coleta [2Co 8:4]. Cada um deveria separar dinheiro regularmente para a coleta, de acordo com sua capacidade de ofertar.

No final, todos os fundos seriam reunidos e enviados sob os cuidados de mensageiros designados. Se isto parecesse aconselhável e se as circunstâncias permitissem, Paulo iria pessoalmente com os mensageiros.

[1 Coríntios 16:5-9] Pretendo ir até vós

v. 5 Ora, eu irei até vós quando eu passar pela Macedônia; porque tenho de passar pela Macedônia.

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v. 6 E bem pode ser que fique convosco e passe também o inverno, para que me acompanheis aonde quer que eu for. 

v. 7 Porque eu não os verei agora pelo caminho, mas espero ficar convosco algum tempo, se o Senhor permitir. 

v. 8 Mas eu ficarei em Éfeso até o Pentecostes. 

v. 9 porque uma porta grande e eficaz é aberta para mim, e há muitos adversários.

Paulo planejava atravessar a Macedônia até Corinto [em sua terceira viagem missionária] e talvez passar o inverno na cidade.

Em seguida, ele esperava que os coríntios providenciassem suprimentos para sua viagem, quando ele partisse.

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Enquanto isso, o apóstolo planejava ficar em Éfeso até maio [na festa judaica do Pentecoste] por causa da resposta favorável ao evangelho naquela cidade.

[1 Coríntios 16:10-11] Como receber Timóteo

v. 10 Ora, se Timóteo vier, cuidem para que ele possa estar convosco sem temor; porque ele trabalha na obra do Senhor, como eu também.

v. 11 Portanto, não deixem nenhum homem desprezá-lo, mas conduzi-o em paz, para que venha ter comigo, pois o aguardo com os irmãos. 

Paulo deu instruções sobre como os cristãos de Corinto deveriam receber Timóteo. Aqui a palavra se [Gr. egn] equivale a “quando”.

Paulo estava certo de que Timóteo estava a caminho de Corinto. Conduzi-o em paz é uma expressão que corresponde a “supram tudo que ele precisar para a viagem”.

[1 Coríntios 16:12] Apolo também é citado

v. 12 E, no tocante ao nosso irmão Apolo, eu desejei grandemente que fosse até vós com os irmãos, mas a sua vontade não estava de todo para vir neste tempo, mas ele irá quando lhe for o tempo conveniente.

Apolo, cujo papel vital no crescimento da igreja de Corinto foi prontamente reconhecido por Paulo [ver 1Co 3:5-6 e nota], provavelmente não quis ir agora porque estava trabalhando no evangelho em outro lugar.

[1 Coríntios 16:13-14] Portai-vos como homens

v. 13 Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos como homens, e sede fortes. 

v. 14 Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade. 

Os cristãos devem vigiar quanto às concorrentes tradições de sabedoria mundana e se manter firmes em um só corpo na fé.

Neste contexto, “fé” indica o conteúdo do evangelho – a morte e a ressurreição de Cristo [1Co 15:1-5]. O amor confirma a nossa submissão uns aos outros e à autoridade do Senhor.

[1 Coríntios 16:15-16] Estéfanas, o primeiro filho espiritual de Paulo em Acaia

v. 15 Eu vos rogo, irmãos [sabeis que a casa de Estéfanas é as primícias da Acaia e que eles têm se dedicado ao ministério dos santos], 

v. 16 que também vos sujeiteis aos tais e a todo aquele que nos ajuda e trabalha. 

Paulo exortou os coríntios a se sujeitarem à casa de Estéfanas [1Co 1:16]. O termo primícias é um título honorífico referente a terem sido os primeiros a receber o evangelho na Acaia.

[1 Coríntios 16:17-18] Paulo é suprido pelos irmãos

v. 17 Alegro-me com a vinda de Estéfanas, e de Fortunato, e de Acaico; porque o que estava faltando da vossa parte, eles supriram.

v. 18 Porque eles revigoraram o meu espírito e o vosso. Reconhecei, pois, aos tais. 

Estéfanas, Fortunato e Acaico visitaram Paulo e supriram o que estava faltando da parte dos coríntios [lit. “eles preencheram sua falta”].

Percebendo seu caráter elevado e seus dons para o ministério, Paulo instruiu os cristãos de Corinto a reconhece-los.

[1 Coríntios 16:20] O beijo santo

v. 20 Todos os irmãos vos saúdam. Cumprimentai-vos uns aos outros com beijo santo.

No contexto da igreja primitiva e das cartas de Paulo [Rm 16:16], o beijo santo era um sinal de comunhão mútua dentro da família cristã.

[1 Coríntios 16:21] Paulo escreve parte da carta

v. 21 Saudação da minha própria mão, de Paulo.

Paulo terminou a carta com sua própria caligrafia, confirmando sua autenticidade e autoridade [2Ts 3:16-18].

Como de costume, o apóstolo ditou sua correspondência a um secretário [um amanuense] que registrou suas palavras gráfica assinada provavelmente incluía os v. 21-24.

[1 Coríntios 16:22] Seja Anátema! Maranata

v. 22 Se algum homem não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; Maranata.

O chamado à condenação de todos que fossem infiéis ao Senhor foi uma maneira incomum de terminar uma carta.

O aramaico Marang tha pode ser traduzido de várias maneiras. O imperativo “Vem, Senhor nosso!” parece o melhor.

[1 Coríntios 16:23-24] A benção apostólica de Paulo

v. 23 A graça do nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco.

v. 24 O meu amor seja com todos vós, em Cristo Jesus. Amém.

A carta termina com a fórmula de Paulo da “saudação de graça”, seguida de um toque pessoal [O meu amor seja com todos vós, em Cristo Jesus] que é exclusivo desta carta.

Conclusão

Concluindo, desde o Antigo Testamento a obra é mantida financeiramente por meio da liberalidade do povo e no Novo Testamento não é diferente.

Vemos isso de maneira muito clara quando Paulo orienta a Igreja sobre como deve ser feito o recolhimento e há elementos muito importantes: equilíbrio, transparência e o envolvimento de pessoas fiéis.

A orientação para que cada um dê conforme a sua renda, as cartas de recomendações para aqueles que farão a entrega da oferta em Jerusalém. Não há nenhuma obscuridade nas finanças da Casa de Deus.

Infelizmente em nossos dias, por causa da ganância, a Igreja tem enfrentado dificuldades. Muitos desvios na finalidade das ofertas e, apesar de tudo, é muito importante que não abandonemos o hábito de ofertar e de sermos liberais com a Casa de Deus.

Devemos honrar com os nossos bens e de maneira muito intencional, separar com regularidade parte daquilo que nos tem dado, para devolver em sua casa.

Deus nos dá 100% e só nos pede 10% como forma de obediência e ato de fé, Ele susterá nossas necessidades, é uma promessa.

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Neste capítulo de 1 Coríntios 15 estudo, veremos que Paulo falará sobre as evidências da ressurreição, onde apresentará inúmeras testemunhas desse evento e argumentará a sua importância para os cristãos.

Ele dará seu testemunho sobre a sua convicção e de alguns dos muitos desafios enquanto pregava e sua motivação para isso, é que a exemplo da ressurreição de Jesus, nós semeamos em nosso corpo natural para em seguida colhermos no espiritual incorruptível.

Paulo encerrará, falando sobre a iminente volta do Senhor e que tudo ocorrerá num piscar de olhos, ao soar de uma trombeta e então veremos o Senhor face a face.

1 Coríntios 15 estudo: Contexto histórico

Acabamos de ter uma aula sobre os dons de falar línguas estranhas e o de profecia, de como usá-los de forma a edificar a igreja, e não a nós mesmos. Vemos um apóstolo preocupado com cada detalhe, cada parte.

Paulo tem o cuidado de lembrá-los de formas como ministrar numa reunião, para que ela não se torne algo bagunçado e sem sentido, levando os incrédulos a os julgarem loucos, perdidos num culto confuso.

Aprendemos também que a profecia tem um resultado maior nesses, levando os ministros a conhecerem o coração dos incrédulos e acessarem suas almas, os levando ao arrependimento e a acreditar no poder de Deus.

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1 Coríntios 15:1-58

Este capítulo é a discussão mais abrangente acerca da doutrina da ressurreição em toda Bíblia.

[1 Coríntios 15:1-4] Mensagem básica

v. 1 Além disso, irmãos, eu vos declaro o evangelho que vos tenho pregado, o qual também recebestes, e no qual também estais firmes; 

v. 2 pelo qual também sois salvos, se o guardardes na memória o que vos preguei, se não crestes em vão. 

v. 3 Porque eu vos entreguei primeiramente o que também recebi; que Cristo morreu por nossos pecados, de acordo com as escrituras;

v. 4 e que foi sepultado, e que ele ressuscitou ao terceiro dia, de acordo com as escrituras;

Estes versículos relatam a mensagem básica do evangelho, tal como Paulo a apresentou de cidade em cidade.

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[1 Coríntios 15:5-11] A certeza da ressurreição

v. 5 e que ele foi visto por Cefas, e então pelos doze;

v. 6 após isto, ele foi visto por cerca de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais grande parte permanece até agora mas alguns já dormem. 

v. 7 Após isto, ele foi visto por Tiago, então por todos os apóstolos.

v. 8 E, por último de todos, ele também foi visto por mim, como a alguém nascido fora do tempo devido.

v. 9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno para ser chamado apóstolo, porque eu persegui a igreja de Deus.

v. 10 Mas pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça que foi concedida a mim não foi em vão; mas eu trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo. 

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v. 11 Portanto, quer seja eu ou eles, assim nós pregamos, e assim tendes crido. 

Os primeiros evangelistas validaram a certeza da ressurreição de Jesus ao narrarem as aparições de Cristo a testemunhas oculares depois que ele saiu da sepultura [p.ex., At 2:32].

Paulo se refere a si mesmo como alguém nascido fora do tempo devido pelo fato de ele ter se unido somente mais tarde à multidão de testemunhas oculares da ressurreição de Cristo [At 9:1-6].

[1 Coríntios 15:12] Uma visão distorcida

v. 12 Ora, embora se pregue que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?

Embora não haja certeza do que levou alguns cristãos de Corinto a negar a ressurreição dos mortos, os gregos viam a morte física como algo definitivo e alguns diziam que o espírito sobrevivia desincorporado. É possível que esta visão tenha influenciado a igreja de Corinto.

[1 Coríntios 15:13-15] Fé

v. 13 Mas se não há ressurreição de mortos, então Cristo não ressuscitou; 

v. 14 e, se Cristo não ressuscitou, então é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. 

v. 15 Sim, e somos considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é que os mortos não ressuscitam.

Se Cristo não ressuscitou, então a pregação apostólica da ressurreição era vã, a fé dos coríntios era vazia e os apóstolos eram falsas testemunhas. Aqui “fé” se refere ao conteúdo da mensagem do evangelho e equivale a “conjunto de crenças”.

[1 Coríntios 15:16] As consequências da incredulidade

v. 16 Porque, se os mortos não ressuscitam, então Cristo não ressuscitou; 

Esta é uma reafirmação, em ordem reversa, das consequências da incredulidade coríntia quanto à ressurreição.

[1 Coríntios 15:19] Não cremos numa mentira

v. 19 Se apenas nesta vida temos esperança em Cristo, somos os mais miseráveis de todos os homens. 

De todos os homens, os cristãos seriam os mais miseráveis de todos os homens caso não houvesse ressurreição, porque, neste caso, teríamos colocado todas as nossas esperanças em uma mentira. O cristianismo é, por natureza, uma fé na ressurreição de Cristo.

[1 Coríntios 15:20] Haverá outras ressurreições

v. 20 Mas, agora é Cristo ressuscitado dos mortos, tornando-se as primícias dos que dormem.

A ressurreição genuína e autenticada de Cristo é a garantia de nossa ressurreição futura. Primícias é uma referência à garantia de que a ressurreição de Cristo foi a primeira ressurreição que houve, a qual promete que haverá outras mais no fim dos tempos [cp. Rm 8:23, em que “primícias” pode ser traduzido como “garantia”, “pagamento inicial, entrada”].

Neste caso, a expressão dos que dormem se refere especificamente aos que morreram em Cristo. Para usos mais geral de “dormiram”, ver nota em 1Co 11:30-32.

[1 Coríntios 15:21-22] Adão e Jesus

v. 21 Pois desde que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. 

v. 22 Porque, assim como em Adão todos morrem, igualmente também em Cristo todos serão vivificados. 

Paulo apresenta um paralelo de efeitos necessários. Por meio de apenas um homem, Adão, a morte veio à humanidade. Se algum dia isso for revertido, deverá ser feito por alguém semelhante: um homem.

Deus já designou este homem: Jesus Cristo, que é totalmente Deus e totalmente homem. Por meio de Sua ressurreição vem a promessa da ressurreição à nova humanidade “em Cristo”.

A segunda ocorrência da palavra todos se refere a todas as pessoas que estão unidas com Cristo por meio da fé.

[1 Coríntios 15:23] A garantia de Cristo

v. 23 Mas cada homem em sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na sua vinda.

A ressurreição de Cristo precede e garante a ressurreição dos que são de Cristo em Sua vinda.

[1 Coríntios 15:24-28] Ele reinará

v. 24 Então virá o fim, quando ele tiver entregue o reino a Deus, ao Pai, e quando ele tiver derrubado todo o governo, e toda a autoridade, e poder.

v. 25 Porque ele deverá reinar até que tenha colocado todos os inimigos debaixo de seus pés. 

v. 26 O último inimigo que será destruído é a morte. 

v. 27 Porque ele colocou todas as coisas debaixo de seus pés. Mas, quando ele diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, está claro que exclui-se aquele que colocou todas as coisas sob ele. 

v. 28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o mesmo Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus possa ser tudo em todos. 

Sendo o Messias ressurreto, o Filho conquistará e subjugará todas as coisas, inclusive o último inimigo – a morte.

Ao dizer que é necessário “ele deverá reinar”, Paulo menciona o plano de Deus “firmado na rocha”, o qual nos assegura que a história terminará exatamente assim: com Deus triunfante sobre todo o mal e o povo de Deus reinando com Cristo para sempre [1Tm 2:12].

[1 Coríntios 15:29] Se não acreditam, não façam

v. 29 Do contrário, o que farão os que são batizados pelos mortos, se de modo algum os mortos ressuscitam? Por que então eles são batizados pelos mortos?

É bem provável que são batizados pelos mortos seja uma referência à prática, aparentemente exclusiva da igreja de Corinto, de uma pessoa se batizar em lugar de um cristão que morreu sem ser batizado.

Paulo não estava fazendo vistas grossas a esta prática e certamente as Escrituras não nos orientam em parte alguma a realizar batismos como esse.

Paulo apenas destacou que não fazia sentido os coríntios enaltecerem tais práticas se não acreditavam na ressurreição dos mortos.

[1 Coríntios 15:32] Animais

v. 32 Se da maneira do homem eu lutei contra animais em Éfeso, que vantagem tenho, se os mortos não são ressuscitados? Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos.

É quase certo que animais seja uma metáfora para os conflitos de Paulo com inimigos humanos do evangelho [Atos 19].

[1 Coríntios 15:35-38] Vida-morte-vida

v. 35 Mas alguns homens dirão: Como são ressuscitados os mortos, e com que corpo eles virão?

v. 36 Tolo; o que tu semeias não é despertado, se não morrer; 

v. 37 e, quando tu semeias, não semeias o corpo que será; mas um grão desnudo, pode ser de trigo ou de algum outro grão;

v. 38 mas Deus dá-lhe o corpo como lhe agrada, e a cada semente o seu próprio corpo.

Paulo compara a ressurreição humana ao ciclo agrário de vida-morte-vida. O corpo da semente que morre dá origem ao corpo totalmente diferente da planta, e mesmo corpos atuais e nossos corpos ressurretos futuros.

[1 Coríntios 15:42-44] Incorruptível

v. 42 Assim também é a ressurreição dos mortos. É semeado na corrupção, e ressuscitado em incorrupção; 

v. 43 é semeado na desonra, e ressuscitado em glória. É semeado na fraqueza, e ressuscitado em poder;

v. 44 é semeado no corpo natural, e ressuscitado no corpo espiritual. Se há um corpo natural, há corpo espiritual. 

Após recapitular as diferenças dentro da ordem criada [v. 35-41], Paulo se volta para as diferenças do corpo ressurreto. Ele foi semeado como corrupção e será ressurreto como incorrupção.

Ele é transformado de corpo perecível [corpo natural] em corpo imperecível [corpo espiritual], mesmo possuindo características físicas [Lc 24:39]. Ele é semeado em desonra e fraqueza e será ressurreto como um corpo glorioso e imperecível.

[1 Coríntios 15:45] O último Adão

v. 45 E assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, foi feito em espírito vivificante. 

O primeiro homem, Adão, recebeu o fôlego de vida, vida essa que se tornou corruptível e perecível. Em contraste, o último Adão [Jesus] concederá vida, dando aos cristãos um corpo incorruptível, imperecível e eterno.

Jesus dará vida aos cristãos por meio de Seu espírito vivificante [Gr. pneumo zoopoioun], um poder que só Deus exerce.

[1 Coríntios 15:46] Dois tipos de corpo

v. 46 Mas não é primeiro o que é espiritual, mas o que é natural; e depois o que é espiritual. 

Gramaticalmente, as palavras o espiritual [Gr. pneumotikon] e o natural [Gr. psuchikon] estão no gênero neutro.

Elas se referem a dois tipos de corpo [cp. v. 44], e não a Adão e Cristo. Aqui, “espiritual” [pneumotikon] indica um corpo trazido à vida por Cristo, o último Adão.

[1 Coríntios 15:47-49] Pó e espírito

v. 47 O primeiro homem é da terra, terreno; o segundo homem é o Senhor, do céu. 

v. 48 Tal qual o terreno, tais são também os terrenos; e tal qual o celestial, tais são também os celestiais. 

v. 49 E assim como temos portado a imagem do terreno, assim também portaremos a imagem do celestial. 

Paulo contrasta o primeiro homem [Adão] e aqueles que são semelhantes a ele com o segundo homem e aqueles que terão a sua imagem.

O primeiro homem foi feito da terra [Gr. choikos; “terreno”], expressão criada por Paulo em alusão a Gn 2:7.

Esta linguagem enfatiza a natureza transitória daqueles que têm ligação com o primeiro Adão, cujos corpos voltam ao pó.

O “segundo homem”, do céu, é uma referência a Jesus em Sua humanidade glorificada, como Deus-Homem e Messias, que está vindo do céu para conceder corpos imperecíveis aos que são semelhantes ao homem terreno.

[1 Coríntios 15:50] Transformados

v. 50 Agora digo-vos isto, irmãos: Que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.

Nossa condição terrena [carne e sangue, referências a nossa natureza física corrupção] não permite que nossos corpos semelhantes ao de Adão herdem o reino, o que significa que, de alguma forma, eles precisam ser transformados.

[1 Coríntios 15:51-53] Todos serão

Paulo defende a conclusão anterior [v. 50] com a revelação apostólica de que, ainda que nem todos morram [dormiremos; ver nota no v. 20] antes da volta de Cristo, todos aqueles que estiverem vivos quando Ele voltar serão transformados. Ninguém é transportado para o estado eterno sem ser transformado.

[1 Coríntios 15:52] Será muito rápido

v. 52 em um momento, em um piscar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.

Em um momento [Gr. gtomos] indica a menor divisão possível de alguma coisa, neste caso, o tempo. Semelhantemente, abrir e fechar de olhos denota rapidez.

Assim será a velocidade da transformação dos vivos quando soar a última trombeta na volta de Cristo [1Ts 4:16-17].

[1 Coríntios 15:53] Corpo santificado

v. 53 Porque é necessário que este corruptível seja revestido de incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

O corpo semelhante ao do homem terreno [o primeiro Adão] inevitavelmente precisa ser mudado na incorruptibilidade e imortalidade do corpo semelhante ao do homem dos céus [o segundo Adão]; ver v. 47-49 e respectiva nota.

[1 Coríntios 15:54-55] Estaremos com o Senhor

v. 54 E, quando este corruptível tiver sido revestido de incorruptibilidade, e isto que é mortal tiver sido revestido de imortalidade, então se cumprirá provérbio, que está escrito: A morte foi tragada em vitória. 

v. 55 Ó morte, onde está o teu ferrão? Ó sepultura, onde está a tua vitória?

A troca do corruptível pela incorruptibilidade só acontece quando a morte [e corrupção] for tragada por Jesus Cristo.

Esta passagem não ensina a doutrina do “sono da alma” um estado de suspensão entre a morte física dos cristãos e sua transformação em corpos glorificados. Imediatamente após a morte os cristãos já estão com o Senhor [p.ex., Lc 23:43].

[1 Coríntios 15:56] Sussurro de Paulo

v. 56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

Este versículo é um “sussurro” teológico que Paulo explicou mais tarde, em uma carta que escreveu alguns meses depois de 1 Coríntios [ver Romanos 7].

[1 Coríntios 15:58] O trabalho para o Senhor é eterno

v. 58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

Quase tudo que fazemos nessa vida é inútil [Ec 1:2-3], porém o trabalho no Senhor tem valor eterno.

Conclusão

Falsos mestres estavam se espalhando em Corinto e uma mensagem de que a ressurreição não existia, algo que incomodou demais os cristãos e também a Paulo.

O apóstolo por sua vez, argumenta contra esse ensino, utilizando a ressurreição do próprio Jesus, conhecida e crida por todos, de forma literal, isto é, Jesus ressuscitou corporalmente antes de voltar ao céu.

Ele conta que Jesus foi visto por mais de quinhentas pessoas no mesmo instante, além de ter sido visto pelos apóstolos e outras testemunhas, inclusive ele, Paulo.

Ele nos diz que para a ressurreição do corpo glorificado é necessário a morte do corpo natural e neste momento ele utiliza a ilustração de uma semente, que se transformará em planta e dará fruto, mas é necessário que primeiro ela morra.

O mesmo acontece com a ressurreição dos santos. Primeiro a morte do corpo natural, para em seguida a ressurreição em um corpo glorificado. Assim seja Senhor!

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Neste capítulo de 1 Coríntios 14 estudo, Paulo dedicará o ensino principalmente ao dom de línguas e de profecia, instruindo sobre a importância e seu uso correto.

A manifestação e uso das línguas deveria ser mediante a presença de um intérprete, caso não houver, aquele que fala em línguas deve falar somente para Deus, discretamente. Paulo adverte para o uso correto para que não aconteça de o ímpio se escandalizar, nos achando loucos.

Neste ponto ele destaca a profecia, pois essa manifestação revela os segredos do coração do ímpio e, muito provavelmente, o levará ao arrependimento.

1 Coríntios 14 estudo: Contexto histórico

Acabamos de conhecer o maior dos dons espirituais, concedidos gratuitamente por Deus aos que o buscam de verdade e intimidade.

A igreja de Corinto ainda precisava de mais orientações, estavam divididos, segregados, faccionados, e Paulo vê isso.

Suas ministrações são como aulas, regadas a chaves espirituais que liberariam muitas bênçãos sobre aquela comunidade tão importante para Paulo. Veremos uma explicação e conselhos sobre outros importantes dons: falar línguas estranhas e profecia.

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[1 Coríntios 14:1-4] Escolha profetizar

v. 1 Segui a caridade, e desejai os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis. 

v. 2 Porque o que fala em uma língua desconhecida não fala aos homens, mas a Deus; porque nenhum homem o entende, sendo que em espírito ele fala mistérios. 

v. 3 Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. 

v. 4 O que fala em uma língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. 

Paulo dava mais valor à profecia do que a falar outro idioma sem tradução [Gr. glossoi; cp. 1Co 12:10; “variedade de línguas” pode denotar que se tratava de idiomas humanos].

Os dons de eloquência só devem ser usados para a edificação e exortação de outros. A expressão nenhum homem o entende se refere à inutilidade de um idioma sem tradução para o corpo reunido.

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A expressão em espírito provavelmente se refere às faculdades racionais de uma pessoa [i.e., “em seu espírito”], e não ao Espírito Santo [cp. v. 14].

[1 Coríntios 14:5] Tem de haver um intérprete

v. 5 Eu quero que todos vós faleis em línguas; mas antes que profetizeis, porque maior é o que profetiza do que o que fala em línguas, a não ser que as interprete, para que a igreja receba edificação. 

Paulo desincentivou as línguas sem tradução dentro da igreja, declarando a supremacia da profecia para a edificação da igreja.

[1 Coríntios 14:11] Serei um louco se não me interpretarem

v. 11 Portanto, se eu não conhecer o significado da voz, serei, para aquele a quem falo, bárbaro, e o que fala será um bárbaro para mim. 

Assim como um bárbaro fica afastado daqueles que falam uma língua que ele não conhece, assim também os membros do corpo de Cristo ficarão afastados uns dos outros se na igreja forem faladas línguas não compreensíveis e sem tradução.

[1 Coríntios 14:12] O propósito é edificar a igreja

v. 12 Assim também vós, que sois zelosos dos dons espirituais, procurai tê-los em abundância, para a edificação da igreja. 

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Em vez de serem egoisticamente ambiciosos de dons espirituais, os cristãos devem se esforçar por trazer edificação da igreja.

1 Coríntios 14:13-19

Esta seção inclui um parecer apostólico em que Paulo declara haver maior necessidade de uma língua compreensível para a edificação da igreja do que de línguas sem tradução 

[1 Coríntios 14:13-14] Fala em línguas? Ore para interpretá-la

v. 13 Portanto, aquele que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar. 

v. 14 Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora, mas o meu entendimento é infrutífero. 

Paulo convida aquele que quisesse falar em uma língua a orar pedindo a capacidade de interpretar esta mesma língua.

Ironicamente, ao orar em uma língua ininteligível, essa pessoa talvez não fosse capaz de pedir a Deus a capacidade de interpretá-la, pois não saberá o que estará orando.

[1 Coríntios 14:15-17] Ore e cante com o entendimento

v. 15 O que farei, pois? Eu orarei com o espírito, e também orarei com o entendimento; eu cantarei com o espírito, e também cantarei com o entendimento. 

v. 16 Do contrário, se tu abençoares com o espírito, como dirá amém o indouto sobre a tua ação de graças, já que não sabe o que dizes?

v. 17 Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado. 

A credibilidade do que uma pessoa fala no meio da congregação é medida pela edificação que isso traz ao corpo de Cristo.

Discursos, orações de bênção e expressões de gratidão não podem edificar o corpo se não forem compreensíveis [i.e., se os membros da congregação continuarem indouto].

A declaração de Paulo, orarei com o “espírito, e também orarei com o entendimento, significa” que Paulo iria orar de uma maneira que fosse compreensível aos presentes e que também viesse de seu espírito.

[1 Coríntios 14:18] Paulo não se baseava em teoria

v. 18 Eu agradeço ao meu Deus, que falo mais línguas do que vós todos;

Eu agradeço [Gr. euchoristo] pode expressar gratidão a Deus [“eu agradeço”] ou uma oração [“oro com ação de graças”].

Mais do que todos vocês mostra que, ao instruir sobre o falar em línguas e sua prática adequada na igreja, Paulo não estava falando apenas com base em teorias.

[1 Coríntios 14:21-22] A profecia serve para os que creem

v. 21 Na lei está escrito: Através de homens de outras línguas e por outros lábios, eu falarei a este povo; e ainda por todos os que não me ouvirem, diz o Senhor.

v. 22 Portanto as línguas são um sinal, não para os que creem, mas para os que não creem; mas a profecia não serve para os que não creem, mas para os que creem. 

Com base em Is 28:11-12, Paulo afirma que as línguas terrenas sem interpretação são um sinal da “obra muito estranha” que Deus está prestes a realizar: ó julgamento dos incrédulos.

Em Isaías 28, os líderes de Judá rejeitaram a mensagem de Isaías como se fosse uma bobagem sem sentido, mas essa mensagem poderia ter dado a Jerusalém descanso de seus inimigos.

[1 Coríntios 14:23-25] A profecia alcança o coração do incrédulo

v. 23 Se, pois, toda a igreja se congregar em um lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem aqueles que são iletrados ou os incrédulos, não dirão que estais loucos? 

v. 24 Mas se todos profetizarem, e entrar um que não crê ou um iletrado, por todos é convencido, por todos é julgado;

v. 25 e assim, os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, prostrando-se sobre a sua face, ele adorará a Deus, relatando que Deus está verdadeiramente entre vós. 

Paulo advertiu os coríntios de que o falar em línguas sem o devido cuidado poderia ser prejudicial aos visitantes iletrados ou incrédulos.

Já uma igreja inteira profetizando iria convencer e converter os visitantes. Os intérpretes discordam acerca do que, exatamente, seria uma “profecia” nos tempos do Novo Testamento, mas ver v. 29-32 e respectiva nota.

[1 Coríntios 14:27-28] Limite-se a não falar em línguas caso não haja intérprete

v. 27 Se algum homem falar em uma língua desconhecida, que seja por dois, ou no máximo em três, e a seu turno, e que alguém interprete. 

v. 28 Mas se não houver intérprete, permaneça em silêncio na igreja, e fale consigo mesmo e com Deus.

Mais uma vez, Paulo enfatiza a importância de cada um se limitar em favor do bem maior; ver nota em 1Co 11:33-34.

[1 Coríntios 14:29-32] Profetize e aguarde a confirmação

v. 29 E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 

v. 30 Se alguma coisa for revelada ao outro que está assentado, o primeiro permaneça em silêncio. 

v. 31 Porque todos vós podeis profetizar um após o outro, para que todos aprendam e todos sejam consolados. 

v. 32 E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. 

O fato de Paulo instruir as pessoas que têm o dom de profecia a falar em turnos e, em seguida, aguardar com atenção a avaliação dos outros indica que o tipo de “profecia” que está em vista aqui não é a profecia preditiva nem a predição de acontecimentos futuros.

[1 Coríntios 14:33] O autor da paz

v. 33 Porque Deus não é o autor da confusão, mas da paz, como em todas as igrejas dos santos. 

Deus não é autor de confusão nos cultos de adoração.

[1 Coríntios 14:34-35] Mulheres são proibidas de falar

v. 34 Vossas mulheres estejam em silêncio nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas à obediência, como também diz a lei. 

v. 35 E, se elas desejarem aprender alguma coisa, perguntem a seus maridos em casa; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. 

Nas reuniões da igreja de Corinto, não era permitido às mulheres falar durante o processo da avaliação das declarações proféticas [v. 29-30,37].

A fim de que houvesse adequação e ordem, elas deveriam perguntar a seus maridos, em particular e em casa, o que foi dito.

Estes versículos não devem ser tidos como uma proibição de que as mulheres falem na igreja. Dizer o contrário é contradizer o que Paulo afirmou em outros trechos.

[1 Coríntios 14:36] Paulo fala sobre a autoridade da igreja

v. 36 Porventura, a palavra de Deus partiu de vós, ou somente chegou até vós? 

Com propensão retórica, Paulo lembrou os cristãos de Corinto de sua autoridade apostólica. Ele apelou à própria recordação deles de seu papel como apóstolo que lhes trouxe a palavra autorizada de Deus.

[1 Coríntios 14:37-38] Façam da maneira correta

v. 37 Se algum homem pensa ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que eu vos escrevo são mandamentos do Senhor. 

v. 38 Mas, se algum homem o ignora, é ignorado. 

Os verdadeiros profetas discerniram que os princípios de Paulo para o uso dos dons de profecia com ordem eram consistentes com os mandamentos do Senhor.

O que exatamente Paulo quis dizer com será ignorado não está claro. Talvez isso signifique que aqueles que desejassem dirigir os cultos de forma correta não levariam em consideração aqueles que reclamassem, querendo agir de outra forma.

Conclusão

Chegamos ao fim de mais um capítulo e este é um que gera bastante controvérsia em nossos dias. Alguns acreditam que o dom de línguas é uma referência aos ministros que falavam mais de um idioma e tinham uma mensagem da parte de Deus, outros acreditam que não, essas línguas eram espirituais.

Paulo está escrevendo sobre a bagunça de muitas línguas ao mesmo tempo e a instrução dele é para que falem no máximo três e desde que haja um intérprete, caso contrário, o dom deve permanecer inativado.

Muitos desprezam a instrução desse capítulo e o Espírito sabia que isso aconteceria, então Paulo encerra dizendo: “Se alguém pensa que é profeta ou espiritual, reconheça que o que lhes estou escrevendo é mandamento do Senhor.

Se ignorar isso, ele mesmo será ignorado”. Sejamos imitadores de Paulo como ele foi de Cristo, que nosso coração ouça e que obedeça, praticando o que aprendemos. Amém!

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Neste capítulo de 1 Coríntios 13 estudo, Paulo escreverá um dos capítulos mais importantes de toda a bíblia, e parte, da literatura mundial. O apóstolo o dedicará para falar sobre o amor.

Ele diz que não importa quais sejam seus dons ou habilidades, nenhum se compara em importância ao amor.

Paulo concluirá este lindo capítulo mostrando que há três colunas em nossa relação com Deus: a fé, a esperança e o amor. No entanto, o maior deles é o amor.

1 Coríntios 13 estudo: Contexto histórico

Paulo expôs com maestria acerca dos dons do Espírito, que são vários dons e que o Espírito é quem opera por meio deles, distribuindo a cada conforme Deus separou.

Apóstolos, mestres, pastores, intérpretes, todos dons poderosos e que, se usados da maneira correta, trazem crescimento ao corpo de Cristo, a igreja, e jamais deveriam ser usados para edificação própria, a si mesmo.

Mas ele ainda não havia falado do maior dom de todos, aquele que se sobrepõe a qualquer um, e o aprenderemos agora!

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[1 Coríntios 13:1-2] Sem amor, nada vale

v. 1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, eu me tornaria como o bronze ressoante ou um címbalo tilintante.

v. 2 E ainda que eu tivesse o dom de profecia, e entendesse todos os mistérios, e todo o conhecimento, e ainda que eu tivesse toda a fé, de tal maneira que eu pudesse remover montes e não tivesse caridade, eu nada seria.

Se não fosse acompanhada de caridade, amor ágape que é carinho ou benevolência; amor fraternal, a capacidade de falar as línguas dos homens e dos anjos seria insuportável aos outros. Seria como instrumentos musicais usados de maneira incorreta.

[1 Coríntios 13:3] Sacrifícios para se gloriar

v. 3 E ainda que eu distribuísse todos os meus bens para alimentar os pobres, e ainda que eu entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, de nada me aproveitaria.

Sacrificar a própria vida [entregasse o meu corpo], de acordo com a Bíblia, é o maior ato de amor que existe [Jo 15:13], mas também é possível fazer um sacrifício como esse para se gloriar, e não por amor. Neste “caso, não se obtém nada.”

[1 Coríntios 13:4-5] As qualidades do amor

v. 4 A caridade é sofredora, e é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não se vangloria, não se envaidece, 

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v. 5 não se comporta indecentemente, não busca os seus interesses, não se irrita facilmente, não pensa mal;

Paulo personifica a caridade a fim de mostrar seu caráter diário e as escolhas que ela envolve. Os coríntios devem ter reconhecido estes pecados acontecendo entre eles.

[1 Coríntios 13:6] Ama mas corrige

v. 6 não se regozija com a iniquidade, mas regozija com a verdade; 

Ao contrário da percepção comum, a tolerância do erro não é própria do amor ágape.

[1 Coríntios 13:7] O amor pode tudo

v. 7 sofre todas as coisas; crê em todas as coisas, espera em todas as coisas, suporta todas as coisas. 

Na era presente, o amor suporta todas as coisas com a esperança e a certeza de que coisas melhores virão na era futura.

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1 Coríntios 13:8-13

Muitos aspectos da vida da igreja terão fim quando esta era presente acabar, mas a caridade nunca falha. Esta permanência ressalta a prioridade da caridade dentro da igreja.

[1 Coríntios 13:10] O perfeito amor

v. 10 Mas, quando o que é perfeito vier, então, o que o é em parte será aniquilado.

O que é perfeito se refere à era vindoura, à era eterna em que o Messias reinará.

[1 Coríntios 13:11] Criança x adulto

v. 11 Quando eu era criança, falava como criança, entendia como criança, pensava como criança; mas quando eu me tornei homem, eu coloquei de lado as coisas infantis.

Paulo utiliza a analogia “infância versus fase adulta” a fim de explicar o contraste entre nossa compreensão atual e o entendimento que teremos na era futura.

[1 Coríntios 13:12] O veremos face a face

v. 12 Porque agora vemos através de um espelho, sombriamente; mas então veremos face a face; agora eu conheço em parte, mas então conhecerei como também eu sou conhecido.

Aos cristãos é dado conhecer a verdade nesta era, mas apenas como um espelho obscuro. Nossa vaga percepção de Cristo será completa na eternidade, ali conheceremos Cristo face a face.

[1 Coríntios 13:13] O maior é o amor

v. 13 E agora permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade. 

Dentre a fé, a esperança e a caridade, a caridade, amor ágape de Deus, é o maior deles, pois continua na era futura. A fé e a esperança se cumprirão na eternidade e, portanto, não permanecerão. Esta declaração conclui o parêntese semântico que teve início no v. 8 – “A caridade nunca falha”.

Conclusão

Terminando mais uma passagem, o amor, se define em 14 qualidades, metade negativas e a outra metade, positivas. Juntas elas constituem um caminho.

O amor, escreveu Paulo, é paciente, gentil, não inveja, nem se vangloria, e não é orgulhoso. Isto é, amor tem a capacidade de ser injustiçado e não revidar.

Corinto tinha muitos membros que injustiçados, vimos nos capítulos anteriores e a resposta de amor a esses erros seria uma demonstração de afeto, compreensão e carinho.

Inveja e ostentação parecem ser a causa das divisões, e eles não tinham o domínio sobre isso, embora parecesse.

Paulo declara que o amor sempre protege, confia, espera e persevera, permanecendo firme mesmo em circunstâncias desagradáveis.

Paulo concluí sua descrição do amor, falando sobre sua constância, nos mostrando que o amor nunca terá um fim, que é eterno, o que não se aplica aos dons espirituais.

Alguns eram fundamentais, mas os dons terão servido aos seus propósitos e se tornarão obsoletos quando atingirmos a plenitude.

Isso não vai acontecer com o amor. Os dons eram bênçãos temporárias em um ambiente imperfeito, contudo e apesar de tudo, o amor permanecerá atuante até mesmo na eternidade.

Page 16

Neste capítulo de 1 Coríntios 12 estudo, Paulo exporá um ensino bem completo sobre os dons espirituais. Sua intenção é de que os cristãos não sejam ignorantes sobre esse tema, diz que há uma diversidade de dons, mas que o Espírito é o mesmo e que opera tudo em todos.

Como exemplo, que ele usará o corpo humano, ensinando que não há dons superiores a outros e que, sob essa perspectiva, Deus estabelece os ministérios pelos quais Ele opera, distribuindo talentos que supram a necessidade da igreja e a façam crescer de forma saudável e consistente.

1 Coríntios 12 estudo: Contexto histórico

Paulo acabou de nos ensinar como os cristãos de sua época lidavam sobre o uso do véu, tanto os homens como as mulheres. Essas regras não se encaixam hoje, algo que foi bem específico para aquela época.

A questão da divisão na igreja para ele era como o nosso corpo e os ensinou assim e falou também da ceia do Senhor, mostrando que os cristãos daquela igreja estavam deturpando esse ato deixado por Jesus e os repreenderam por esse fato.

Denunciando toda a sua carnalidade, orientando-os a fazerem uma reflexão pessoal sobre sua situação, para somente assim, cear, honrando uns aos outros.

[1 Coríntios 12:1-3] Não sejais ignorantes

v. 1 Ora, acerca dos dons espirituais, irmãos, eu não quero que sejais ignorantes. 

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v. 2 Vós sabeis que, ainda quando gentios, fostes levados aos ídolos mudos, assim como fostes conduzidos. 

v. 3 Por isso, eu vos quero fazer entender que nenhum homem falando pelo Espírito de Deus chama Jesus de amaldiçoado. E que nenhum homem pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Santo Espírito.

A submissão a Jesus como “único Senhor” só é possível por meio da obra do Espírito Santo. Em cortejo cerimonial, os gentios pagãos, fostes levados aos ídolos mudos, eram capazes de professar a Jesus como mais um entre outros muitos deuses ou até de amaldiçoá-Lo como uma fraude, mas jamais conseguiriam abandonar a seus falsos deuses e se consagrarem a Jesus a menos que o Espírito de Deus tornasse tal fato possível.

1 Coríntios 12:4-11

De acordo com Sua vontade, o Espírito distribui uma diversidade de dons ao corpo para o benefício comum. Os v. 4-6 e o início do v. 11 têm uma variedade de trocadilhos que estrutura esta seção.

[1 Coríntios 12:4-6] Deus e seu Espírito é o mesmo e opera em tudo e em todos

v. 4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. 

v. 5 E há diferentes ministérios, mas o Senhor é o mesmo. 

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v. 6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. 

O mesmo Deus triúno dá origem a uma variedade de dons e manifesta diversos ministérios dentro do corpo de Cristo.

A diversidade de dons… ministérios e formas de operações dentro da igreja unida espelham a unidade essencial e a obra unificada das pessoas da Trindade – o mesmo Espírito, o mesmo Senhor e o mesmo Deus.

[1 Coríntios 12:7] A manifestação é particular

v. 7 Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para proveito comum.

Cada manifestação do Espírito em um cristão é dada por Deus para o benefício comum de todo o corpo de Cristo.

Manifestação do Espírito se refere a dons, ministérios e formas de atuação que o poder capacitador do Espírito torna possíveis. Outras listas de dons espirituais como esta são apresentadas no v. 28, em Rm 12:6-8.

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[1 Coríntios 12:11] A obra do Espírito

v. 11 Um só e o mesmo Espírito opera estas coisas, dividindo a cada homem várias vezes como ele deseja.

A expressão um só e o mesmo Espírito opera estas “coisas, é uma referência à obra sobrenatural do Espírito” de fazer com que uma diversidade de crentes com dons diferentes tenha um relacionamento unido e coeso [“bem comum”].

[1 Coríntios 12:12] Somos corpo de Cristo

v. 12 Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros desse corpo, sendo muitos, são um corpo, assim também é Cristo.

Cristo é uma abreviação de “o corpo de Cristo”, a igreja [cp. v. 27-28].

[1 Coríntios 12:13] Um só espírito

v. 13 Porque por um Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer sejamos judeus ou gentios, quer sejamos escravos ou livres, e a todos foi dado beber em um só Espírito.

A fim de ilustrar que cada crente passa a ser identificado como em um corpo de Cristo [i.e., como a igreja em união], Paulo se valeu do costume de se tingir várias roupas imergindo-as na mesma tina de tintura. Todos os cristãos foram batizados em um só corpo e lhes foi dado beber de um só Espírito.

1 Coríntios 12:14-20

Nesta seção, Paulo ataca o problema da autodesvalorização de alguns cristãos que, por seus dons não serem valorizados pela igreja, se veem como menos úteis ao corpo.

[1 Coríntios 12:15-16] Todos somos um

v. 15 Se o pé disser: Porque eu não sou mão, eu não sou do corpo; não é portanto do corpo?

v. 16 E se a orelha disser: Porque eu não sou o olho, eu não sou do corpo; não é portanto do corpo?

O apóstolo personificou as partes do corpo, dando-lhes fala a fim de mostrar o absurdo da inveja e da autodepreciação entre os membros do corpo humano.

Parece que alguns coríntios começaram a avaliar os dons, dando importância aos dons públicos e vistosos [como o dom de falar em línguas] e relativa insignificância aos dons mais difíceis de se observar.

[1 Coríntios 12:17] O corpo tem várias funções

v. 17 Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?

Um corpo reduzido a apenas um membro seria grotesco e inútil.

[1 Coríntios 12:18] Deus nos fez assim, diferentes

v. 18 Mas agora Deus colocou cada um dos membros no corpo como lhe agradou. 

A dispersão e diversificação dos carismas não são por acaso. O próprio Deus concedeu estes dons como lhe agradou.

[1 Coríntios 12:19-20] Muitos membros, porém, um só corpo

v. 19 E, se todos eles fossem um só membro, onde estaria o corpo?

v. 20 Mas agora, eles são muitos membros, mas um só corpo. 

A expressão há muitos membros, mas um só corpo coloca nossa identidade como indivíduos dentro do conjunto do corpo de Cristo.

[1 Coríntios 12:21-22] Todos são necessários

v. 21 E o olho não pode dizer à mão: Eu não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Eu não tenho necessidade de vós. 

v. 22 Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são os mais necessários; 

Ao contrário da percepção errada dos coríntios, os membros mais fracos do corpo são os mais necessários.

[1 Coríntios 12:23-26] Os menos honrosos devem ser mais honrados

v. 23 e os membros do corpo que pensamos ser os menos honrosos, a esses concedemos abundante honra; e às nossas partes íntimas são tratadas com maior decoro.

v. 24 Porque nossas partes decentes não têm necessidade disso, mas Deus de tal forma articulou o corpo, dando mais abundante honra à parte que faltava, 

v. 25 para que não haja separação no corpo, mas que os membros tenham o mesmo cuidado uns para com os outros. 

v. 26 E se um membro sofrer, todos os membros sofrem com ele; e se um membro for honrado, todos os membros se regozijam com ele. 

Nós vestimos as partes íntimas [áreas privadas] “do corpo humano, os quais consideramos menos honrosos, concedendo-lhes assim abundante honra.

Semelhantemente, Deus dispôs o corpo de Cristo de tal maneira que os membros “menos honrosos” recebessem “especial honra”. A humildade é uma virtude suprema no reino de Deus [Mt 18:3].

[1 Coríntios 12:27] Corpo de Cristo

v. 27 Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular. 

A expressão membros em particular [Gr. ek merous; “parte por parte”] se torna chave no capítulo 13 [cp. ekmerous, traduzido como “em parte”; “imperfeito” em 1 Co 13:10. Esta expressão não aparece em nenhum outro lugar nas páginas do Novo Testamento.

[1 Coríntios 12:28] Os ministérios

v. 28 E Deus colocou alguns na igreja, primeiro apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, mestres, depois milagres, depois, dons de curar, de ajudar, de governar, de diversidades de línguas. 

Neste versículo, igreja não se refere apenas ao corpo local dos cristãos de Corinto, e sim à igreja universal, composta de todos os cristãos, de toda parte e de todas as épocas.

Deus colocou enfatiza que ninguém pode simplesmente se nomear a si mesmo para uma posição dentro do corpo. Esta disposição é um privilégio exclusivo do Senhor.

Primeiro… em segundo lugar… em terceiro lugar nos dá um vislumbre da prioridade dos papéis na era da igreja primitiva. Todos os membros são iguais, mas a igreja jamais teria sido fundada sem os apóstolos que o Senhor designou.

[1 Coríntios 12:29-30] Todos são?

v. 29 São todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? São todos operadores de milagres?

v. 30 Têm todos do dom de cura? Falam todos em línguas? Fazem todos interpretações?

Com uma série de perguntas retóricas, Paulo enfatiza que nenhum dom é normativo.

[1 Coríntios 12:31] Um caminho ainda mais excelente, o amor

v. 31 Portanto, procurai fervorosamente os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente. 

Paulo conclui exortando a igreja de Corinto a dar ênfase aos melhores dons, aqueles que trazem edificação mais direta ao corpo reunido.

E eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente introduz a discussão acerca da relação de amor necessária para se exercer os dons dentro do corpo de Cristo.

Paulo utiliza três hipérboles para mostrar que, sem amor, os dons não servem para nada. Paulo estabeleceu como critério a primazia do amor [1Co 13:1-13] ao usarmos nossos dons.

Conclusão

Finalizando mais um estudo, de maneira muito ingênua, muitos cristãos acham que Deus não lhes concedeu nenhum dom e que não há nada de especial em si mesmos, ou que somente para sentar e ouvir pregações.

Contudo, este pensamento está totalmente errado e o apóstolo Paulo movido pelo Espírito Santo, nos mostra isso de maneira bastante clara.

Portanto se você é Igreja, o Espírito Santo já ministrou ou ministrará dons sobre a sua vida. De qualquer forma, essa descoberta se dará por meio de tempo de qualidade na presença de Deus.

Não é uma jornada muito óbvia, saber qual é a nossa vocação, sempre haverá momentos em que voltaremos para Deus e a sua vontade.

É provável que essa união nunca acabe, até mesmo na eternidade, voltaremos de maneira constante a Deus e à sua presença para encontrar o caminho.

Portanto, não desista se ainda não sabe qual é o seu talento, em algum momento, saberá.

Page 17

Neste capítulo de 1 Coríntios 11 estudo, aprenderemos com Paulo como os cristãos da sua época deveriam agir sobre o uso do véu. As regras não devem ser aplicadas hoje, sendo um problema bem específico para a época igreja primitiva.

Ele tentará resolver a questão da divisão na igreja e para isso ele abordará o tema da ceia do Senhor, sendo que os cristãos de Corinto estavam desonrando este momento com seu comportamento, isso faz com que ele se pronuncie e os repreenda veementemente.

Ele denuncia a carnalidade deles e os orienta a fazerem um autoexame antes de participarem da ceia do Senhor.

1 Coríntios 11 estudo: Contexto histórico

Paulo nos advertiu a não cobiçar o que é mal no capítulo anterior, dizendo que aqueles que se rebelaram no deserto foram mortos pela justiça divina.

Devemos fugir do que é mal, por mais que seja impossível resistir, na busca por um relacionamento íntimo com Deus, crendo de todo coração que o seu agir nos livrará da queda.

O inimigo nos conhece e sabe como nos tentar. Sendo obedientes ao Espírito, podemos reconhecer as tentações e escapar de sua presença. Precisamos pedir a ajuda de nosso Pai e buscar forças em Jesus, sem Ele, nada podemos fazer.

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[1 Coríntios 11:1] Meus imitadores

v. 1 Sede meus seguidores, como também eu o sou de Cristo.

A exortação de Paulo a que os coríntios fossem seus seguidores se baseava no fato de que ele era um bom imitador de Cristo.

[1 Coríntios 11:2-3] Os cabeças

v. 2 Ora, louvo-vos, irmãos, porque vos lembrais de mim em todas as coisas, e guardais as ordenanças, como eu as entreguei a vós. 

v. 3 Mas eu quero que saibais que a cabeça de todo homem é Cristo, e a cabeça da mulher é o homem; e a cabeça de Cristo é Deus.

O apóstolo deu um princípio para ser aplicado na adoração comunitária – o princípio da submissão voluntária à autoridade.

Cristo é o cabeça da igreja, por isso, Ele certamente tem autoridade suprema sobre todo homem [cp. 1 Co 3:23; “vocês são de Cristo”].

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A expressão “cabeça de todo homem” significa “autoridade sobre todo homem” e se ajusta ao tema dominante da carta: a submissão a Cristo.

O cabeça de Cristo é Deus se refere à autoridade do Pai sobre o Messias encarnado, que é Deus-Homem voluntariamente submisso a Deus.

[1 Coríntios 11:4] Não cubra a cabeça ao orar

v. 4 Todo homem que ora ou profetiza, tendo sua cabeça coberta, desonra a sua cabeça. 

A situação deste versículo toma proporções públicas na adoração comunitária. Paulo aplica o princípio [“o cabeça de todo homem é Cristo”] a homens orando.

As manifestações externas de piedade não devem desonrar a cabeça do homem cristão [“Cristo”]. A expressão tendo sua cabeça coberta significa, literalmente, “com algo descendo ao lado da cabeça”.

Esta referência não é a um chapéu, e sim ao costume romano de puxar a toga sobre a cabeça ao se curvar em adoração pagã, a fim de evitar distrações.

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Por causa da associação entre este costume e a adoração pagã, o homem cristão desonrava sua verdadeira cabeça [“Cristo”] ao cobrir sua cabeça física com a toga. Ao imitar este costume pagão, ele envergonhava a Cristo e a si mesmo.

[1 Coríntios 11:5] A questão do véu feminino

v. 5 Mas toda mulher que ora ou profetiza com sua cabeça descoberta desonra a sua cabeça, porque seria como se fosse rapada. 

No primeiro século, as mulheres só falavam com sua cabeça descoberta em ambientes privados. Por exemplo, às vezes as mulheres oravam com a “cabeça descoberta” em clubes pagãos reunidos em residências privadas.

Paulo não diz por que as mulheres da igreja de Corinto estavam com a cabeça descoberta. Pode ser que elas tivessem trazido para a igreja práticas religiosas semelhantes aos costumes das reuniões pagãs.

[1 Coríntios 11:6] Vergonha para a mulher

v. 6 Pois, se a mulher não se cobre, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é vergonha tosquiar-se ou rapar-se, que ela se cubra. 

Paulo explica por que a cabeça descoberta de uma mulher coríntia era uma desonra. A mulher que orava ou profetizava com a cabeça descoberta era como uma mulher com a cabeça… rapada [Gr. te exureymeney].

Paulo igualou a vergonha de uma “cabeça descoberta” [imitando a prática de clubes religiosos pagãos privados; ver nota no v. 5] à vergonha de uma mulher que mostrava publicamente sua devoção pagã [i.e., ter o cabelo cortado ou a cabeça rapada].

Às vezes, as mulheres pagãs de Corinto rapavam seu cabelo e dedicavam as mechas como símbolo de adoração ou do cumprimento de um voto a um deus.

No contexto de Corinto, a “cabeça descoberta” era semelhante às práticas dos clubes pagãos e, portanto, não deixava nítida a divisão entre a devoção ao verdadeiro Deus e a devoção a falsos deuses, resultando em desonra para o marido da mulher cristã e para Cristo.

[1 Coríntios 11:7] Diferença entre homem e mulher

v. 7 Pois, o homem certamente não deve cobrir sua cabeça, porque ele é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.

A cabeça descoberta do homem honrava sua cabeça porque permitia que ele refletisse de imediato a imagem e glória de Deus, talvez especialmente à luz do fato de que o homem foi criado primeiro [Gn 1:27].

Logo, o homem certamente não deve cobrir sua cabeça imitando o costume pagão, que via à criação humana como uma criação desprezível de deuses hostis e vãos.

[1 Coríntios 11:8-9] O motivo

v. 8 Porque o homem não é da mulher, mas a mulher é do homem. 

v. 9 Nem foi o homem criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem. 

O segundo motivo de Paulo dizer que a cabeça descoberta de uma mulher a desonrava é que a primeira mulher foi criada a partir do homem [Gn 2:21-22].

Na ordem criada por Deus, a mulher completa o homem, no sentido de que o homem espelha a imagem de Deus e a mulher reflete a glória do homem.

Isso não significa que a mulher seja inferior ao homem. A mulher completa a criação do homem por Deus como homem e mulher [Gn 1:27] e traz glória ao homem [Gn 2:23].

[1 Coríntios 11:10] O respeito da mulher

v. 10 Por esta causa a mulher deve ter poder sobre sua cabeça, por causa dos anjos. 

O terceiro motivo pelo qual a cabeça descoberta de uma mulher a desonrava é difícil de interpretar. Talvez o testemunho da igreja para as hostes angelicais fosse afetado negativamente pela cabeça descoberta de uma mulher.

A expressão deve ter poder sobre sua cabeça parece se referir a um símbolo externo que, para os anjos, representava o respeito da mulher à liderança.

[1 Coríntios 11:11-15] Costumes da época

v. 11 Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher é sem o homem no Senhor.

v. 12 Porque, como a mulher é do homem, assim também é o homem da mulher, mas todas as coisas de Deus.

v. 13 Julgai em vós mesmos: É decente que uma mulher ore a Deus descoberta?

v. 14 Ou não vos ensina a mesma natureza que é vergonhoso para um homem ter cabelo comprido? 

v. 15 Mas se uma mulher tem cabelo comprido, isso é glória para ela, pois seu cabelo lhe foi dado para se cobrir. 

Estes versículos são obscuros e têm dado origem a diversas interpretações. É melhor que os hermeneutas continuem tentando entender a passagem e assim tirem novas e mais claras conclusões.

[1 Coríntios 11:17-18] Paulo começa a exortá-los

v. 17 Ora, nisto eu declaro a vós, não vos louvo, porque não vos congregais para o melhor, mas para pior. 

v. 18 Porque, primeiro de tudo, quando vos ajuntais na igreja, ouço que há divisões entre vós, e em parte eu acredito.

Paulo repreendeu os cristãos por seu comportamento inapropriado e faccioso ao se reunirem como igreja [cp. v. 20].

A palavra “igreja” aponta para sua reunião como um corpo unido e unificado. Nas páginas do Novo Testamento, o termo “igreja” nunca se refere a um edifício ou local de reunião.

[1 Coríntios 11:19] Para que os aprovados se manifestem

v. 19 Porque também é necessário haver heresias entre vós, para que os que são aprovados se manifestem entre vós. 

Os que são aprovados se refere àqueles que não causavam divisões dentro do corpo. Seu comportamento era exemplar em tempos de discórdia.

[1 Coríntios 11:20-22] Tomam a ceia de maneira errada

v. 20 Portanto, quando vos ajuntais em um lugar, isto não é para comer a ceia do Senhor.

v. 21 Porque ao comer, cada um toma antes do outro a sua própria ceia; e um tem fome, e outro está embriagado. 

v. 22 Não tendes, porventura, casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais aos que não têm? O que vos direi? Devo louvar-vos? Eu não vos louvo. 

Para vergonha da igreja, a cena que Paulo descreve parece típica de um ambiente pagão. Em vez de se unirem como um só, os membros estavam focados em seus próprios desejos egoístas.

[1 Coríntios 11:23-25] A ceia como Jesus ordenou

v. 23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: Que o Senhor Jesus, na mesma noite em que ele foi traído, tomou pão; 

v. 24 e tendo dado graças, ele o partiu, e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. 

v. 25 Depois, da mesma maneira também, ele tomou o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. 

É bem provável que recebi do Senhor denote que Paulo recebeu uma revelação especial de Jesus acerca desta questão. Para outros casos em que Paulo recebeu uma revelação especial, ver At 18:9.

A abnegação de Cristo ao entregar Sua própria vida em favor de outros ficou em contraste total com o egoísmo dos coríntios durante a Ceia do Senhor.

[1 Coríntios 11:26] Uma proclamação

v. 26 Porque todas as vezes que comerdes este pão, e beberdes este cálice, proclamais a morte do Senhor, até que ele venha.

A expressão todas as vezes que comerdes este pão, e beberdes este cálice enfatiza que a recordação solene da morte de Cristo é uma proclamação comunitária de “Jesus Cristo, e este, crucificado” [1Co 2:2] até que ele venha novamente.

[1 Coríntios 11:27] Culpado do corpo e do sangue

v. 27 Portanto, qualquer que comer este pão e beber este cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.

A Ceia do Senhor é uma comemoração do sofrimento e da morte de Cristo em nosso favor. Por isso, participar de maneira indigna é pecar contra o corpo e o sangue do Senhor.

[1 Coríntios 11:28-29] Examinem-se a si mesmos

v. 28 Mas, examine-se o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice. 

v. 29 Porque aquele que come e bebe indignamente, come e bebe condenação para si mesmo, não discernindo o corpo do Senhor.

Cada um deve examinar a si mesmo em relação ao sacrifício de Cristo em favor dos cristãos e em relação ao relacionamento que cada crente tem dentro do corpo de Cristo.

A expressão aquele que come e bebe indignamente é um jogo de palavras solene com o termo “corpo”. Os cristãos devem reconhecer que Jesus, sem qualquer egoísmo, sacrificou Seu corpo em favor de outros e que este sacrifício foi planejado para tornar os cristãos um corpo unido e sem egoísmos.

[1 Coríntios 11:30-32] O juízo de Deus

v. 30 Por causa disso, muitos estão fracos e enfermos entre vós, e muitos dormem. 

v. 31 Porque, se julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. 

v. 32 Mas, quando somos julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. 

Se os cristãos de Corinto julgassem e examinassem a si mesmos de maneira correta, isso evitaria o juízo de Deus dentro do corpo de Cristo. Dormem é um termo que Paulo e outros autores da Bíblia utilizam para indicar a morte física [cp. 1Co 15:18].

[1 Coríntios 11:33-34] Esperem uns pelos outros

v. 33 Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros. 

v. 34 Mas, se algum homem tiver fome, coma em casa, para que não vos ajunteis para condenação. Quanto ao restante, colocarei em ordem quando eu chegar.

Resumindo, Paulo instruiu os coríntios a esperarem a chegada de todos os crentes antes de participar da Ceia do Senhor. Este ato de domínio próprio evitaria divisões desnecessárias dentro do corpo de Cristo.

Conclusão

Concluindo, Paulo nos fala sobre a diferença entre homens e mulheres no seu tempo, em Corinto, sobre o uso do véu.

Deus é o cabeça de Cristo, Cristo é o cabeça do homem e o homem é o cabeça da mulher, a hierarquia da benção passa por tudo isso, mas hoje em dia nossa cultura é diferente, embora o princípio deva se manter, de forma inegociável.

Também falou sobre participar da ceia, o que ainda é um grande desafio para todos os cristãos, pois é um dos poucos atos deixados por Jesus, e o único que traz a exortação de que devemos fazer um autoexame antes de participarmos.

O apóstolo adverte-nos que, se cada um julgasse a si mesmo, isto é, tivesse consciência de sua condição, não haveria necessidade de recebermos juízo por parte de Deus.

A exortação dele é para que o nosso coração esteja sempre diante de Deus, sem nada encoberto e isso, infelizmente, não é um hábito para muitos de nós, então somos disciplinados.

Diakrino é o termo usado para o autoexame e significa: separar, fazer distinção, discriminar, aprender por meio de diferenças.

Sendo assim, em um tempo de qualidade com Deus sozinhos, colocamos nossos corações diante dele, com arrependimento, em contrição e pela fé, e o Espírito Santo certamente nos ajudará a discernirmos a vontade de Deus, para que sejamos achados irrepreensíveis diante dele. Glória a Deus!

Page 18

Neste capítulo de 1 Coríntios 10 estudo, Paulo nos exortará a não cobiçar o que é mal aos olhos de Deus, advertindo que, aqueles que provocaram ao Senhor em meio ao deserto, foram mortos por sua justiça.

Sendo assim, devemos fugir do que é mal, muito mais da imoralidade sexual e da idolatria, não importando o quão impossível pareça ser resistir à tentação, buscando ter um relacionamento com Ele, íntimo e sincero e, com certeza, Ele nos livrará da queda.

O adversário sabe onde, quando e como nos tentar. Se formos obedientes aos sussurros do Espírito Santo, poderemos aprender a reconhecer as tentações do adversário.

Nosso sucesso nunca é medido pela força com que somos tentados, mas, sim, pela fé com que reagimos. Precisamos pedir a ajuda de nosso Pai Celestial e procurar forças por meio da expiação de seu filho, Jesus.

1 Coríntios 10 estudo: Contexto histórico

Paulo pregou sobre as preocupações dos santos de Corinto sobre o uso dos recursos da Igreja para prover suas necessidades materiais.

Explicou-lhes que o propósito de sua pregação era trazer salvação aos filhos de Deus. Ele exortou-os a evitar o pecado, bem como ofender os outros por suas crenças religiosas.

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[1 Coríntios 10:1-5] O deserto

v. 1 Além disso, irmãos, eu não quero que ignoreis que todos os nossos pais estiveram debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, 

v. 2 e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, 

v. 3 e todos comeram do mesmo alimento espiritual, 

v. 4 e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque eles bebiam da Rocha espiritual que os seguia; e a Rocha era Cristo.

v. 5 Mas a maioria deles Deus não se agradou, pois ficaram estendidos no deserto.

A fim de tornar mais vívida a possibilidade de ser “reprovado e desqualificado, Paulo utilizou o êxodo como” exemplo [Êx 12].

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Os hebreus do êxodo desfrutaram de uma comunhão única com Deus [todos os nossos pais estiveram debaixo da nuvem da presença de Deus e, todos foram batizados em Moisés].

Todavia, os corpos da maioria deles ficaram estendidos no deserto. A expressão todos comeram do mesmo alimento espiritual se refere à provisão diária de Deus em favor de Israel no deserto [Dt 8:14-15].

[1 Coríntios 10:6-10] Não sejais como eles

v. 6 Ora, estas coisas foram exemplos para nós, a fim de não cobiçarmos coisas más, como eles cobiçaram.

v. 7 Nem sejais idólatras, como foram alguns deles; conforme está escrito: O povo assentava-se para comer e a beber, e levantava-se para se divertir. 

v. 8 Nem cometamos fornicação, como alguns deles cometeram, e caíram em um dia vinte e três mil. 

v. 9 Nem tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e foram destruídos pelas serpentes. 

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v. 10 Nem murmureis, como também alguns deles murmuraram, e foram destruídos pelo destruidor. 

A geração do deserto era um exemplo para a igreja de Corinto. A comunidade deveria tomar cuidado, já que estava prestes a provocar o Senhor a ira.

Aparentemente, os coríntios estavam se gabando de serem capazes de agradar o Senhor e, ao mesmo tempo, participarem da comida e da comunhão em clubes religiosos pagãos.

O lema dos coríntios era: “Todas as coisas me são lícitas” [v. 23]. Paulo os convidou a se lembrar dos exemplos do Antigo Testamento.

A expressão estas coisas se refere à atividade idólatra da geração do deserto, que fez com que o Senhor os eliminasse da face da terra [v. 5].

A proibição não sejam idólatras, como foram alguns deles é enfática no grego e se torna um paradigma para três exortações:

  1. Nem cometamos fornicação [cp. Nm 25:1-18],
  2. Nem tentemos a Cristo [cp. Nm 21:5-6] e
  3. Não murmureis [cp. Êx 12:23].

Nestes três exemplos do Antigo Testamento, Deus julgou e destruiu o povo por causa de seus pecados.

[1 Coríntios 10:11-14] Deus dará o escape

v. 11 Ora, todas estas coisas lhes aconteceram como exemplos, e elas estão escritas para nossa admoestação, sobre quem os fins dos séculos está chegando.

v. 12 Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuide para que não caia. 

v. 13 Não vos tem sobrevindo tentação que não seja comum aos homens; mas Deus é fiel, o qual não permitirá que sejais tentados acima do que sois capazes; mas também com a tentação fará um caminho para escapar, para que sejais capazes de suportá-la. 

v. 14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria. 

O juízo de Deus sobre a geração do deserto serviu de alerta para os cristãos de Corinto que pensavam ser fortes o bastante para participar de atividades religiosas pagãs sem compromisso e ainda escapar do juízo no fim do mundo.

Paulo chamou os coríntios a reconhecerem que em breve teriam de prestar contas diante do Senhor [1Co 1:7-8].

[1 Coríntios 10:16-17] Um corpo unido em Cristo

v. 16 O cálice de bênção que nós abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que nós partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?

v. 17 Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos somos participantes de um só pão.

Paulo queria que os coríntios soubessem que os participantes da Ceia do Senhor representam um corpo unido na morte de Cristo.

A expressão somos um só pão e um só corpo se refere a cada membro que formava o corpo unido, isto é, a igreja [1Co 12:12-27].

A participação em união como corpo na Ceia do Senhor aponta para a comunhão criada pela morte de Cristo, bem como para a união de cada crente com Eles.

1 Coríntios 10:18-22

Aqui tem-se em vista a “idolatria” de fato [v. 14], e não a mera participação nos alimentos oferecidos a ídolos [1 Co 8:1-13].

Participar de rituais idólatras viola a união do crente com Cristo e, consequentemente, o relacionamento de um só corpo deste cristão com os outros crentes.

Portanto, não é possível participar da Ceia do Senhor e da mesa dos demônios ao mesmo tempo.

[1 Coríntios 10:18-19] O ídolo é alguma coisa?

v. 18 Vede a Israel segundo a carne; não são os que comem dos sacrifícios participantes do altar?

v. 19 O que eu digo então? Que o ídolo é alguma coisa; ou o que é oferecido em sacrifício aos ídolos é alguma coisa? 

Neste contexto, Israel segundo a carne se refere à geração pecadora do deserto. Da mesma forma, a referência de Paulo ao altar provavelmente é uma alusão a Êx 32:5-6 [citado no v. 7], que relata como Arão construiu um altar diante do ídolo, o bezerro de ouro.

[1 Coríntios 10:20-21] Rituais pagãos

v. 20 Mas eu digo, que as coisas que os gentios sacrificam, eles sacrificam aos demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais amizade com os demônios. 

v. 21 Não podeis beber o cálice do Senhor, e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. 

Paulo proibiu a participação em refeições rituais pagãs porque isso envolvia intimidade com os demônios. Ele continuou a afirmar que os ídolos não eram deuses e nem sequer existiam [1 Co 8:4-6], mas que os demônios são reais e são poderosos.

Paulo não queria que os coríntios fizessem pouco caso da presença demoníaca na “mesa dos ídolos”.

A palavra gentios se refere ao Israel idólatra do deserto [cp. v. 18, “povo de Israel”] que negligenciou a presença demoníaca da mesma forma que os cristãos de Corinto estavam tentados a fazer.

[1 Coríntios 10:22] Faremos ciúmes no Senhor?

v. 22 Provocaremos o ciúme do Senhor? Somos mais fortes do que ele?

Paulo chamou os cristãos de Corinto a se lembrarem do exemplo de Israel quando o povo provocou ciúme no Senhor com sua idolatria, resultando em uma praga mortal [Êx 32:33-35].

1 Coríntios 10:23

Esta seção conclui a linha de pensamento iniciada em 1 Co 8:1, resumindo o princípio de que os cristãos devem limitar o exercício de sua liberdade [“conhecimento”] em consideração às pessoas de consciência fraca.

[1 Coríntios 10:23-24] O bem do outro

v. 23 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.

v. 24 Ninguém busque o proveito próprio; antes cada homem a riqueza de outro.

O princípio dominante de 1 Co 8:1-11 é buscar o proveito…de outro. Os cristãos devem limitar suas ações com o objetivo de beneficiar os outros, principalmente quando isso pode levar à salvação de não cristãos [cp. v. 32-33]. Todos os crentes devem impor limites a seus direitos e liberdades.

[1 Coríntios 10:25-26] Consciência limpa

v. 25 Comei de tudo o que se vende no matadouro, não perguntando pela procedência, por causa da consciência;

v. 26 porque a terra é do ­Senhor, e toda a sua plenitude.

No que parece ser uma guinada surpreendente, Paulo disse que buscar “proveito do outro” [v. 24] implica que o cristão que se recusa a comprar carne sacrificada a ídolos não deve questionar aqueles que a vendem a fim de ter certeza de que a carne não está associada a idolatria. Por quê?

Provavelmente porque estas perguntas poderiam parecer hostis e afastar de Cristo os descrentes gregos de Corinto, obstruindo assim o avanço do evangelho. Paulo usou Sl 24:1 para defender esta posição com base nas Escrituras: “porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude”. Portanto, participem da carne com gratidão e com a consciência limpa.

[1 Coríntios 10:28-29] Respeite o próximo

v. 28 Mas, se algum homem vos disser: Isto foi oferecido em sacrifício aos ídolos; não comais, por causa daquele que vos avisou e por causa da consciência; porque a terra é do ­Senhor e toda a sua plenitude;

v. 29 à consciência, eu digo, não a tua própria, mas a do outro. Por que razão seria a minha liberdade julgada pela consciência de outro homem?

Paulo proibiu que se comesse a carne caso alguém ressaltasse explicitamente que aquele alimento foi oferecido em sacrifício a um ídolo [Gr. hierothutos; “carne consagrada a uma divindade”]. Este termo grego raro era usado pelos pagãos para se referir à carne consagrada a um deus em especial.

Nesta situação, o histórico do alimento era importante porque a pessoa que destacou sua origem [quer fosse um gentio não cristão, quer fosse um cristão de consciência fraca] aparentemente achava que o fato de um cristão comer tal carne iria pôr em jogo seu compromisso com Cristo.

[1 Coríntios 10:30] Sou mal falado porque dou graças?

v. 30 Pois se pela graça sou participante, por que sou mal falado naquilo que eu dou graças?

Após a interrupção deste parêntese explicando a exceção da liberdade cristã [v. 28-29], estas perguntas retóricas introduzem a base da liberdade que o cristão tem de comer qualquer alimento que lhe seja oferecido sem questões de consciência 

[1 Coríntios 10:31-33] Fazei tudo para a glória de Deus

v. 31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.

v. 32 Não vos torneis ofensa aos judeus, nem aos gentios, nem à igreja de Deus;

v. 33 assim como eu agrado a todos os homens em todas as coisas, não buscando o meu próprio proveito, mas o proveito de muitos, para que possam ser salvos.

Aquele que desejar fazer tudo para a glória de Deus não terá sucesso, caso aja sem consideração para com os outros. Paulo estava sempre abrindo mão de seus direitos para o bem de outros – para que sejam salvos.

Conclusão

Concluindo mais um capítulo da carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo nos ajuda a entender muitas coisas acerca da vontade de Deus para nossas vidas. Ele usa o exemplo dos seus antepassados durante o período do deserto, após a saída do Egito.

Todos comiam e bebiam dos alimentos que vinham dos céus, mas mesmo assim foram ficando pelo caminho e não viram a terra prometida por causa de seus muitos pecados e transgressões, sendo que Deus os havia exortado para somente o adorá-lo.

Em quantos desertos nós passamos durante nossa vida com Cristo, o Espírito sempre nos levará até lá ou, por nós mesmos e nossas atitudes.

Mas, o mais importante é: como agiremos no deserto? Como os hebreus, levantando altares e adorando ídolos, pecando contra o Senhor e fazendo o que não lhe agrada ou, assim como Jesus, resistiremos aos manjares que satanás possa colocar em nosso caminho?

Adão fracassou no paraíso, Jesus venceu no deserto. O segredo não está no local, mas sim, dentro de cada um de nó.

Paulo nos ensina que Deus sempre dará o escape para as tentações. Cabe somente a nós, nos submetermos a Deus e a sua vontade, resistirmos ao diabo e ele fugirá de nós. Amém!  

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Neste capítulo de 1 Coríntios 9 estudo, Paulo iniciará com uma defesa do seu ministério. Falsos mestres estavam acusando-o de não ser apóstolo e além do mais, que a sua única motivação na era a ganância e nada mais.

Paulo apresentará argumentos contundentes no relato, defendendo o seu direito de receber ofertas e o sustento pela pregação, pois é algo que está assegurado pela Palavra de Deus.

Ao falar sobre a sua motivação, ele diz que ama e que, de qualquer forma, a ele é imposta a necessidade de pregar o Evangelho e fazendo-o, ele faz com alegria.

1 Coríntios 9 estudo: Contexto histórico

Acompanhamos que o apóstolo Paulo está lidando com mais e mais problemas da igreja de Corinto. Como o líder mais destacado, ele agora fala sobre a questão preocupante dos alimentos sacrificados aos ídolos.

Paulo se dirige àqueles que não tem comido carnes oferecidas aos ídolos, advertindo-os do perigo deles se sentirem bem consigo mesmos e se orgulharem acerca do seu comportamento, ao dizer: “O conhecimento traz orgulho”, advertindo-os.

Este orgulho poderia se transformar em um ídolo e ídolos são objetos feitos pelo homem ou práticas humanas que Satanás usa para criar divisão e prejudicar o crescimento espiritual.

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Paulo usa essa controvérsia para chegar a questões mais profundas sobre como os crentes cristãos devem tratar uns aos outros, sobretudo em amor.

[1 Coríntios 9:1-2] Vós sois meu selo de apóstolo

v. 1 Não sou eu um apóstolo? Eu não sou livre? Não tenho eu visto a Jesus Cristo, nosso Senhor? Não sois vós a minha obra no Senhor?

v. 2 Se eu não sou apóstolo para os outros, sem dúvida o sou para vós; pois o selo do meu apostolado sois vós no Senhor.

 Paulo dá uma resposta retórica àqueles que questionavam [“julgam”, v. 3] seu ministério apostólico.

[1 Coríntios 9:3-6] Paulo defende seus direitos

v. 3 A minha resposta para com os que me examinam é esta:

v. 4 Não temos nós poder para comer e beber?

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v. 5 Não temos nós poder para levar conosco uma irmã, uma esposa, bem como os demais apóstolos, e como os irmãos do Senhor, e Cefas?

v. 6 Ou somente eu e Barnabé não temos o poder para deixar de trabalhar?

O “poder” de Paulo como apóstolo, dos quais outros apóstolos usufruíam, incluíam:

  • O direito de ser pago por seu serviço apostólico,
  • O direito de ter uma esposa cristã e
  • O direito de não ter que trabalhar fora, dedicando-se inteiramente ao ministério. Paulo nem sempre escolheu fazer uso destes direitos [p.ex., At 18:1-3].

[1 Coríntios 9:8-11] Do maior para o menor

v. 8 Digo eu estas coisas segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo?

v. 9 Porque está escrito na lei de Moisés: Tu não amordaçarás a boca ao boi que trilha o milho. Acaso cuida Deus dos bois?

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v. 10 Ou é seguramente por nós que ele diz isso? Por nossa causa, sem dúvida, isto está escrito: Aquele que ara deve arar com esperança, e o que trilha na esperança, deve ser participante da sua esperança.

v. 11 Se nós semeamos para vós coisas espirituais, será muito colher de vós as coisas carnais?

Paulo usa um argumento “do maior para o menor para justificar seu direito a auxílio financeiro. Se Paulo supriu as coisas espirituais [o maior] aos coríntios, em troca ele certamente deveria receber deles coisas carnais [o menor].

[1 Coríntios 9:12] Direito ao salário

v. 12 Se outros participam deste poder sobre vós, quanto mais nós? Todavia, nós não usamos deste poder; antes, suportamos todas as coisas, para que não impeçamos o evangelho de Cristo.

Desta vez, Paulo utiliza um argumento “do maior para o menor” para justificar seu direito a um salário com que viver.

Se aqueles que atualmente trabalhavam entre os coríntios recebiam salário, quanto mais não deveria aquele que fundou a igreja?

Em resposta aos que disseram que Paulo não era legítimo porque a igreja não o financiava [cp. 2Co 10; 12], o apóstolo declarou que ele não fez uso de seu direito a um salário para não colocar obstáculo algum ao evangelho de Cristo.

[1 Coríntios 9:14] Vivam do evangelho

v. 14 Assim também ordenou o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho. 

Ordenou o Senhor pode ser uma referência a Lc 10:4-8, onde Jesus diz, entre outras coisas, que “o trabalhador do evangelho merece o seu salário”.

[1 Coríntios 9:16-17] Ai de mim, se não pregar

v. 16 Porque, embora eu pregue o evangelho, não tenho nada que me gloriar, pois essa necessidade é colocada sobre mim; sim, ai de mim, se eu não pregar o evangelho!

v. 17 Porque, se o faço de boa vontade, eu tenho uma recompensa; mas, se contra a minha vontade, uma dispensação do evangelho me é confiada. 

Pois essa necessidade alude à comissão de Paulo em Damasco como um “vaso escolhido” [At 9:15] que recebeu a dispensação de pregar a mensagem do evangelho às nações [1Co 4:1].

Paulo não escolheu o trabalho missionário como profissão. Pelo contrário, foi Deus quem escolheu o trabalho missionário para ele.

[1 Coríntios 9:18] Pregar é gratificante

v. 18 Qual é a minha recompensa então? Verdadeiramente, quando eu pregar o evangelho, que eu possa proclamar o evangelho de Cristo sem cobrar, para que eu não abuse do meu poder no evangelho. 

Embora Paulo, como escravo de Cristo, se sentisse obrigado a cumprir sua missão [Rm 1:1], o dever de pregar o evangelho era gratificante para ele.

Paulo tinha tanto prazer em fazer isso que era capaz de voluntariamente abrir mão de seu direito a um pagamento.

[1 Coríntios 9:19] Mesmo sendo livre, tornei-me servo

v. 19 Porque, embora eu seja livre de todos os homens, fiz-me servo de todos, para eu poder ganhar mais. 

Paulo apresenta sua razão para, sendo um homem livre [cp. v. 1], tornar-se servo [lit. “escravizei-me”]: para eu poder ganhar mais.

[1 Coríntios 9:20-22] Tornei-me o que era preciso

v. 20 E aos judeus tornei-me como um judeu, para que eu pudesse ganhar os judeus; para aqueles que estão sob a lei, como se estivesse sob a lei, para que eu pudesse ganhar os que estão sob a lei;

v. 21 para os que estão sem lei, como se estivera sem lei [não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo], para que eu pudesse ganhar os que estão sem lei. 

v. 22 Aos fracos tornei-me como fraco, para que eu pudesse ganhar os fracos. Fiz-me todas as coisas para todos os homens, para que eu pudesse por todos os meios salvar alguns. 

A escravidão que Paulo impôs a si mesmo lhe deu liberdade para considerar judeus e gentios iguais e, assim, falar do evangelho sem rodeios, desembaraçado de problemas culturais.

Ele exemplificou esta liberdade entre os judeus quando circuncidou Timóteo [cuja mãe era judia] para possibilitar de modo mais desimpedido a pregação do evangelho no território judeu [At 16:3].

Entre os gentios, que estão sem lei, Paulo deixou seus direitos de lado para maximizar o avanço do evangelho. Por exemplo, se aceitar salário fazia os que estavam “sem lei” tropeçarem, o apóstolo não aceitava salário.

A expressão não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo se refere a ele como alguém que, pela lei de Deus, tinha direito de receber salário, mas que abriu mão deste direito entre os gentios.

[1 Coríntios 9:24-27] Como um atleta, eu me preparo

v. 24 Não sabeis que os que correm em uma corrida, todos correm, mas um recebe o galardão? Assim, correi para conquistá-lo.

v. 25 E todo homem que luta pelo domínio é moderado em todas as coisas. Ora, eles o fazem para obter uma coroa corruptível; mas nós uma incorruptível. 

v. 26 Portanto, eu assim corro, não como na incerteza; assim eu luto, não como alguém que bate no ar;

v. 27 mas eu mantenho debaixo o meu corpo, e o reduzo à sujeição, para que, por nenhum meio, quando eu tenho pregado aos outros, eu mesmo seja um rejeitado.

Assim como os corredores e boxeadores profissionais, Paulo tinha apenas um foco. Seu treinamento rigoroso visava evitar que Paulo fosse rejeitado.

“Náufrago” não significa perder a salvação, o que Paulo disse ser impossível em outros trechos [Rm 8:38-39], mas sim não cumprir a missão que Deus lhe deu de evangelizar as nações.

Se os atletas competem conforme as regras e se submetem a um domínio é moderado a fim de obter uma coroa corruptível, os cristãos deveriam se disciplinar muito mais a fim de obter a coroa incorruptível.

Paulo via seu próprio corpo como seu oponente no boxe. Quando seu corpo resistia a abrir mão de seus direitos e liberdades, o apóstolo o submetia a um controle rigoroso [lit. “faço dele meu escravo”].

Paulo já tinha dito que suportara tudo [v. 12], fizera-se escravo de todos [v. 19] e dominara a si mesmo [v. 25] a fim de que o evangelho fosse anunciado e ouvido [e não para receber salário].

Conclusão

É interessante o quanto nós, humanos, somos ingratos, esquecidos e oportunistas. No capítulo 9, Paulo dedica sua energia a defender a validade e a autoridade do seu ministério diante de Corinto, seus filhos na fé.

É como se o nosso filho questionasse nossa autoridade para ser seu pai, e eu tivéssemos que lhe dar provas de tal coisa. O apóstolo que é paciente e amoroso, lhes escreve neste sentido, “Sou o pai de vocês, sim!”.

Mas o problema vinha de fora, falsos mestres começaram a semear no coração da Igreja a discórdia, o Diabo é extremamente astuto, fazendo não necessariamente, que alguém não goste de você, apenas ele coloca dúvidas ao seu respeito.

Quando duvidarem de você, não sofra querendo desistir, isso faz parte do processo de aperfeiçoamento de Deus em sua fé. Fixe seus olhos em Jesus, e lembre-se do porquê segui-lo e do porquê agradá-lo.

Mantendo isso em mente, certamente você cruzará como vencedor a linha de chegada, como um atleta treinado e preparado para a corrida da vida. Aleluia!

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Neste capítulo de 1 Coríntios 8 estudo, veremos que Paulo abordará o delicado tema dos alimentos oferecidos aos ídolos. Ele ensinará como devemos lidar com esta situação e como quer que a igreja permaneça unida e que nada ou qualquer assunto atrapalhe esse relacionamento.

A contribuição espiritual deste texto é extraordinária, o ser humano é religioso por natureza e as verdades ditas aqui, ajudam o cristão a escolher e liberdade em Cristo, ao invés das prisões do pecado.

1 Coríntios 8 estudo: Contexto histórico

Paulo acabara de dedicar um tempo para aconselhar os cristãos sobre as tribulações e como atravessá-las.

As questões de relacionamento, matrimônio, como os maridos, esposas, solteiros e virgens deveriam viver e agradar a Deus através de seus comportamentos.

Os conselhos sobre os problemas da época, diferentes de nosso tempo, deveriam levar a igreja de Corinto a entender e a obedecer a vontade de Deus. Ele continuará falando sobre assuntos delicados.

[1 Coríntios 8:1] Coisas oferecidas a ídolos

v. 1 Ora, no tocante às coisas oferecidas aos ídolos, nós sabemos que todos temos conhecimento. O conhecimento envaidece, mas a caridade edifica. 

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No tocante às indica que Paulo está respondendo uma pergunta que os coríntios lhe fizeram na carta anterior [1Co 5:9].

Por tradição, os coríntios costumavam jantar em templos pagãos [que eram centros de atividade cívica] ou senão servir-se de porções de carne ali servidas.

Os cristãos de Corinto queriam saber se podiam comer coisas oferecidas aos ídolos quando se reclina se “para comer” em um templo pagão [“sentado à mesa no templo dos ídolos”, v. 10] ou festejassem em uma casa que admitisse tais alimentos.

[1 Coríntios 8:2-3] Somos conhecidos de Deus pelo amor

v. 2 E, se algum homem pensa que sabe alguma coisa, ele ainda não o sabe como deveria saber. 

v. 3 Mas, se algum homem ama a Deus, esse é conhecido dele. 

Paulo oferece dois princípios dirigentes. Primeiro, o conhecimento [da liberdade cristã] em si torna as pessoas arrogantes, porém a caridade edifica os crentes.

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Segundo, não somos aprovados por Deus por nosso conhecimento; pelo contrário, o cristão é conhecido por Deus por seu amor para com Ele.

Este é o conhecimento que mais importa. Desta forma, nenhum cristão deve permitir que seu conhecimento, relativamente não importante, se torne um motivo de arrogância.

[1 Coríntios 8:4-6] Não há outro Deus

v. 4 No que diz respeito ao comer das coisas oferecidas em sacrifício aos ídolos, nós sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, somente um. 

v. 5 Porque, ainda que haja os que são chamados deuses, quer no céu ou na terra [como há muitos deuses e muitos senhores], 

v. 6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas, e nós nele; e um Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. 

A resposta de Paulo dizendo que os cristãos tecnicamente têm o direito de comer coisas oferecidas em sacrifício aos ídolos pode nos surpreender, mas o raciocínio faz sentido: os ídolos não existem e só existe um Deus. Contudo, o conselho de Paulo não termina nesse texto.

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[1 Coríntios 8:7-8] A consciência contamina

v. 7 Todavia não há este conhecimento em todos os homens; porque alguns, conscientes do ídolo, até agora comem coisas oferecidas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, é contaminada. 

v. 8 Mas o alimento não nos faz mais aceitos ante Deus, porque se comemos não somos melhores, se não comemos, não somos piores.

A liberdade cristã jamais deve ser ostentada ou usada sem o devido cuidado. Os cristãos de Corinto precisavam ter consciência de que alguns entre eles, ainda conscientes do ídolo e de consciência… fraca, poderiam ser prejudicados ao ver cristãos comendo alimentos associados a ídolos.

1 Coríntios 8:9-13

Para aqueles que sabiam que os ídolos nada são, Paulo afirmou o óbvio: Comer alimentos [inclusive os sacrificados a ídolos] não torna os cristãos inaceitáveis perante Deus.

[1 Coríntios 8:9] Não sejam pedra de tropeço

v. 9 Mas tomeis cuidado para que essa liberdade não se torne de alguma maneira pedra de tropeço para os fracos.

Com um estilo que lembra o de Jesus, Paulo diz que os fortes não devem ser pedra de tropeço para os fracos [cp. Mt 18:10]. Quando mal utilizada, a liberdade [Gr. exousid; “direito”] dos fortes pode destruir a fidelidade dos fracos a Cristo.

[1 Coríntios 8:10-12] Não confundam os fracos

v. 10 Pois, se alguém te vir a ti, que tens conhecimento, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco motivada a comer das coisas que são oferecidas aos ídolos?

v. 11 E, por teu conhecimento, perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu?

v. 12 Mas, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.

 Se um irmão fraco visse um cristão bem instruído jantando em um templo dos ídolos, ele poderia atribuir importância religiosa a isso e ficar confuso quanto à fidelidade a Cristo.

[1 Coríntios 8:13] Se ofende ao meu irmão, eu não comerei

v. 13 Portanto, se a comida ofender ao meu irmão, eu não comerei carne enquanto no mundo estiver, para que meu irmão não se ofenda. 

A auto-limitação dos cristãos mais maduros protege a fidelidade a Cristo dos novos crentes, principalmente em ambientes abertamente pagãos como Corinto.

Conclusão

Os cristãos em Corinto estavam preocupados com a maneira que era tratada os alimentos que eles consumiam no dia a dia, sabendo que antes de ser vendidos, eram oferecidas aos ídolos e muitos não sentiam paz ao consumi-las.

Paulo escreve com a intenção de os tranquilizar, mostrando que o ídolo nada é, que o ídolo não existe. Pensando assim, a comida está sendo oferecida ao nada.

Fica claro na instrução bíblica que o alimento não nos aproxima ou afasta mais de Deus, mas sim a vida de Jesus, que entregou a si mesmo pelos nossos pecados.

Jesus é a causa única da nossa aproximação ou separação. Contudo, se não houver paz de consciência, é melhor a abstinência.

Em seu conselho, Paulo deixa nítido o amor ao próximo e o poder da ressurreição de Jesus sobre qualquer tipo de superstição ou religiosidade.

O poder do sangue de Jesus é inigualável e uma vez libertos, não podemos permitir que nada nos torne prisioneiros novamente.

Page 21

Neste capítulo de 1 Coríntios 7 estudo, veremos que Paulo dedicará seu tempo para dar diversos conselhos aos cristãos sobre como eles deveriam suportar as tribulações.

Ele procura focar nas questões de relacionamento, como os maridos, esposas, solteiros e virgens deveriam se comportar.

A maioria dos conselhos devem ser levados em conta sob a perspectiva dos problemas da época, bem diferentes de nosso tempo, mas como disse Billy Graham: “a Bíblia é mais atual que o jornal de amanhã”.

1 Coríntios 7 estudo: Contexto histórico

Acompanhamos Paulo ensinando a resolver questões entre os irmãos. Adverte que não devemos levar o próximo a justiça comum [dos homens], mas antes, procurar resolver na igreja, como cristãos maduros. Vimos também uma lista de pecados que não herdarão o Reino de Deus.

Paulo nos diz que não devemos fazer tudo o que bem quisermos, mas, nossas atitudes devem ser guiadas pelo Espírito Santo de Deus e por sua palavra, lâmpada para nossos pés e luz para os nossos caminhos.

[1 Coríntios 7:1] Celibato no casamento

v. 1 Ora, acerca das coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher.

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Este versículo apresenta um parecer dos coríntios, afirmado na correspondência anterior enviada a Paulo, que recomendava o celibato no casamento.

Que divisão na igreja de Corinto! Uns defendiam o celibato matrimonial ao passo que outros se envolviam em imoralidade sexual repugnante 

[1 Coríntios 7:2-4] Cada um tenha seu próprio conjugue

v. 2 Ainda assim, para evitar fornicação, cada homem tenha a sua própria esposa, e cada mulher tenha o seu próprio marido. 

v. 3 O marido cumpra sua obrigação conjugal para com a sua esposa, e da mesma forma também a mulher ao marido. 

v. 4 A esposa não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas o marido; e também semelhante, o marido não tem poder sobre seu próprio corpo, mas a esposa. 

Os desejos sexuais, que facilmente podem levar à fornicação, recomendam união sexual frequente entre marido e mulher. Neste contexto, a expressão tem poder se refere a relações sexuais.

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[1 Coríntios 7:5] Jejum de sexo

v. 5 Não vos defraudeis um ao outro, exceto se com consentimento, por algum tempo, para que se deem ao jejum e oração; e ajuntai-vos novamente, para que Satanás não vos tente pela vossa falta de autocontrole. 

Paulo dá um parecer apostólico: que os maridos e esposas não vos defraudeis sexualmente um ao outro no casamento, exceto em mútuo consentimento para se dedicarem à oração.

Tal como o jejum de comida e bebida, os períodos de celibato marital poderiam aguçar o foco no único desejo maior: o próprio Deus.

[1 Coríntios 7:6-7] Permissão, não mandamento

v. 6 Mas eu falo isto por permissão, e não como mandamento. 

v. 7 Porque eu gostaria que todos os homens fossem como eu. Mas cada homem tem o seu próprio dom de Deus, um de uma maneira, e outro de outra. 

Paulo mostrou estar limitadamente de acordo com a visão expressa no v. 1, “bom seria que o homem não tocasse em mulher”.

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Ele acreditava ser “bom” que os coríntios permanecessem solteiros como ele – mas somente se eles tivessem este dom.

[1 Coríntios 7:9] Casem-se

v. 9 Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se. 

Paulo dá outro parecer apostólico: os solteiros sem domínio próprio devem se casar. Ver o v. 5 e respectiva nota.

[1 Coríntios 7:10] Permaneçam casados

v. 10 E aos casados ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do seu marido;

Paulo reitera o parecer do Senhor aos casados, ordenando às esposas que permaneçam casadas [Mt 19:1-9].

[1 Coríntios 7:11] Não deixem um ao outro

v. 11 mas, se apartar, que ela permaneça solteira, ou que se reconcilie com o seu marido; e o marido não deixe a sua esposa.

A esposa que se divorciar de seu marido tem duas opções: permanecer separada dele, mas em celibato, ou reconcilie com seu marido.

Para completar sua reiteração das instruções do Senhor acerca do casamento, Paulo insistiu em que o marido não deixe a sua esposa.

[1 Coríntios 7:12-13] Os descrentes

v. 12 Mas aos restantes digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem esposa descrente, e ela consente em habitar com ele, não a abandone, 

v. 13 e a mulher que tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o abandone. 

A expressão aos outros é uma referência a casamentos mistos, isto é, cristãos casados com não cristãos. Cristãos só devem se casar “somente no Senhor” [cp. v. 39].

A situação que Paulo tem em vista aqui pressupõe que ambos os cônjuges não eram cristãos quando se casaram, mas então um deles se converteu ao cristianismo.

Como Jesus não comentou esta situação, Paulo deu um parecer apostólico: que o cônjuge cristão não abandone o cônjuge não cristão.

Pode-se entender facilmente o sacrifício que isso requeria. A passagem também pressupõe que o não cristão concorde em que há benefício de se manter o relacionamento marital [consente em habitar com ele ou ela].

[1 Coríntios 7:14] Um santifica o outro

v. 14 Porque o marido descrente é santificado pela esposa, e a esposa descrente é santificada pelo marido. Do contrário, os vossos filhos seriam impuros; mas agora são santos. 

O cônjuge cristão que permanece fiel a seu cônjuge não cristão tem um “efeito santificador” sobre os membros incrédulos da família.

Paulo não está se referindo apenas à possível salvação futura dos não cristãos da casa, mas também a sua presente proteção contra os valores pagãos por meio da influência do exemplo moral do cristão.

[1 Coríntios 7:15-16] Se ele quiser apartar-se, aparta

v. 15 Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; o irmão ou a irmã não está sob a servidão neste caso; mas Deus chamou-nos para a paz. 

v. 16 Porque, como sabes, ó esposa, se tu salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó homem, se tu salvarás tua esposa?

 Paulo apresenta um requisito para o parecer acima: não negar o desejo do incrédulo de se divorciar. Neste “contexto, paz é uma referência a estar “em paz” caso o cônjuge não cristão decida aparte-se, porque, neste caso, o cristão nada fez de errado.

[1 Coríntios 7:17-19] Permaneça como está

v. 17 Mas assim como Deus distribuiu a cada homem, como o Senhor chamou a cada um, assim ele ande. E assim eu ordeno em todas as igrejas. 

v. 18 É algum homem chamado sendo circuncidado? Não se torne incircuncidado. É alguém chamado, estando incircuncidado? Não se torne circuncidado. 

v. 19 A circuncisão nada é, e também a incircuncisão nada é, mas sim a guarda dos mandamentos de Deus.

Paulo dá um parecer “permaneça como está” e o ilustra com um falso dilema referente a um cristão que nasceu judeu.

Este homem teve a opção de permanecer circuncidado ou de se tornar incircunciso [se torne incircuncidado] submetendo-se a uma operação dolorosa, como fizeram alguns judeus de mente mundana no primeiro século.

Estas coisas são apenas distrações. Paulo se foca no que realmente importa: guardar os mandamentos de Deus como alguém que pertence a Ele.

[1 Coríntios 7:20-23] Servos livres

v. 20 Cada homem permaneça na vocação em que foi chamado. 

v. 21 Foste chamado sendo servo? Não te preocupes, mas se tu podes chegar a ser livre, aproveite bastante.

v. 22 Porque aquele que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é homem livre do Senhor; e, semelhante também aquele que é chamado, sendo livre, é servo de Cristo.

v. 23 Fostes comprados por um preço; não sejais servos dos homens. 

Paulo reafirma o princípio de se “permanecer como está” e o ilustra com uma decisão enfrentada pelos escravos: continuar servo por vontade própria ou buscar a liberdade.

O apóstolo não condena os escravos a uma vida de permanente escravidão. Se tu podes conseguir a liberdade, consiga-a, ele disse. Por outro lado, porém, o fato de ser escravo não deve ser motivo de incômodo.

A lógica de Paulo é a seguinte: quer o cristão seja livre, quer o cristão seja escravo ao vir a Cristo, ele tem deveres vitalícios para com este senhor, Jesus Cristo.

No linguajar romano, o liberto era um escravo emancipado, ao passo que o homem livre era aquele que nunca fora escravizado.

[1 Coríntios 7:25-27] Está casado? Permaneça. Está solteiro? Permaneça

v. 25 Ora, com relação às virgens, eu não tenho mandamento do Senhor; contudo, eu dou a minha opinião, como alguém que tem obtido misericórdia do Senhor para ser fiel. 

v. 26 Suponho, portanto, que isto é bom por causa da aflição presente, eu digo, que é bom para o homem estar assim.

v. 27 Estás ligado a uma esposa? Não busques desligar-te. Estás desligado de uma esposa? Não busques esposa. 

O foco de toda essa discussão [v. 25-27] tem o ponto de vista masculino, uma vez que a cultura antiga dava ao homem a principal responsabilidade pelas decisões conjugais.

Quanto às serve como marcador, denotando que agora Paulo está aplicando o princípio do “permaneça como está” [v. 17-24] ao dilema referente às virgens.

Neste caso, o apóstolo não tinha mandamento do Senhor, mas isso não diminui o impacto de seu ensino [i.e., é bom para o homem estar assim], pois o Senhor tornou sua opinião algo para ser fiel.

Neste contexto, “virgens” se refere a moças virgens comprometidas [cp. “virgens” para “noivas”, Lc 1:27]. Seu dilema foi trazido à tona por causa da aflição presente não identificada [“dificuldades iminentes”], possivelmente uma fome que pôs em dúvida a praticidade dos planos conjugais.

No v. 27, a fala de Paulo acerca de estar ligado ou desligado pode ser resumida desta maneira:

  1. O homem que prometeu se casar com uma virgem [praticamente sua esposa, tendo em vista a seriedade do noivado] não deve buscar se libertar das obrigações futuras de consumar o casamento [v. 27a-b] e
  2. O homem que já estiver livre de obrigações [para com uma virgem] não deve buscar o noivado com uma mulher [v. 27c-d]. Em outras palavras, mantenha seus compromissos ou permaneça como está.

[1 Coríntios 7:28] As dificuldades do casamento e da criação dos filhos

v. 28 Mas, se casares, não pecas; e, se a virgem se casar, ela não peca. Porém, os tais terão tribulações na carne, e eu quisera poupar-vos. 

Paulo não define muitas tribulações na carne. Talvez isto se refira às responsabilidades e dificuldades que podem aparecer no casamento e na criação de filhos.

Se o casamento e a criação de filhos não forem manejados de maneira adequada, isso pode nos distrair de nossa devoção a Deus; ver v. 32-35.

[1 Coríntios 7:29-31] Vivam para o Senhor

v. 29 Mas isto eu vos digo, irmãos: O tempo é curto; o que importa é os que têm esposas sejam como se não tivessem nenhuma; 

v. 30 e os que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se não possuíssem; 

v. 31 e os que usam deste mundo, como não abusassem dele, porque a moda deste mundo passa. 

Independente da situação em que estivermos, devemos viver para o Senhor. Duas realidades devem aumentar nossa ênfase neste estilo de vida de devoção: o tempo é curto e a moda deste mundo passa.

1 Coríntios 7:32-40

Nesta seção, Paulo compartilha seus motivos para adotar o princípio do “permaneça como está” para homens solteiros, viúvas, filhas virgens e seus pais.

Em suma: A importante mudança na condição de vida que resulta dessas escolhas, principalmente em um tempo de “aflições presentes” [v. 26], poderia nos distrair da devoção ao Senhor.

[1 Coríntios 7:36-38] Faz melhor

v. 36 Mas, se algum homem pensa que ele trata sem decoro à sua virgem, se ela passar a flor da idade, e a necessidade o exigir, faça o que quiser; não peca; casem-se. 

v. 37 Todavia, aquele que está firme em seu coração, não tendo necessidade, mas tendo poder sobre a sua própria vontade, e assim decretou no seu coração, de guardar a sua virgindade, faz bem.

v. 38 Assim, então, aquele que a dá em casamento faz bem; mas o que a não dá em casamento faz melhor.

Muitas vezes a identidade deste alguém é mal entendida. Paulo não está dando um conselho especial para noivos, e sim para os pais de moças solteiras.

Eles devem usar de sabedoria ao dar ou não suas filhas em casamento. A expressão casem-se provavelmente se refere ao pai dando sua permissão. Aquele que a dá em casamento na verdade é uma referência ao pai.

[1 Coríntios 7:39-40] Mais feliz

v. 39 A esposa está ligada pela lei ao seu marido enquanto ele viver; mas, se o seu marido morrer, ela está livre para se casar com quem quiser, somente no Senhor.

v. 40 Mas ela será mais feliz se permanecer assim, segundo a minha opinião, e penso também que eu tenho o Espírito de Deus. 

Mulheres que ficaram viúvas há pouco tempo estavam livres para se casar contanto que ele pertença ao Senhor [i.e., com outros cristãos], porém, Paulo reafirma o valor do princípio do “permaneça como está”. Permanecer assim dava à viúva a possibilidade de se devotar ao Senhor sem distrações.

Conclusão

Permaneça como está. Essa é a mensagem desse poderoso capítulo, onde Paulo, com autoridade, fala sobre diversos assuntos pertinentes ao dia-a-dia da igreja, como um todo.

Aos casados, aos solteiros, aos viúvos, aos que são virgens, Paulo entrega conselhos e direções para todos, de como viver em santidade para Deus, em qualquer situação e finaliza dizendo que, não importa nosso estado civil, somos de Deus acima de qualquer definição e devemos viver assim, para Ele e por Ele.

Se somos escravos, somos livres nele e se somos livres, somos escravos dele. Amém!

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Neste capítulo de 1 Coríntios 6 estudo, Paulo nos ensinará a resolver questões divergentes entre os irmãos. Nos advertirá que não devemos levar o próximo a justiça comum, mas antes, procurar resolver na igreja, como cristãos.

Em seguida, apresentará uma sequência de pecados detalhados que não permitirão herdar o Reino de Deus.

Diante isso, nos dirá que não devemos fazer tudo o que queremos, ao contrário, nossas atitudes devem ser guiadas pela Palavra e o Espírito de Deus.

1 Coríntios 6 estudo: Contexto histórico

Paulo descobre um caso de fornicação dentro de uma família e fará uma advertência muito grave a igreja de Corinto e de que nada foi feito para solucionar o pecado.

Ele ordena que haja tratamento e disciplina e que a impunidade não é sinônimo de amor, graça ou misericórdia. Sempre devemos nos atentar, um pouco de fermento leveda toda a massa.

Exortando-os, ele diz que não procurem fazer sociedade ou amizade íntima com esses imorais, que fingem amar a Deus mas que continuam a praticar coisas do passado pecaminoso e perverso, que amam a prática de tais atos.

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[1 Coríntios 6:1] Não processe na justiça comum

v. 1 Ousa algum de vós, tendo um assunto contra outro, ir à lei perante os injustos, e não perante os santos?

Alguns cristãos de Corinto estavam levando acusações contra outros crentes perante juízes seculares em vez de convocá-los a se apresentar diante de árbitros competentes dentro da igreja [v. 5].

A expressão Ousa algum de vós, tendo um assunto contra outro, ir à lei perante os injustos [Gr. epi ton gdikon] se refere a trazer uma queixa legal perante juízes romanos incrédulos de Corinto.

[1 Coríntios 6:2-3] Temos autoridade

v. 2 Não sabeis vós que os santos julgarão o mundo? E se o mundo será julgado por vós, sois vós indignos de julgar as questões mínimas?

v. 3 Não sabeis vós que julgaremos os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?

Paulo chamou a igreja a se conscientizar de sua própria autoridade como corpo judicial. Ele provou que eles tinham competência para julgar casos utilizando duas analogias “do maior para o menor”:

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  1. O fato de eles estarem qualificados para julgar o mundo [i.e., não cristãos] no igreja nesta era, e
  2. O fato de eles estarem qualificados julgar as “coisas que pertencem a esta vida” [v. 4].

[1 Coríntios 6:4] A igreja julga os seus santos

v. 4 Então, se tiverdes julgamentos das coisas que pertencem a esta vida, escolheis para julgá-los os que são de menos estima na igreja.

Paulo apresenta o problema da jurisdição legal. Os juízes inferiores [i.e., os juízes não cristãos desta era] não estão qualificados para se assentarem entre aqueles que julgam o mundo. Os juízes inferiores não foram justificados, nem lavados, nem santificados [v. 11].

[1 Coríntios 6:7-8] Melhor ser vítima do que causar

v. 7 Na verdade, já é realmente uma falta entre vós irem à lei uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?

v. 8 Mas vós fazeis a injustiça, e defraudais, e isso aos seus irmãos. 

É melhor ser vítima de injustiça [sofreis, antes, a injustiça] do que causá-la [fazeis a injustiça, e defraudais] e ainda criar litígios, o que é uma completa derrota. Mais uma vez, podemos ver o tema de 1Co 3:3 – cristãos “agindo como mundanos”.

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[1 Coríntios 6:9-11] Quem não herdará o reino dos céus

v. 9 Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis; nem os fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os abusadores de si mesmos com os do sexo masculino, 

v. 10 nem os ladrões, nem os cobiçosos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os extorquidores, herdarão o reino de Deus.

v. 11 Ao menos alguns de vós têm sido isso, mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.

Os cristãos não devem se deixar enganar pensando que juízes incrédulos [os injustos] e seus vereditos “tapinha na mão” acerca de pecados graves conseguirão produzir justiça dentro da igreja.

Estas pessoas não têm herança no reino de Deus. Somente os cristãos, que foram lavados… santificados e justificados, são capazes de julgar pecados corretamente [v. 1].

Os leitores coríntios de Paulo também deveriam usar esta admoestação para perguntar a si mesmos se, por acaso, seu comportamento estava parecendo com o dos “perversos” ou com o dos “lavados, santificados e justificados”.

1 Coríntios 6:12-20

Paulo cita um lema aparentemente usado pelos coríntios imaturos [Todas as coisas me são lícitas] para introduzir uma série de exortações enfatizando o tema dominante da carta: a liberdade cristã deve ser limitada por aquilo que é proveitoso para o Senhor.

[1 Coríntios 6:12-14] Nem tudo me convém

v. 12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não serei levado sob o poder de nenhuma.

v. 13 Os alimentos são para o ventre, e o ventre para os alimentos; mas Deus destruirá tanto um como os outros. Ora, o corpo não é para a fornicação, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo.

v. 14 E Deus, que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará pelo seu próprio poder. 

 A resposta de Paulo a este lema [v. 12] é que os cristãos de Corinto não pertenciam a si mesmos; eles eram “corpos” do Senhor [v. 13].

No mundo romano, “corpo” geralmente denotava um escravo que pertencia a um dono ou senhor. Fazendo um jogo de palavras, Paulo disse que o corpo [Gr. somo] não foi feito para a imoralidade sexual.

Na verdade, “o corpo é escravo” do Senhor [Gr. kurios; “dono”]. Na ressurreição, Deus destruirá muitos desejos carnais; então, por que se deixar escravizar por eles agora?

[1 Coríntios 6:15-17] Mantenham-se santos

v. 15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomaria eu, então, os membros de Cristo, e deles faria membros de uma prostituta? De modo algum. 

v. 16 Ou não sabeis que aquele que se ajunta com uma prostituta é um só corpo? Porque os dois, diz ele, serão uma só carne. 

v. 17 Mas o que se ajunta com o Senhor é um só espírito. 

Paulo chamou os cristãos de Corinto a se lembrarem da singularidade e santidade de sua união com Cristo.

Neste contexto, as palavras serão uma carne se referem a tornar-se um só corpo com uma prostituta por meio de relações sexuais.

A conclusão disso no v. 17 é que, por estarem unidos ao Senhor, os cristãos jamais devem se unir a prostitutas.

[1 Coríntios 6:18-20] O pecado no corpo

v. 18 Fugi da fornicação. Todo pecado que o homem comete está fora do corpo; mas o que comete fornicação peca contra o seu próprio corpo. 

v. 19 Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que está em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?

v. 20 Porque fostes comprados por um preço; portanto, glorificai a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais são de Deus.

A imoralidade sexual é única entre os pecados por ser uma transgressão contra o corpo, atacando assim a santidade da sagrada união do cristão com Cristo [selada pelo Espírito Santo, que está em vós] e também a unidade do santo matrimônio.

O ponto é que os corpos dos cristãos são vasos santos, comprados por um preço pelo Filho de Deus.

Por esta razão, os cristãos não têm direito de fazer com seu corpo tudo aquilo que desagrada ou não glorifique ao Senhor.

Conclusão

A Igreja é exatamente como a nosso núcleo familiar: há pessoas de quem gostamos e há pessoas de quem não gostamos tanto assim, mas, somos família. Isso é irrevogável.

Para o apóstolo, não há sentido que os irmãos estejam processando em tribunais comuns outros irmãos para resolverem seus problemas pessoais.

O Espírito Santo move o apóstolo a escrever sobre isso e a instrução é para que se resolva primeiramente dentro da Igreja.

É importante analisar os muitos propósitos de uma igreja, e nesse sentido, o propósito da Igreja é e sempre será, a vontade de Deus pela verdade, pois ela é a coluna da verdade.

Os cristãos coríntios não estavam dentro de seu propósito como noiva de Jesus, pois os problemas espirituais eram levados para tribunais comuns, a juízes carnais.

Dentre todos os cuidados que devemos ter com a nossa fé, esse é um deles. Deus é o juiz.

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Neste capítulo de 1 Coríntios 5 estudo, Paulo fará uma advertência muito grave a igreja de Corinto, isso porque havia entre eles um caso de incesto e nada foi feito para resolver.

Paulo então, ordena que os envolvidos fossem tratados e disciplinados. A impunidade não é sinônimo de misericórdia, por isso, devemos nos atentar pois um pouco de fermento afeta toda a massa.

Ele encerrará exortando os cristãos sinceros que não façam sociedade ou amizade íntima com cristãos falsos, que continuam a praticar coisas do mundo, aqueles que dizem temer a Jesus, mas amam a prática do pecado.

1 Coríntios 5 estudo: Contexto histórico

Paulo se apresentou a Igreja e os ministros como sendo servos de Jesus Cristo, na expansão do evangelho.

Vimos que para Deus não há diferenças entre seus filhos e servos, todos estamos debaixo da poderosa e graciosa vontade dele, não a distinção de cor, posição social, conhecimento ou capacidade.

Ele e Apolo, expoentes da igreja primitiva, experimentam diversas adversidades na pregação do evangelho, perseguições, injúrias, calúnias, mas a missão é maior do que qualquer força contrária.

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1 Coríntios 5:1-6

Paulo passa a discutir imoralidades específicas que lhe reportaram. A palavra-chave que liga as duas seções principais [1 Co 1:18] é o verbo traduzido como vós estais convencidos [Gr. physio; “ter um conceito exagerado de si mesmo”; cp. 1 Co 4:6].

Todos os problemas desta seção – incesto, processos judiciais [1 Co 6:1-11] e prostituição [1 Co 6:12-20] – giram em torno de imoralidade sexual.

[1 Coríntios 5:1] Um caso de incesto

v. 1 É relatado frequentemente que há fornicação entre vós, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios é mencionado, que alguém possua a mulher de seu pai. 

A expressão que nem ainda entre os gentios existe se refere à lei romana. Um filho cometer incesto com sua madrasta era crime capital em uma colônia romana, exigindo morte ou desterro.

[1 Coríntios 5:2] Tirem do meio de vós

v. 2 E vós estais convencidos, e nem vos haveis entristecido para que fosse tirado do meio de vós o que fez esta ação.

Paulo ligou o problema de ignorar a disciplina da igreja com a arrogância dentro do corpo de Cristo [v. 6].

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Os coríntios estavam tão convencidos que ficaram cegos para os pecados mais repulsivos dentro da comunidade pecados que nem mesmo os pagãos da cidade romana de Corinto iriam tolerar. Eles deveriam expulsar o transgressor de sua comunhão. O propósito desta medida é revelado no v. 5.

[1 Coríntios 5:3] Os julguei em Espírito

v. 3 Pois eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já julguei, como se eu estivesse presente, a respeito daquele que fez tal ato,

Como juiz apostólico, Paulo deu um “parecer judicial”: expulsar o transgressor, mas com vistas à restauração no final.

Adotando a linguagem de um julgamento legal, Paulo utilizou no mínimo 10 expressões legais nestes versículos.

Começando com a expressão já julguei… como se eu estivesse presente [lit. “julguei como alguém presente”], os termos de Paulo fazem lembrar a linguagem das cortes seculares.

[1 Coríntios 5:4-5] Entregue-o ao domínio de Satanás

v. 4 em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de nosso Senhor Jesus Cristo, 

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v. 5 o tal seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.

Paulo declarou que o corpo de Cristo reunido era capaz de julgar o transgressor em nome de seu Senhor [Gr. onomo; “nome”, “autoridade de”] visto que ele, como apóstolo, já havia tomado sua decisão legal como se estivesse presente.

A perspectiva legal de Paulo neste caso [vós e o meu espírito] deve ter apoiado o corpo da igreja, que tinha a autoridade do Senhor Jesus para tomar uma decisão acerca deste pecado.

Eles tinham autoridade para expulsar o culpado [1 Co 2:2] de seu meio para destruição da carne. Isso pode ser uma referência a juízos físicos, como doença ou até mesmo morte [1 Co 11:30].

Se este homem fosse um cristão verdadeiro, a expulsão para o domínio de Satanás causaria tormento e talvez arrependimento.

Paulo mostrou ter esperança de restauração final do culpado com a expressão legal para que o espírito seja salvo no determinado dia do Senhor [Rm 2:6].

[1 Coríntios 5:6] O fermento leveda a massa

v. 6 A vossa vanglória não é boa. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?

A vanglória [Gr. kauchama] dentro do corpo de Cristo faz com que haja tolerância a pecados comunitários [cp. v. 2, “vós estais convencidos”]. O fermento da hipocrisia arrogante se havia espalhado por toda a massa dos coríntios.

[1 Coríntios 5:7-8] O cordeiro pascal

v. 7 Purificai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós; 

v. 8 portanto, celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os pães não fermentados da sinceridade e da verdade.

Fazendo um jogo de palavras com a expressão Cristo, nosso cordeiro pascal, Paulo deu três soluções para esta arrogância coletiva:

  1. Reconhecer o que Cristo, nossa Páscoa, fez para libertá-los da morte;
  2. Reconhecer que Cristo, seu cordeiro pascal, os tornou puros [sem fermento] diante do Senhor, e Lembrar que, ao comemorarem Cristo, seu cordeiro pascal, eles precisavam purificar sua casa da maldade e… malícia para celebrar com sinceridade e… verdade.

[1 Coríntios 5:9] Não se ajuntem com os fornicadores

v. 9 Eu vos tenho escrito por carta para não vos ajuntardes com os fornicadores; 

A proibição da associação com pessoas imorais é coerente com a advertência de Paulo na carta anterior, há muito perdida.

[1 Coríntios 5:10] Os fornicadores de “dentro”

v. 10 porém não quis dizer com os fornicadores deste mundo, ou com os avarentos, ou com os extorquidores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.

Paulo corrigiu a percepção errada de que sua admoestação na carta anterior [v. 9] proibia os coríntios de se misturarem socialmente com não cristãos [os fornicadores].

Na verdade, a intenção de Paulo era dizer: não se misturem com “pessoas de dentro” que vivem como “pessoas de fora”, isto é, com cristãos que vivem como não cristãos [1 Co 3:3].

[1 Coríntios 5:11] Nem ainda comais com eles

v. 11 Mas, agora, escrevi que não vos mantenhais na companhia de qualquer homem que chamado de irmão seja um fornicador, ou avarento, ou idólatra, ou caluniador, ou beberrão, ou extorquidor; com o tal nem ainda comais. 

Os cristãos de Corinto não deveriam se misturar com a pessoa que dissesse ser irmão e mesmo assim fosse fornicador.

Eles, no entanto, também deveriam evitar qualquer cristão professo que fosse avarento, ou idolatra, ou caluniador, ou beberrão, ou extorquidor.

Comais com tais pessoas poderia ser entendido como um sinal de conivência com seu estilo de vida mundano. Os fariseus tiveram esta mesma impressão de Jesus, porém estavam enganados [Mc 2:16-17].

Conclusão

Que capítulo! O apóstolo Paulo, em seu espírito e ouvindo alguns relatos, descobre um caso de incesto no meio da comunidade de Corinto.

E pior, descobre que o caso era encoberto pelos líderes da igreja e então, em amor, os adverte de como proceder com o fornicador. Como um pouco de fermento na massa levedada, assim é o falso cristão no meio da comunidade.

Ele talvez fosse um cantor ou ator famoso da Hollywood da época, afinal Corinto era uma grande e influente cidade do império romano, ou até mesmo um adorador da igreja que, sendo disciplinado, traria muita vergonha à eles.

Paulo nos ensina que não importa quem somos, nossa obediência aos mandamentos de Deus é imutável, se o amamos verdadeiramente, se somos seus servos e filhos.

Ele nos mostra como exortar ao próximo e a nós mesmos, para que haja o verdadeiro arrependimento e após, a mudança de mente.

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Neste capítulo de 1 Coríntios 4 estudo, Paulo se apresentará a Igreja e os ministros, como servos de Jesus. Argumentará que se deve fazer distinção entre um servo e outro, porque todos são servos do mesmo Deus.

Usando ele e Apolo como exemplo mais uma vez, o apóstolo lista as adversidades enfrentadas por eles na pregação.

1 Coríntios 4 estudo: Contexto histórico

Paulo acabara de explicar aos membros o papel no evangelho dos missionários. Ensinou que a habitação do Espírito está presente nas congregações e que os membros não devem vangloriar-se do que são, sendo sempre humildes, não rogando para si glória alguma.

Advertiu dos iníquos que buscam influenciá-los e a evitar suas práticas e imorais e filosofias sem sentido da época.

Seu ensino sobre os cristãos carnais, mostra que não importara o quão espiritual se possa ser, inveja e divisões destroem a obra do evangelho.

Os servos apenas semeiam e regam, mas Deus é que dá o crescimento, Jesus é a pedra fundamental. O mundo não tem sabedoria, a direção do Espírito sim, portanto, a loucura para o mundo é para Deus, sabedoria.

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[1 Coríntios 4:1-2] Responsabilidade ao dirigir a igreja

v. 1 Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e mordomos dos mistérios de Deus.

v. 2 Além disso, é requerido dos administradores que cada homem seja achado fiel.

Paulo chamou os coríntios a reconhecer as responsabilidades daqueles que administram a igreja. Deveriam considerá-los servidores encarregados de transmitir a mensagem de Cristo.

[1 Coríntios 4:3-4] Justificado no Senhor

v. 3 Mas, para mim é uma coisa muito pequena que eu seja julgado por vós, ou pelo julgamento do homem; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. 

v. 4 Pois eu em nada me sinto culpado; contudo eu não me sinto justificado por isso; porque aquele que me julga é o Senhor.

 Paulo tinha consciência de que a avaliação de sua mordomia dos “mistérios de Deus” [v. 1] vinha do Senhor [lit. “mestre”], e não de homens, muito menos dele mesmo.

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Todos os cristãos serão testados quanto a sua fidelidade à loucura da pregação de “Cristo, e este, crucificado” [1Co 2:2].

[1 Coríntios 4:6] Olhem para nós

v. 6 E estas coisas, irmãos, apliquei isto figuradamente a mim e a Apolo, por causa de vós, para que possais aprender em nós a não pensar a respeito de homens além do que está escrito, para que nenhum de vós seja arrogante um contra o outro. 

Paulo não revelou a identidade destes líderes desencaminhados e arrogantes. O fato de Paulo usar os nomes “Apolo” e “Paulo” era apenas um destaque.

Na loucura de sua pregação, esses dois discípulos de Cristo ilustravam dramaticamente que não tinham feito nada além do que estava escrito.

Paulo decidiu nada saber entre os coríntios “a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado” [1Co 2:1-2]. A igreja não deveria se encher de orgulho em favor de um homem em detrimento de outro. Eles deveriam se gloriar apenas no Senhor.

[1 Coríntios 4:7] Ninguém é diferente

v. 7 Porque quem te faz diferente de outro? E o que tens tu que não tenhas recebido? Ora, se tu o recebeste, por que te glorias como se não o tivesses recebido?

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 Paulo deu uma resposta retórica àqueles que se diziam superiores na igreja de Corinto. Quem recebe um dom gratuito não tem de que se gloriar.

[1 Coríntios 4:8] A ironia de Paulo

v. 8 Ora, vós já estais saciados, já estais ricos, vós tendes reinado como reis sem nós! E quisera em Deus que reinásseis, para que também nós pudéssemos reinar convosco.

 Com forte dose de ironia, Paulo disse que a disposição presunçosa dos cristãos de Corinto os tornava ricos, como se a glorificação deles estivesse completa e eles já estivessem reinando [sendo reis] na eternidade.

Em parte, Paulo desejava que tudo isso fosse verdade, porque todos os cristãos estão destinados a reinar com Cristo [2 Tm 2:12].

[1 Coríntios 4:9] Espetáculo a anjos e homens

v. 9 Porque eu penso que Deus colocou a nós, os apóstolos, por último, como que nomeados à morte; porque somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.

 A menção de Paulo a um espetáculo [Gr. theatron; mostra teatral”] se refere à arena para a qual as vítimas [geralmente criminosos] eram conduzidas em cortejo antes da última apresentação pública do dia e, em seguida,” eram executadas diante de expectadores ávidos.

Todavia, em vez de autoridades pagãs ou judaicas incrédulas, Paulo sabia que, em última instância, fora o próprio Deus quem escolheu apresentar os apóstolos desta maneira humilhante.

[1 Coríntios 4:10] Loucos, fracos e desprezados

v. 10 Nós somos loucos por causa de Cristo, mas vós sois sábios em Cristo; nós somos fracos, mas vós sois fortes; vós sois honrados, mas nós somos desprezados. 

Paulo apresenta um contraste alarmante, provavelmente como uma advertência à igreja de Corinto. Os apóstolos foram apresentados como loucos ao proclamar fielmente o evangelho, ao passo que os coríntios, espiritualmente imaturos, eram loucos [Gr. phronimos], fugindo do ostracismo, da dificuldade e da perseguição. Em suma, parece que os coríntios estavam “andando como os homens.

[1 Coríntios 4:11-13] O peso do evangelho

v. 11 Até esta presente hora temos fome e sede, e estamos nus, e somos esbofeteados, e não temos morada certa, 

v. 12 e labor, trabalhando com nossas próprias mãos; sendo injuriados, nós abençoamos; sendo perseguidos, nós sofremos; 

v. 13 sendo difamados, nós consolamos; nós somos feitos como a imundície do mundo e somos a escória de todas as coisas até este dia.

Paulo descreve o estilo de vida e o caráter do ministério apostólico. O mundo e sua sabedoria humana os taxavam de escória e imundície [cp. 2Co 2:16], isto é, o “resíduo” [Gr. perikatharma] de penicos e a “sujeira” [Gr. peripsama] de barris de lixo e de fossas, respectivamente. Os romanos faziam uso destes termos para descrever a ralé da sociedade.

v. 14 Eu não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas advirto-vos como a meus filhos amados.

As advertências de Paulo eram admoestações de um pai amoroso a seus filhos.

[1 Coríntios 4:15] Eu sou o pai espiritual de vocês

v. 15 15 Porque, ainda que tenhais dez mil instrutores em Cristo, contudo não tendes muitos pais; pois em Cristo Jesus eu vos gerei pelo evangelho. 

 Paulo recordou os cristãos de Corinto de que ele era seu pai pelo evangelho. Em contraste com seus atuais instrutores, Paulo havia fundado a igreja de Corinto [Atos 18].

[1 Coríntios 4:16] Sedes meus seguidores

v. 16 Por isso, suplico-vos que sejais meus seguidores. 

Paulo admoestou os cristãos coríntios a serem seus seguidores, o que envolvia serem vistos como “loucos” por causa de Cristo. Portanto, os cristãos são encorajados a se identificar com o “lixo do mundo”.

[1 Coríntios 4:17] Por isso enviei Timóteo

v. 17 Por esta causa vos enviei Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, o qual vos trará à lembrança os meus caminhos que estão em Cristo, assim como eu ensino por toda a parte, em cada igreja. 

 Timóteo, o “filho” enviado, traria à lembrança dos coríntios meus caminhos que estão em Cristo [i.e., “loucos por causa de Cristo,” cp. v. 10]. Provavelmente, Timóteo foi enviado de Éfeso antes da carta ser enviada [1 Co 16:10-11].

[1 Coríntios 4:18-20] O reino de Deus é poder

v. 18 Mas alguns andam envaidecidos, como se eu não houvesse de ir ter convosco.

v. 19 Mas irei em breve até vós, se o Senhor quiser, e conhecerei, não as palavras dos envaidecidos, mas o poder. 

v. 20 Porque o reino de Deus não está em palavras, mas em poder. 

Paulo viria examinar o ensino dos coríntios do ponto de vista de poder, que é o padrão para todos os que verdadeiramente ensinavam a loucura de Cristo crucificado – a única sabedoria que tem poder para salvar [1Co 1:18].

[1 Coríntios 4:21] Vara ou mansidão?

v. 21 O que quereis? Que eu vá até vós com vara, ou em amor e em espírito de mansidão?

Vara retrata um pai sendo fiel ao corrigir seu filho desobediente. Se os cristãos de Corinto ignorassem a repreensão e admoestação de Paulo, eles receberiam a vara do castigo quando ele chegasse.

Contudo, caso eles se arrependesse, o apóstolo viria com amor e espírito de mansidão.

Conclusão

Finalizando mais uma passagem, vemos Paulo exortando a igreja de Corinto sobre o peso do evangelho que é verdadeiramente levado por ele e outros ministros, não como alguns que estavam no meio deles.

Mais uma vez vemos ele citar Apolo, nos levando a entender que não havia vaidade em Paulo, sempre reconhecendo a dedicação de outros na pregação do Reino de Deus.

Um dos maiores desafios dos ministros cristãos sem dúvida é permanecer fiel, como a Escritura exige que sejamos. Começar sendo fiel é fácil, difícil é permanecer fiel, a longo prazo.

E é exatamente sobre isso que o Espírito Santo está conversando conosco neste capítulo: Sejamos fiéis. O Apóstolo cita uma lista de adversidades enfrentadas por eles no desenvolvimento do evangelho.

Ao abrir o coração e falar sobre os diferentes estilos de vida, fica claro que a vida de um ministro fiel do evangelho não é nada fácil, ao contrário do que muitos imaginam, é um desafio, arriscado e realmente perigoso. Mas eis-nos aqui!

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Neste capítulo de 1 Coríntios 3 estudo, Paulo explicará aos membros de Corinto o papel dos missionários no evangelho do reino de Deus. Ele ensinará que as congregações são lugares de habitação do Espírito e aconselhará aos membros a não se acharem mais do que os outros.

Também advertirá sobre a influência de pessoas iníquas sobre eles e a evitar as práticas e filosofias imorais que se disseminavam por Corinto na época.

Ele iniciará o ensino falando sobre os cristãos carnais, mostrando que não importa o quão espiritual possam ser, inveja e divisões entre eles destroem a obra do evangelho.

Os ministros que eles escolhem servir, criando facções, semeiam e regam, mas é Deus que dá o crescimento e o isso só acontece porque Jesus Cristo é o alicerce.

A sabedoria do mundo não é mais poderosa que a direção do Espírito, portanto, o que parece loucura ao mundo é sabedoria de Deus para nós, os que cremos.

1 Coríntios 3 estudo: Contexto histórico

Acompanhamos Paulo ensinando a raiz de sua pregação, o poder que Deus dá, afim de que a fé dos coríntios não se apoie em conhecimento humano, desejando que os crentes dessa igreja nutram um relacionamento íntimo e espiritual com Deus, e não uma mera religião como a dos fariseus e saduceus.

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Essa distinção entre a sabedoria de Deus e o que está preparado é a real importância do Espírito Santo nessa relação.

É Ele que os ajuda em suas falhas, Ele é o amigo fiel, o paracleto, que os resgata do pecado, os convence do erro, os faz sentir que algo está fora de alinhamento com o Pai, os impulsiona a uma atitude de mudança e traz consolo aos tristes e força aos abatidos.

[1 Coríntios 3:1-3] Bebês em Cristo

v. 1 E eu, irmãos, não pude falar a vós como a espirituais, mas como a carnais, como a bebês em Cristo. 

v. 2 Eu alimentei-vos com leite e não com alimento sólido, porque até agora não fostes capazes de suportar, nem mesmo agora sois capazes.

v. 3 Porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e divisões, não sois carnais e andais como os homens?

Muitos coríntios eram imaturos na fé em Cristo. Eles não eram capazes de receber alimento sólido [ensino avançado] porque estavam cheios de inveja e divisões [“rivalidades”].

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Isso os caracterizava como bebês em Cristo, as quais precisam de leite [fundamentos da instrução cristã], e não da alimentação de adultos.

[1 Coríntios 3:4] Divisão entre Paulo e Apolo

v. 4 Porque enquanto um diz: Eu sou de Paulo; e outro: Eu sou de Apolo; não sois carnais?

Em uma segunda analogia, desta vez tirada da escravidão, Paulo observou que os crentes de Corinto estavam agindo como os homens [lit. “andando em conformidade com o homem”], seguindo mestres humanos de maneira partidária, assim como os escravos seguem os seus donos.

Esta deve ser uma das acusações mais pungentes que um cristão poderia ouvir. A expressão “em conformidade com o homem” geralmente era usada para viver como escravo, e “homem” [Gr. anthropos] era amplamente utilizada como uma palavra pejorativa para “escravo”.

Este sentido tem o apoio das alegações servis que Paulo atribuiu aos cristãos de Corinto, Eu sou de Paulo e Eu sou de Apolo.

[1 Coríntios 3:5-6] Deus dá o crescimento

v. 5 Quem, então, é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, conforme o Senhor deu a cada homem?

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v. 6 Eu tenho plantado, Apolo regado; mas Deus dá o crescimento.

 Paulo conscientizou os cristãos coríntios de que ele e Apolo, os evangelistas fundadores da igreja de Corinto, eram ministros [Gr. diakonoi] enviados, por meio de quem os coríntios vieram a crer na mensagem do evangelho.

A maioria dos estudiosos entende que plantado é uma referência ao fato de Paulo ter fundado a igreja e regado, se refere ao ministério de Apolo depois que Paulo partiu de Corinto.

[1 Coríntios 3:7] Tudo é Deus

v. 7 Assim então, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.

O Senhor deveria receber todo o crédito pelo crescimento; logo, os servos não eram nada. A reputação do senhor que dá o crescimento era tudo.

Nenhum servo precisava firmar sua própria reputação em detrimento de Deus, que dá o crescimento.

[1 Coríntios 3:8-9] Cada um receberá pelo seu trabalho

v. 8 Ora, o que planta e o que rega são um; e cada homem receberá a sua própria recompensa, de acordo com o seu próprio trabalho. 

v. 9 Porque nós somos colaboradores de Deus; Vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.

Paulo e Apolo eram servos iguais na obra do evangelho e, quando o Senhor voltasse [1Co 4:4-5], cada um receberia a recompensa por seu trabalho entre os cristãos de Corinto [i.e., “a lavoura de Deus”; cp. v. 10].

A palavra traduzida como são um significa literalmente “um” [Gr. hen]. Paulo e Apolo eram colaboradores de Deus, os quais trabalhavam na lavoura [a congregação de Corinto] de Deus.

1 Coríntios 3:10-17

 Paulo afirma que o edifício de Deus é a congregação dos coríntios [v. 17], porém esta metáfora bem pode se estender à igreja universal [1Pe 2:5].

A palavra traduzida como “edifício” geralmente indica uma estrutura ainda em construção [Gr. oikodomey].

Esta metáfora adequadamente mostra que a igreja é uma obra terminada mas, ao mesmo tempo, ainda em andamento: seu alicerce, Jesus Cristo, é seguro e permanente, no entanto, vários construtores dão continuidade à obra de acrescentar pedras [cristãos] à estrutura.

[1 Coríntios 3:10] Sedes mestres de obras

v. 10 Segundo a graça de Deus que me é dada, como sábio mestre de obras, eu pus a fundação, e outro edifica sobre ele; mas cada homem fique atento como se edifica sobre ele. 

Paulo, que era um sábio mestre [Gr. sophos architekton; lit. “sábio arquiteto-construtor”], lançou o alicerce – a mensagem de Cristo crucificado [v. 11: 2:2].

A palavra chave deste contexto é “sábio”, indicando habilidade e a sabedoria de Paulo como construtor ao edificar com “Jesus Cristo, e este, crucificado”.

O cristão que deseja ajudar a propagar o evangelho deve ser instruído de maneira adequada [At 18:26].

A expressão outro edifica sobre ele se refere a outros construtores que seriam importantes na edificação do corpo de Cristo em Corinto [v. 5], incluindo Apolo e os demais que seguiam Paulo.

[1 Coríntios 3:11-12] Cuidado ao construir

v. 11 Porque nenhum outro fundamento pode alguém lançar além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.

v. 12 Agora, se algum homem sobre este fundamento edificar, de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, restolho, 

Com a palavra porque [Gr. gor; que introduz uma explicação], Paulo explicou de que maneira outros construtores deveriam edificar sobre o alicerce que ele já tinha lançado.

Como “sábio mestre” [v. 10], o apóstolo advertiu [como se vê nos contratos de construção] que qualquer líder de construção que o seguisse deveria ter cuidado em como constrói, escolhendo apenas materiais de qualidade, o que simboliza a fidelidade à missão que Deus lhe deu de edificar Sua igreja. O motivo urgente para este zelo é revelado nos v. 13-17.

[1 Coríntios 3:13] Cada homem será provado

v. 13 a obra de cada homem se manifestará; pois o dia a declarará, porque esta será revelada pelo fogo; e o fogo provará o tipo da obra de cada homem. 

 Mesmo no mundo antigo, os grandes edifícios precisavam ser testados e aprovados. As estipulações dentro do contrato de construção diziam quando seria o dia da inspeção.

Paulo usou as próprias palavras que se costumava usar para falar desta inspeção – pois o dia a declarará.

O apóstolo estava falando do dia da inspeção escatológica, em que Deus avaliará como os construtores erigiram Seu edifício, o corpo de Cristo, em cima do alicerce da “loucura da pregação” [1 Co 1:18].

1 Coríntios 3:14-17

Nesta seção, Paulo apresenta três situações que retratam diferentes tipos de subempreiteiros construindo o edifício de Deus. Ele introduz cada situação com a expressão se a obra que algum homem edificou… se algum homem [v. 14-15,17].

[1 Coríntios 3:14] Haverá recompensa se permanecer

v. 14 Se a obra que algum homem edificou permanecer, ele receberá uma recompensa.

 No mundo antigo, dava-se uma recompensa [Gr. misthos] àqueles que construíam o edifício a tempo, dentro do orçamento e de acordo com as especificações.

[1 Coríntios 3:15] Haverá perda se for consumida

v. 15 Se a obra de algum homem for consumida, ele sofrerá perda; mas ainda assim, ele será salvo, como pelo fogo.

 Paulo advertiu aqueles que construíam sem o devido cuidado de que sofreriam perda.

[1 Coríntios 3:16] Templo e habitação

v. 16 Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?

Paulo intimou os coríntios a terem consciência da identidade máxima de seu corpo unido: eles eram um templo construído por Deus e o Espírito de Deus habitava entre eles.

[1 Coríntios 3:17] Não corrompa o templo de Deus

v. 17 Se algum homem corromper o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus é santo, e este templo sois vós. 

Paulo deu um aviso severo aos que corrompiam a igreja [2 Co 11]. Fazendo um trocadilho com o verbo destruirá, o Apóstolo dos Gentios alertou que a pessoa que “destruísse” [Gr. phtheiro; “arruinar”, “corromper”, “defraudar”, “destruir”] o templo de Deus seria destruído pelo próprio Senhor.

A palavra “destruir” era usada em contratos de construção para construir um edifício com o intuito de defraudá-lo.

Desta forma, a imagem que temos aqui é de um líder de igreja [um construtor, v. 12] intencionalmente negligente.

[1 Coríntios 3:18] A loucura da pregação

v. 18 Nenhum homem se engane a si mesmo; se algum homem dentre vós parecer ser sábio neste mundo, torne-se louco para poder ser sábio. 

 Um conselho de Paulo para aqueles que enganam a si mesmos: Aquele que pensa ser sábio neste mundo torne-se louco por abraçar a mensagem da “loucura”. O “louco” que confia na “loucura da pregação” será sábio aos olhos de Deus.

[1 Coríntios 3:19-20] A sabedoria de Deus

v. 19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porque está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.

v. 20 E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos. 

 Deus é quem determina o que é loucura. Estes versículos estão cheios de terminologia jurídica da literatura de sabedoria do Antigo Testamento [p.ex., Jó 5:12-13].

Baseado nestas evidências, Paulo afirmou que quaisquer discussões [pensamentos] apresentadas diante do tribunal de Deus serão loucura se estiverem baseadas na sabedoria do homem.

[1 Coríntios 3:21-23] Todos pertencem a Deus

v. 21 Portanto, nenhum homem se glorie em homens; porque todas as coisas são vossas;

v. 22 quer Paulo, ou Apolo, ou Cefas, ou o mundo, ou a vida, ou a morte, ou as coisas do presente, ou as coisas vindouras, tudo é vosso,

v. 23 e vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus.

A solução para as divisões na igreja é reconhecer que todos os servos do evangelho – mesmo figuras proeminentes como Paulo… Apolo e Cefas – não pertenciam a si mesmos, e sim a Cristo, que por sua vez pertence Deus.

À luz disso, os servos jamais devem se tornar uma distração para a igreja e os cristãos nunca devem confundi-los com o Mestre.

Conclusão

Por fim, neste capítulo aprendemos que a divisão do povo de Deus sempre irá bloquear a plenitude da obra através do evangelho de Cristo.

A unidade da igreja amplia o mover espiritual, quebrando cadeias e trazendo vida nova aos que recebem o Reino de coração.

Aprendemos também que não importa quem pregue, qual seja o ministro, seu nome, posição, influência, sabedoria, conhecimento, tudo pertence a Jesus, o centro de toda e qualquer obra do evangelho passa por Ele, e é através do poder de Deus que o mundo experimenta sua misericórdia e amor.

Nossas obras serão conhecidas e recompensadas, conforme nosso trabalho e dedicação, iremos semear, regar, mas é Deus quem dará o crescimento, como Paulo nos ensina. Tudo pertence a Deus. Amém!

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Neste capítulo de 1 Coríntios 2 estudo, Paulo ensinará que a raiz de sua pregação não está na sabedoria ou na eloquência, mas sim no poder que Deus dá, com o propósito de que a fé dos coríntios não fosse baseada no conhecimento do homem.

Ele deseja que os crentes tenham uma relação intimamente espiritual com o Pai, e não uma mera religiosidade superficial.

Ele apresentará a distinção entre a sabedoria de Deus e o que está preparado para aqueles que o amam e obedecem e sobre a importância do Espírito Santo nesse relacionamento.

É ele que nos faz compreender a vontade e os pensamentos de Deus, nos consolando e nos convencendo de nossos pecados e falhas.

1 Coríntios 2 estudo: Contexto histórico

Paulo está saudando a igreja em amor, expressando a sua imensa felicidade pela igreja de Corinto estar tão firme no evangelho. Mas há um problema: a igreja está se dividindo, embora possua muitos dons espirituais, tornando-se medíocre e soberba.

Ao invés de se edificarem através desses muitos dons, acabam trazendo rachaduras entre os irmãos, dizendo coisas do tipo: “Eu sou de Paulo”; “Eu sou de Apolo”, etc. Independentemente de quem está pregando, Jesus é o centro de tudo.

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Estamos vendo que Deus usa aquilo que não tem valor para confundir as coisas que tem, os incapacitados para envergonhar os sábios e o pequeno para vencer o grande. Isso explica e engradece o seu nome, Ele é Deus!

[1 Coríntios 2:1-2] A mensagem de Cristo

v. 1 E eu, irmãos, quando eu fui até vós, não fui com excelência de discurso ou de sabedoria, declarando-vos o testemunho de Deus. 

v. 2 Porque eu decidi não saber coisa alguma entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.

Paulo lembrou os cristãos de Corinto de que sua mensagem nunca se baseara em sabedoria mundana, e sim na mensagem de Cristo… crucificado, mesmo que esta seja considerada repulsiva pelos homens.

[1 Coríntios 2:3-5] No poder de Deus

v. 3 E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.

v. 4 E meu discurso e a minha pregação não estava em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, 

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v. 5 para que a vossa fé não esteja na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

A pregação de Paulo não fora feita com palavras persuasivas de sabedoria, mas sim com poder, demonstrado pelo poder salvador do Espírito Santo.

A vossa fé se refere a todos aqueles que abraçaram o evangelho por meio da fé. A conversão dos cristãos e sua identidade conjunta dentro do corpo era resultado do poder de Deus.

1 Coríntios 2:6-9

A sabedoria sobrenatural de Deus era entendida por aqueles que foram capacitados a vê-la por meio da iluminação do Espírito.

[1 Coríntios 2:6-7] O segredo revelado

v. 6 Todavia, falamos sabedoria entre os que são perfeitos; porém, não a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que são reduzidos a nada,

v. 7 mas nós falamos a sabedoria de Deus em um mistério, mesmo a sabedoria escondida, a qual Deus ordenou antes do mundo para nossa glória; 

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A expressão sabedoria… escondida [Gr. musterion; lit. “segredo revelado”] se refere ao segredo revelado abertamente por Deus: a mensagem do evangelho, de que o Senhor da glória é verdadeiramente o Cristo crucificado.

[1 Coríntios 2:8] Os príncipes não conheceram

v. 8 a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; pois se a tivessem conhecido, eles não teriam crucificado ao Senhor da glória. 

Os governantes desta era não reconhecem Jesus como o Senhor da glória. Por não O reconhecerem assim, eles O crucificaram, e a crucificação, por sua vez, se tornou a base do evangelho. Portanto, de forma paradoxal, a rejeição de Cristo tornou possível a nossa aceitação.

[1 Coríntios 2:9] Olho não viu, nem ouvido ouviu

v. 9 Mas, como está escrito, olho não viu, nem ouvido ouviu, tampouco entraram no coração do homem as coisas que Deus preparou para aqueles que o amam. 

Paulo validou esta “revelação da sabedoria oculta” citando dois textos do antigo testamento [Is 52:15].

[1 Coríntios 2:10] Coisas profundas de Deus

v. 10 Mas Deus nos revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito busca todas as coisas, sim, as coisas profundas de Deus.

Coisas profundas de Deus se refere à mais profunda sabedoria, revelada pelo Espírito de Deus aos que creem.

Esta sabedoria profunda, como se pode deduzir do contexto anterior e de toda a carta, é Jesus Cristo, o Senhor da glória, “e este, crucificado” [v. 2].

[1 Coríntios 2:11] O Espírito de Deus

v. 11 Porque qual dos homens conhece as coisas do homem, senão o espírito do homem que está nele? Assim também nenhum homem conhece as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

Paulo se valeu de uma analogia que vai do menor para o maior. Assim como o espírito humano [Gr. pneumd] dentro do homem sabe o que ele pensa, assim também o Espírito [Gr. pneumo] de Deus conhece as coisas de Deus.

[1 Coríntios 2:12] Coisas gratuitas de Deus

v. 12 Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas o Espírito que é de Deus, para que pudéssemos conhecer as coisas que nos são dadas gratuitamente por Deus.

 Paulo declarou que, ao receber o Espírito… de Deus, as pessoas compreendem que “Cristo, e este, crucificado” [v. 2] é verdadeiramente a sabedoria mais profunda.

[1 Coríntios 2:13] Palavras do Espírito

v. 13 As coisas que nós também falamos, não com palavras de ensino de sabedoria humana, mas com as ensinadas pelo Santo Espírito, comparando as coisas espirituais com as espirituais. 

 A aceitação espiritual vem por meio da revelação do Espírito aos que são espirituais [Gr. pneumotikoi; lit. “os espirituais”].

“Os que são espirituais” provavelmente equivale àqueles “que são capazes de entender” [i.e., “os que já têm maturidade”] no v. 6.

[1 Coríntios 2:14] Loucura aos homens

v. 14 Mas o homem natural não recebe as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; nem pode conhecê-las, porque elas são discernidas espiritualmente.

 O incrédulo é identificado como alguém que não tem o Espírito de Deus [Gr. psuchikos anthropos]; portanto, ele não acolhe [lit. “recebe,” “abraça”] as coisas do Espírito de Deus.

Ele não é capaz de conhecer o evangelho que “vem do Espírito de Deus” porque o considera loucura. É o Espírito quem convence e revela.

Nos capítulos 1-2 inteiros, “loucura” sempre diz respeito a “Cristo, e este, crucificado” ou ao evangelho, a sabedoria de Deus.

[1 Coríntios 2:15] Um ser espiritual

v. 15 Mas aquele que é espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por homem algum. 

Quem é espiritual é capaz de discernir todas as coisas com respeito a esta sabedoria; no entanto, ele próprio não é julgado por ninguém.

O discernimento do homem espiritual é um entendimento das coisas profundas de Deus livremente concedido ao que crê.

O “homem espiritual” é julgado pelo Senhor, o Juiz, para determinar o quanto ele está sendo fiel em sua vida e na proclamação do evangelho [1 Co 4:4-5].

[1 Coríntios 2:16] Mente de Cristo

v. 16 Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. 

Paulo validou sua declaração no v. 15 citando Is 40:13. Quando o “homem espiritual” é avaliado pelo “homem natural” em relação às coisas espirituais, o homem natural não é capaz de instruí-lo, isto é, não é capaz de instruir àquele que tem a mente de Cristo.

O ponto principal pretendido por Paulo ao citar Isaías é que nenhum homem natural é capaz de instruir o Senhor acerca das coisas profundas de Deus.

Conclusão

Mais um capítulo concluído, com muita humildade, Paulo não se portou como alguém que estava acima ou era melhor do eles, mas com submissão a Deus, Ele procurava sempre dirigir toda a atenção e reverência para Jesus e estar aberto para o poder de Deus na vida das pessoas.

Atualmente, somos cercados de tecnologias e de fácil conhecimento de vários assuntos, mas devemos tomar cuidado de não permitir que tais coisas substituam a fé e o desejo pelo poder manifesto de Deus, tornando-nos um Igreja que se reúne comunitariamente, apenas.

Estudiosos dizem não acreditar em Deus em sua maioria, e que todos nós somos fruto de uma explosão que aconteceu inexplicavelmente e criou todo o universo, a vida e a evolução desta.

Nossas escolas, desde o primário, e universidades defendem tal argumento como conhecimento e única forma de evolução da humanidade.

Mas para a Bíblia, isso é loucura! Aos que confiam, Deus irá surpreendê-los no final, e isso é uma promessa, preparando-vos as coisas que jamais o olho humano viu ou o conhecimento humano pode imaginar, Deus guiará os seus por meio de uma esperança viva, garantida na ressurreição de Cristo e estas verdades são ministradas aos corações dos crentes por meio do Espírito Santo.

Sabemos como deve ser difícil para o descrente, porque elas só podem ser compreendidas através do Espírito.

Dessa forma, as verdades de Deus são consideradas como loucura por eles, porque somente os espirituais podem compreendê-las. Glória a Deus!

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