A ciência econômica estudar como melhor alocar recursos esc

Economia

Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do conhecimento. Para os economistas clássicos, como Adam Smith , David Ricardo e John Stuart Mill , a economia é o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza). Por outro lado, para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das escolhas. Neste caso, para seguir a definição proposta por Lionel Robbins , a economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los. Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado fim, qualquer que seja a natureza deste último. Segundo os economistas austríacos, especialmente Mises , a economia seria a ciência da ação humana proposital para a obtenção de certos fins em um mundo condicionado pela escassez.

A palavra economia deriva do grego oikonomía : oikos - casa, moradia; e nomos - administração, organização, distribuição. Deriva também do latim oeconomìa : disposição, ordem, arranjo.

História

A economia moderna foi muito influenciada pela contribuição do escocês Adam Smith . Adam Smith, na sua obra A Riqueza das Nações , estabeleceu alguns dos princípios fundamentais da economia, que ainda hoje servem de guia aos economistas. Adam Smith foi o primeiro a defender que os interesses privados dos indivíduos produziam benefícios públicos. Porém, diferentemente do atual senso comum, Adam Smith nunca afirmou que o mercado independe do Estado, idéia esta difundida pelos neoliberais.

No entanto, algumas escolas actuais reconhecem que Aristóteles , outros pensadores gregos e os pensadores escolásticos do final da Idade Média também deram contribuições importantes à ciência econômica.

No século XIX , Karl Marx fez a crítica mais influente à economia de mercado e à ciência econômica ao defender que esta forma de organização econômica é uma forma de exploração do homem pelo homem. Marx defendia que toda riqueza era produzida pelo trabalho humano e que os donos do capital se limitavam a apropriar-se da riqueza produzida pelos trabalhadores.

Os argumentos de Karl Marx não convenceram os defensores da economia de mercado já que foram criticados por Böhm-Bawerk e outros economistas mais tarde. Estes constituíam a escola neoclássica que dominou o pensamento económico até à decada de 30 do século XX . Segundo a escola neoclássica, o preço de um bem ou serviço não representa o valor do trabalho nele incorporado. Assim sendo é o equilíbrio entre oferta e demanda que determina os preços. Depois de estabelecido, o preço atua como um sinalizador das quantidades dos estoques de bens e serviços. Por exemplo, uma variação nos preços indicaria aos consumidores que determinado bem requer mais ou menos unidades monetárias para ser adquirido, o que incentivaria ou inibiria o consumo. Já para os produtores, indicaria que os consumidores estariam dispostos a pagar mais ou menos unidades monetárias pelo bem ou serviço, o que, novamente, incentivaria ou inibiria o produtor a ofertar o bem ou serviço (dado seu custo de produção constante). Assim sendo, o mercado, através da sinalizaçao dos preços, tenderia ao equilíbrio ideal em termos de alocação de recursos escassos.

Nos anos 30, a teoria econômica neoclássica foi posta em causa por John Maynard Keynes . A teoria macroeconômica de Keynes previa que uma economia avançada poderia permanecer abaixo da sua capacidade, com taxas de desempregos altas tanto da mão de obra quanto dos outros fatores de produção, ao contrário do que previa a teoria neoclássica.

Keynes propôs intervenções estatais na economia com o objetivo de estimular o crescimento e baixar o desemprego. Para intervir, os estados deviam aumentar os seus gastos financiados e não aumentar seus impostos gerando uma diferença entre a arrecadação e os gastos. Esta diferença seria preenchida com a emissão de moeda, que por sua vez geraria inflação .

As idéias de Keynes permaneceram em voga nas políticas econômicas dos países ocidentais até os anos 70. A partir daí, a política econômica passou a ser orientada pelos economistas neoclássicos. Os keynesianos, contudo, ainda são muito numerosos. Apontam os neoclássicos que o estado empreendedor de Keynes era oneroso, burocrático e ineficiente e devia subordinar-se ao mercado.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

A ciência econômica estudar como melhor alocar recursos esc

Após discutido os juízos a priori e a posteriori, definir qual é o método científico que a Ciências Econômicas adotará, se torna cada vez mais claro. O empirismo puro, assim como o racionalismo puro, é um erro metodológico — há uma ponte entre o pensamento e o objeto que estes extremos ignoram. Quando se estabelece que o método tem que ser empírico, agora fica evidente o que se afirma: a priori, o método tem que ser empírico. E é natural que seja assim. Portanto, podemos afirmar que a defesa para o método científico é uma defesa apriorística — e negar o juízo a priori seria uma contradição metodológica.

A Ciência, o método e epistemologia

Hoje é muito comum falar de ciências sendo ciências empíricas ou, ainda, as ciências naturais. Porém, este termo tão usado em nossos dias, possuem significados diferentes para cada pessoa e, também, para cada grupo de pessoas. Ainda assim, entre essas discordâncias, parece-me haver um consenso em ver a ciência como um fenômeno que carrega em si a expansão da barreira do conhecimento. Portanto, quando há quem admita que ciência é, unica e exclusivamente, as ciências naturais, faz sentido admitir que este indivíduo acaba por afirmar que a ciência é a expansão da barreira do conhecimento e que, este fenômeno — expansão da barreira do conhecimento — , só é possível pelo método usado das ciências naturais.

Há, então, dois maiores consensos em toda esta discussão: i) a ciência é o fenômeno que carrega em si a expansão do conhecimento e; ii) este fenômeno ocorrerá sob a condição de um método científico¹. A maior discussão é qual o método que será usado.

Parece-me um equívoco admitir a ciência sendo a ciência empírica ou as ciências naturais. A melhor definição de ciência que posso entender como verdadeira, é admitindo ela como um corpo organizado de conhecimento. Faz sentido admitir que, a ciência — expansão da barreira do conhecimento — estará condicionado a um método, que servirá como um filtro que validará um determinado conhecimento, e este método deverá ser defendido epistemologicamente², para realmente obtermos a validade tanto do método usado, quanto da conhecimento adquirido.

As Ciências Econômicas: um breve comentário

Portanto, cada “corpo organizado de conhecimento” buscará estudar os fenômenos que são adequados a sua investigação³. A Ciência Econômica será apriorística e um corolário praxeológico sob a condição de convivermos em sociedade . Assim como a Ciência da Ação, ela estuda os meios. Veja, para o empirismo, não existe a verificação dos meios, fins, propósitos e assim por diante. Ainda assim, eles se manifestam no mundo! Popper (2004), por exemplo, classificará estes “fenômenos” — fins, meios, propósito e etc — como digno da Ciência da Linguagem, o que acaba corroborando com que estou defendendo aqui: cada “corpo organizado de conhecimento” buscará estudar os fenômenos que são adequados a sua investigação.

Existe uma série de determinações que precisam ser feitas para determinar que tal estuado, é das ciências econômicas. Por incrível que pareça, existe até um consenso⁴ entre as mais diversas Escolas de Pensamento sobre o que seria a economia. Para Mankiw (2009), o problema das Ciências Econômicas⁵ é responder como uma determinada sociedade realocará seus recursos escassos, sendo a escassez uma consequência da limitação destes recursos frente a sociedade que almeja usá-los.

Porém, os recursos serem escassos não é um problema em si. Só podemos pensar nos recursos escassos como um problema, adicionando indivíduos nesta “equação”. Falo isso, pois, os indivíduos possuirão fins que exigirão determinados meios e, estes meios, terá sempre a presença de, ao menos, um recurso escasso. Novamente, como a empiria poderá nos dizer algo sobre fins e meios? Ou, melhor ainda, como a empiria poderá determinar a lei da oferta e da demanda? Portanto, só podemos pensar nos recursos como um problema, por conta dos indivíduos que agirão para usar estes mesmos recursos para atingir determinados fins. Ou, melhor ainda, usarão destes recursos para poder trocar entre si.

Podemos concluir que as Ciências Econômicas não será uma ciência empírica, mas sim apriorística. Ao longo deste escrito, irei justificar o link entre a praxeologia e a Ciência Econômica, por hora, vejo apenas como essencial justificar o motivo da Ciência Econômica não ser empírica.

A Economia: um breve comentário

A Economia é validação do que chamaremos de leis econômicas repleto de sensações — a manifestação das leis econômicas nas ações expressas no mundo. A Economia é um fenômeno empírico. Não é universal e necessário que, por exemplo, o preço do Kinder Ovo seja de R$ 5,00. Igualmente contingente e particular é a estrutura de produção que produzirá o próprio Kinder Ovo. E todas estas sensações serão absorvidas na experiência de cada indivíduo que possui uma participação nesta economia, para que estes tomem uma decisão baseada em expectativas.

Veja, o preço é uma manifestação de uma lei econômica expressa no mundo, porém, sua contingência se dá quando há elementos da sensação no mundo. Para exemplificar, gostaria de determinar uma lei econômica. Toda troca pressupõe que você valorize mais o que receberá em detrimento do que renunciará, pois, o recurso que irás receber é o meio necessário para você atingir um determinado fim — de acordo com suas expectativas. Existe um grau de renúncia — conhecida como elasticidade oferta/demanda — entre os dois agentes, mas não será o foco no momento. A divisibilidade de um recurso para com o outro, indicará seu respectivo preço.

No exemplo acima, determinamos uma lei econômica. Agora imaginemos o seguinte cenário. Estás com sede e estás em um ponto de trocas onde há um vendedor de água. Você, então, renuncia 05 unidades monetárias que você possui pela água que receberá — imaginemos uma garrafa de 500ml. Perceba, fica expresso aqui a manifestação da lei econômica supracitada, que ocorreu no mundo. O preço em questão, indicará que 05 unidades monetárias, naquele momento, valeram uma garrafa de água de 500ml e esta informação, muito provavelmente, será absorvido pelo campo informacional dos agentes para decisões futuras. A Economia, portanto, é a nossa capacidade de pensar as leis econômicas e interpretar como, possivelmente, ela se manifestará no mundo.

A Economia não se tratará de certezas apodíticas. Ela é um fenômeno das manifestações das leis econômicas onde, o economista, buscará elencar quais os melhores meios para os indivíduos atingirem seus fins mais valorados. Ele de forma alguma preverá o futuro. Ele, com base nos teoremas elaborados pelas Ciências Econômicas, buscará entender as manifestações das leis econômicas, simples assim. Assim como o indivíduo que age propositalmente para atingir fins mais satisfatórios, elenca meios, partindo das experiências que ele teve no passado, na expectativa de atingir um determinado fim, o economista fará a mesma coisa. Os modelos que usará, será, nas palavras de Varian (2006), uma simplificação da realidade.

Por exemplo, imagine um indivíduo em um local plano e este indivíduo se encontra no ponto A. Ele manifesta que tem como objetivo, alcançar o ponto E. Temos três possíveis caminhos, o B, o C e o D. O B é uma linha reta entre A e E, o C é uma linha com uma pequena curvatura e o D é uma linha com uma curvatura maior que a C. Ora, sendo o objetivo do individuo sair do ponto A e ir para o ponto E o mais rápido possível, considerando a velocidade para os três caminhos a mesma, fica evidente que a forma mais rápida de chegar ao destino é pelo caminho B e teremos a expectativa que assim ele o fará. Obviamente, encontramos situações mais complexas do que estas no mundo. Os caminhos nem sempre serão retas ou com curvaturas, há semáforos, há pedestres, há a velocidade que você será capaz de alcançar em cada caminha e assim por diante. Ainda assim, usaremos do máximo de informações possível, admitindo que existe uma constância nos fenômenos do mundo, para descobrir qual o melhor caminho para chegar onde queremos de forma mais rápida possível, de acordo com os meios que nos são disponíveis.

Novamente, os modelos não irão prever o futuro, apenas buscarão determinar, partindo das informações que temos, qual o melhor meio para se alcançar um determinado fim, uma vez que, assim como Mises (2017a) determina, a Ciências Econômicas, tal como a Praxeologia, é uma ciência dos meios e não dos fins.

A praxeologia é a Ciência que estuda Ação Humana, mais precisamente: o estudo da ação proposital — a ação proposital possui um antagonismo a ação inconsciente/instintiva, por isso a importância de definir como ação proposital, e não apenas “ação humana”, conforme feito por Mises. A praxeologia tratará da estrutura apriorística da ação humana como um todo e não os eventos empíricos que poderão gerar uma determinada ação. Para este problema, ficará para a psicologia a busca das respostas. Temos, então, uma breve distinção entre praxeologia e psicologia — importante ressaltar que a psicologia tratará dos eventos empíricos, mas também possui determinações a priori, o que não vale a discussão no momento.

A vontade é própria faculdade humana de escolher uma entre diversas situações. E quando o indivíduo age em conformidade com sua vontade, temos a ação evidenciada na realidade: teremos uma ação que buscará atingir um determinado fim conforme a vontade humana.

A ação proposital possui como requisito sine qua non o i) Uso da razão; ii) Estar em um situação de desconforto; iii) Ser capaz de por sua vontade em prática —ao ser capaz de por sua vontade em prática, em entende que suas ações poderão mudar o estado das coisas; iv) A expectativa de que os meios que ele usará para agir, são úteis para atingir seu fim — ele terá a capacidade de criar este link, causa e efeito, pela capacidade do indivíduo de criar nexos causais usando das experiências do passado; v) O fim necessariamente precisa ser mais valoroso que o meio para alcançar ele — a valorização é subjetiva — e; vi) Ter a expectativa de que ele atingirá seu fim — ele só agirá se acreditar que conseguirá atingir seu fim.

O fim mais satisfatório é o alcance da felicidade do indivíduo, felicidade esta que é subjetiva. Eu posso discordar que um indivíduo passando mais horas no trabalho do que com sua família, seja uma ação que busca uma maior felicidade, porém, para ele, a “maior felicidade” seria de prover bons sustentos para sua família — tratando deste indivíduo hipotético. Portanto, sobre o objetivo do indivíduo trazer, ou não, felicidade para o mesmo, nada poderemos falar, é uma questão subjetiva. O mesmo não se aplica aos meios — exceto se houverem restrições subjetivas que por nós seja desconhecida.

Os meios são nos dado como informações, que podem ou não serem úteis para nosso objetivo. Estas informações serão avaliada pelo nosso uso da razão, e é com ela que criaremos nosso nexo causal para avaliarmos a utilidade do meio para atingirmos um determinado fim. Nós avaliamos com o uso da razão, mas estas avaliações que fazemos também podem estar sob uma condição emocional. Por exemplo: o indivíduo que está apaixonado, ou o indivíduo que está alcoolizado, possuem seus meios e fins distorcidos, portanto, não serão capazes de avaliar os custos dos meios e os ganhos do fins. Tão logo, o indivíduo que possui uma anomalia, ainda que temporária, que afeta sua avaliação dos meios e fins, ainda agirá propositalmente para atingir fins: ainda agirá usando a razão, porém não será capaz de avaliar, com precisão, tanto seus meios, quanto seus fins.

Não sabemos exatamente como os elementos do mundo afetam nossa mente para que desempenhamos nossa ação. Como dirá Mises (2017b), a experiência fornecerá apenas a matéria-prima com que a mente forma o chamado conhecimento. A experiência, portanto, nos dará apenas a matéria prima para que, partindo da nossa capacidade de nexo causal, sejamos capazes de agir propositalmente. A ação humana é um meio de gerar transformação no mundo. E como tal, é merecedora de uma metologia de estudo que investigue o seu problema. Ainda que saibamos que usamos de nosso conhecimento para auferir causalidade assim agir — usando da experiência que o mundo nos provem somado a forma em que nosso intelecto se adéqua a realidade — , é difícil definir o quanto de cada experiência afeta nossas ações de certa forma. É difícil, portanto, lastrear a ação humana até suas origens, torando-a um dado irredutível e digna de estudo.

Veja, de tudo que foi discutido, nada pode ser observado pelo empirismo. Não é passível de observação a ação do indivíduo com a finalidade de alcançar um objetivo. Muito menos que este objetivo é mais valorado entre todos os outros objetivos. Como a empiria testaria os outros objetivos, por exemplo? Não é igualmente observável a ação desempenhou uma mudança no mundo: para o mundo empírico, será apenas observável o corpo se movendo. Além deste fator, também não é observável que haverá, ao menos, um recurso escasso sendo utilizado no percurso da ação e, muito menos, que este recurso possui um valor para o agente — uma derivação do valor objetivo — que é a utilidade deste recurso para alcançar o objetivo que o agente busca (HOPPE, 2017).

Podemos compreender, assim como defenderá Hoppe (2017), que não é objetivo da empiria, nem vejo como seria possível, a compreensão das categorias como valores, fins, meios, escolha, preferência, custo, lucro, prejuízo, tempo e causalidade que foram descritos até agora. Isso ocorre, pois, como afirmará Popper (2004), somente a observação pode proporcionar a base do conhecimento e só tomemos conhecimento de algo, pela observação. Anteriormente, havia comentado que “corpo organizado de conhecimento” — ciência — , buscará estudar o que é objetivo de sua respectiva investigação. Por isso, faz sentido a “Ciência Empírica” tratar de conteúdos proveniente das sensações: mas não faz sentido ela tratar de conteúdos que vão além disso e que não podem ser “observáveis”.

Levando em consideração as afirmações de Hoppe e de Popper, não faz sentido admitir a Ciência Econômica como empírica, pois, conforme citei acima, a escassez só é um problema devido ao fato de indivíduos almejarem certos fins e, os recursos escassos, serem usados como meios para estes fins. Novamente, como a empiria observaria a manifestação da ação, fins, meios e outros conceitos presentes na ação proposital?

A Ciência Econômica

Os problemas econômicos ou catalácticos estão embutidos numa ciência mais geral da qual não podem mais ser separados. O exame dos problemas econômicos tem necessariamente de começar por atos de escolha: a economia toma-se uma parte — embora até agora a parte elaborada — de uma ciência mais universal: a praxeologia.

Quando Mises (2017a) afirma que a Ciência Econômica faz parte de uma Ciência muito maior e, com isso, determina esta Ciência como a Praxeologia, ele está argumentando que a ação humana, é a expressão da vontade humana, é escolher, elencar meios para alcançar fins e demais categorias que já foram mencionadas. Categorias que tornam possível a troca de recurso escasso — que gerará, por exemplo, o fenômeno do preço. Fica evidente o link entre a praxeologia e a ciência econômica. Argumento que, como já citei anteriormente em outro escrito, não foi superado nem pelo mainstream, nem pelos demais heterodoxos.

Os corolários envolvendo as escolhas que engajam em uma troca de recursos escassos serão submissos ao postulado da ação proposital. O que evidenciará, mais uma vez, o link entre a Praxeologia e as Ciências Econômicas. Um dos primeiros corolários será a valorização-inversa no ato da troca. É necessário que, para que haja uma troca, ambos os indivíduos valorizem mais o que recebem, do que estarão ofertando. Isso ocorre, pois, ambos possuem um objetivo mais valorado para alcançar. A troca e o recurso proveniente dela, é visto como um meio necessário para alcançar este fim: o recurso é obtido por conta da utilidade-esperada que projetamos ao recurso. Veja, a troca, que provavelmente criará novos mercados, está intimamente ligada a ação proposital e, após usarmos a praxeologia como o método de análise do teorema, percebemos que ele é verdadeiro.

Essa valorização-inversa evidenciará a divisibilidade entre os recursos. Essa divisibilidade é conhecida como o preço: o preço é consequência da valorização de ambos os participantes da troca. A expectativa de que a troca ocorra, que então evidenciará o preço, é que alocamos determinados recursos para atingir um fim mais valorado. Portanto, é o preço⁶ que virá a explicar os custos, não o contrário.

Com as conclusões acimas, podemos entender, também, que os bens de ordem superiores, se guiarão, de certa forma, pelo preço dos bens de primeira ordem. Como dirá Mises (2017a)

Os preços dos bens de ordens mais elevadas são, em última análise, determinados pelos preços dos bens da ordem mais baixa, da primeira ordem, ou seja, dos bens de consumo. Consequentemente, dependem basicamente das valorações subjetivas de todos os membros da sociedade de mercado. Entretanto, é importante assinalar que estamos diante de uma conexão de preços e não de uma conexão de valorações. Os preços dos fatores complementares de produção são condicionados pelos preços dos bens de consumo.

Veja, até agora fomos capazes de sintetizar um teorema econômico, validado pela Praxeologia, em três níveis: i) Indivíduos, no ato da troca, valorizam mais o que recebe em detrimento do que ofertam e, essa troca, fornecerá um grau de divisibilidade que formará o preço; ii) Os meios serão alocados na expectativa de que a troca ocorra, portanto, é a expectativa do preço que explicará os custos de uma produção; iii) Por conta do preço explicar os custos de uma produção — ou de uma ação proposital — , podemos determinar que os preços dos bens de primeira ordem coordenam os preços dos bens de ordens superiores.

A utilidade, que definimos como “a relação causal para a redução de algum desconforto”, desencadeará outros teoremas econômicos. Podemos, através da utilidade e da praxeologia, por exemplo, definir teoremas monetários. Mises, ainda que não tivesse elaborado o método praxeológico na época, concluiu um teorema monetário que, evidentemente, é validado pela praxeologia. A moeda, dirá Mises (2013), é um fenômeno onde um determinado recurso possui uma utilidade-esperada de poder ser trocado por bens e serviços no futuro. É por conta de usarmos nossa experiência e, assim criar nexos causais, que projetamos utilidade ao recurso. A utilidade da moeda se dá em face de que: a) O futuro é incerto, não sabemos o que iremos demandar; b) O futuro é incerto, não sabemos o que precisaremos ofertar para obter o recurso do item “a” e; c) Temos a expectativa de que, neste futuro incerto, exista a possibilidade da moeda ser aceita. O preço, conforme supracitado, é a divisibilidade evidenciada na troca entre os recursos da troca. Com a moeda, isso não diferente. O preço da moeda é resultado da capacidade que ela tem de adquirir outros recursos — mais conhecido como poder de compra.

Novamente, as Ciências Econômicas está intimamente ligada com a praxeologia. Seus teoremas são derivados praxeológicos. A Praxeologia é um método que determinará se o teorema econômico é verdadeiro ou não, pois, é somente respeitando a natureza humana, que teoremas sobre os homens terão maiores chances de serem verdadeiros. Os teoremas econômicos se manifestam no mundo de alguma forma. Quando uma determinada troca ocorre, não é apenas a manifestação da valorização-inversa que está acontecendo. Produtos estão “trocando de mãos”, produtos que determinarão o preço entre si. Podemos dizer que os teoremas econômicos, quando manifestados no mundo, não apenas nos diz muito sobre a realidade, como, também, estarão repletos de sensações: e é partindo desta premissa, que iremos estabelecer os limites do método empírico sobre as Ações Propositadas e a Economia.

Não sei se ficou claro até aqui, mas o que estou tentando argumentar é que, existe o método que nos proporciona teoremas que nos permite a compreensão do mundo e os fenômenos onde estes teoremas se manifestam. Se engana quem diz que a Praxeologia não nos diz nada sobre a realidade e que o conhecimento, necessariamente, vem do método empírico. Novamente, como o método empírico irá explicar as categorias de meios, fins, lucros, prejuízos e escolhas, por exemplo? De fato, o método empírico não poderá nos dizer nada sobre estas categorias de extrema importância para a compreensão das ações e relações humanas, mas ele poderá nos dizer algo sobre os meios para alcançar determinado fim.

Quando fiz uma breve descrição da Praxeologia, foi determinado que a experiência é um fator importante para Ação Propositada, pois, é partindo das experiências que tivemos no passado — e da nossa capacidade de pensar as coisas que nos cercam — que criaremos os nexos causais onde, temos a expectativa que determinada alocação dos meios, no permitirá um determinado fim mais satisfatório. Novamente, a experiência servirá de matéria-prima para as nossas ações. Acredito que é, nesse momento, que as ferramentos empíricas serão úteis — no sentido Popperiano.

No exemplo que dei sobre o indivíduo querendo sair de um ponto para chegar até o outro, foi determinado que, caso o objetivo dele venha a ser chegar ao ponto destino o mais rápido possível — ainda que não saibamos, com precisão, quais os eventos que levaram ele querer agir de tal maneira — o melhor caminho, então, seria a linha reta. Porém, no mundo em que vivemos, os modelos e cenários não são tão simples assim. Há questões como semáforos, pedestres, outros agentes que estão no transito e assim por diante.

Os modelos estatísticos não nos dirão nada sobre o futuro, mas, certamente, poderão nos dizer muito sobre o passado. Poderá nos informar determinados níveis de irregularidades que, por exemplo, nos ajude a alcançar nosso objetivo: chegar ao destino o mais rápido possível. Provável que o leitor — tanto o adepto a escola a austríaca quanto o opositor teórico— deve estar pensando que este argumento surgiu em um dos livros ortodoxos que leio. Ocorre que esta afirmação foi defendida por Mises (2017b), onde ele comenta que:

A estatística é a descrição, em termos numéricos, de experiências relativas aos fenômenos não sujeitos a uniformidade regular. Enquanto há regularidade discernível na sucessão dos fenômenos, não é necessário recorrer à estatística […] A estatística é, portanto, um método específico da história […] Como qualquer outra experiência do passado, pode ocasionalmente prestar importantes serviços no planejamento para o futuro, mas nada diz que lhe seja diretamente válido.

A função da estatística é: dado a nossa capacidade de pensar o mundo que nos cerca e determinar certas causalidades, a base informacional que a estatística nos fornece, nos permitirá realocar determinados meios com maior “acurácia”⁷, para alcançar determinados fins. É sabido que a estatística é complexa e possui alguns métodos específico em si, porém, por hora, ressalta-se apenas qual seria a função dela, diante das ações dos indivíduos.

Wheelan (2016) comenta, também, que o objetivo da estatística é sintetizar determinados dados, tomar decisões melhores, reconhecer alguns padrões e responder algumas questões sociais específicas. Muito similar ao que defende Hoffmann (2011), que determinará a estatística como uma ferramenta para o investigador, permitindo ao mesmo, fazer descrições mais sucintas. Ambos os autores deixam claro que essa capacidade de sintetizar dados poderá ser tanto um ponto forte, quanto um ponto fraco para os modelos estatísticos. Não no sentido de que determinados modelos dão maiores “previsibilidades” ao investigador, mas no sentido de que é necessário conhecer o fenômeno que se está disposto a investigar, para que se entenda quais informações são cruciais para serem sintetizadas e, assim, tomar uma decisão em base nas informações dispostas.

Veja, a empiria tem seu lugar na ação propositada e na economia, mas com uma função diferente do que é defendido. Ela não falseará teoremas ou, partindo deles, criar um teorema: como seria possível elaborar um teorema olhando os dados sem cair num vício argumentativo?!

A empiria medirá a “intensidade das manifestações dos teoremas praxeológicos ou da economia” no mundo, apenas isso. Ela é um ferramente, também, do mercado. Com ela, os empresários buscarão ser mais precisos na suas previsões. Usarão dos dados dispostos, partindo de algumas hipóteses e criarão um determinado cenário para ver se sua decisão seria a melhor das decisões: vamos ver a função do método empírico na economia.

A Economia

Este escrito não busca justificar o método empírico. Ele busca mostrar que existem investigações que são das Ciências Empíricas e investigações que são das Ciências das Ações. A empiria é uma ferramenta mercadológica. Não para formular teoremas ou prever o futuro, mas para identificar os melhores cenários para o empreendedor.

Deixe-me esclarecer melhor. Quem troca, valoriza mais o que recebe em detrimento do que oferta e isso sempre será verdadeiro. Agora, quando adicionamos elementos da empiria, como sensações, existe uma perda da universalidade no seguinte sentido: se dei R$ 5,00 por um Kinder Ovo, não significa que sempre valorizarei o Kinder Ovo em vez dos meus R$ 5,00. Certamente o fiz quando troquei, mas não será universal que isso sempre ocorra.

Certamente, deve ser muito difícil para o empreendedor entender todos os eventos que me levaram a comprar o Kinder Ovo. Ainda mais difícil é fazer isso como todos os seus clientes. Por certo, consideramos que seja melhor para ele encontrar outras informações que o leve a produzir na expectativa de que consiga vender seu produto. Talvez o volume das vendas dos meses anteriores seja uma boa informação. Obviamente, uma compra passada não causa uma compra futura. O vendedor que usa do volume de vendas do passado, adiciona na equação um princípio fundamental em sua análise: o princípio da constância.

O cenário do empreendedor, agora, é constituído das seguintes afirmações: ora, existe uma determinada regularidade nas vendas de meu produto, levando em consideração que esta regularidade continue, eu devo produzir a mesma quantidade. Caso os volumes de vendas aumente ao decorrer do tempo, ele pode interpretar isso como um aumento na preferência de seu produto em detrimento do dinheiro. Porém, novamente, é importantíssimo deixar claro, conforme Mises (2017a) argumenta, sobre o método empírico:

[As Ciências Empíricas] não fornecem material para a construção a posteriori de hipóteses e teoremas. Ao contrário, esses estudos são desprovidos de qualquer significação, se não forem interpretados à luz de teorias elaboradas a priori sem qualquer referência a eles.

Ou seja, é somente com a luz das Ciências Econômicas descritas acima, é que se pode, por exemplo, entender questões como “aumento da preferência”. Veja, quando citei o exemplo do empreendedor, não quis dizer que esta é a forma com que se toma as decisões empresariais. A ideia era, somente, demonstrar como forma a tomada de decisão do empresário e como o método empírico servirá.

Vamos considerar nossa noção básica de estatística. O empreendedor, então, organizará as informações que ele dispõe e buscará sintetizar o que achar melhor. Partindo dos teoremas econômicos, ele tentará compreender o fenômeno da Economia pela qual está inserido. Buscará tentar prever⁸ determinados cenários para, então, agir. Ele buscará quantificar as informações, para que possa compreender melhor o evento que lhe cerca, já que, como admite Mises (2017b) “muitos dados que interessam à mente humana, tanto em retrospecto como nos planos para o futuro, podem ser expressos em termos numéricos”.

Novamente, os teoremas se manifestarão no mundo, o empreendedor buscará identificar as relações dos fenômenos, baseando-se em teoremas a priori⁹, e as intensidade das mesmas. Para tal, ele poderá de usar de várias ferramentas, sendo uma delas a econometria¹⁰. Como defenderá Gujarati (2011), a econometria significa “medição econômica”, que seguirá os seguintes passos: exposição da teoria ou hipótese¹¹, especificação do modelo matemático da teoria, especificação do modelo estatístico ou econométrico, obtenção dos dados, estimação dos parâmetros do modelo econométrico, teste de hipóteses, projeção ou previsão e o uso do modelo para fins de controle ou de política.

Por ora, não é interessante justificar os modelos econométricos — geralmente, justificativas a priori, por sinal — , apenas explicar sua função partindo da visão da Escola Austríaca. A econometria servirá apenas para identificar a intensidade das manifestações dos teoremas econômicos no mundo para que, assim, o empreendedor possa a tomar uma decisão baseando-se em informações e de sua compreensão sobre os dados que estará investigando para tomar sua decisão.

A negação da Escola Austríaca de Economia referente as Ciências Empíricas, é uma negação ao que ela estará investigando. Qualquer um que admita que a Escola Austríaca nega o empirismo, estará incorrendo em um erro grosseiro. A negação se dá pela seguinte maneira: as ciências empíricas não formulará teoremas econômico e nem testará as mesmas, buscará apenas medir como elas se manifestam no mundo e servirão de ferramenta para que os agentes tomem determinadas decisões — o que já fazemos naturalmente. É similar ao argumento de Mises (2017a) sobre a psicologia: ou seja, determinados eventos externos poderão vir a influenciar determinados comportamentos dos indivíduos. Sobre a psicologia, ela também tem conceitos apriorísticos como, por exemplo, o arquétipo do comportamento pela Terapia Cognitiva Comportamental, que determinará que toda expressão do comportamento ocorre com um determinado pensamento sobre o mundo, que gerará um determinado sentimento para que, assim, venha a se manifestar pelo comportamento.

Há, então, as Ciências Econômicas e a Economia: o método e o fenômeno. As Ciências Econômicas serão apriorísticas, conforme defendidas. Seus teoremas serão testados pela Praxeologia, conforme defendido acima. A Economia será a manifestação destes teoremas repletos de sensação do mundo empírico. Nós já usamos a experiência para agir. A estatística e a econometria apenas buscarão medir a intensidade das manifestações no mundo, servido de base de dados para os agentes, então, agirem. Como dirá Mises (2017a):

É certamente louvável que se estimule o estudo da história econômica. Entretanto, por mais instrutivo que seja o resultado de tais estudos, não se deve confundi-los com o estudo da economia. Deles não se pode esperar que resultem fatos ou dados no sentido com que esses termos são usados em relação a eventos testados em laboratório. Não fornecem material para a construção a posteriori de hipóteses e teoremas. Ao contrário, esses estudos são desprovidos de qualquer significação, se não forem interpretados à luz de teorias elaboradas a priori sem qualquer referência a eles.

[01] O método é um conjunto de regras iniciais e procedimentos que permitirá a expansão do conhecimento.

[02] Imagine da seguinte forma: como o método empírico validará um determinado conhecimento? Somente com uma reflexão profunda pode-se justificar o método empírico para o objeto que desejas estudar. O empirismo tem princípios a priori em si. Podemos admitir que, dada há uma regularidade regida por um princípio — princípio constância — e do fenômeno da causalidade que se manifestarão no mundo, há como determinarmos certos conhecimentos, provenientes do método empírico, como verdadeiros.

[03] Não faz sentido, por exemplo, eu querer comprovar empiricamente o princípio da constância ou da causalidade. Estes dois, por exemplo, se manifestam no mundo pelas sensações, mas só conhecemos os mesmos por conta de nossas intuições sobre os mundos.

[04] Apesar de algumas diferenças, grande parte das Escolas de Pensamento Econômico apontam a escassez como o principal objeto do estudo das Ciências Econômicas.

[05] Devo advertir ao leitor que o termo usado por Mankiw é “Economia”, não “Ciências Econômicas”. Porém, devido as mudanças terminológicas, podemos tomar como corolário que, na página 04, Mankiw usou o termo “Economia” como “um corpo organizado de conhecimento”, não como um fenômeno proveniente das trocas de recursos escassos.

[06] Na verdade, é a expectativa do preço que determinará os custos. Se o agente não vê a possibilidade de alcançar o fim com a ação — que será mais valorada que os meios — , ele não agirá. Nem por isso determinamos que os meios explicam o fim para o indivíduo, em termos comparativos, mas sim a expectativa de alcançar o fim.

[07] Infelizmente não há um termo que expresse corretamente meu argumento. Meio maior receio é as pessoas pensarem que a estatística, ou econometria, garantam um acerto maior, sendo que não é este o argumento. Estas ferramentas permitirão apenas que, dependendo de um determinado nível de regularidade e de causalidades passadas, nós teremos maiores informações para agir propositalmente.

[08] Ainda que tenha sucesso na “previsão”, o que ele fez foi ter uma expectativa de que suas ações — assim como a praxeologia determina — alcançariam determinados fins. Ele não previu o futuro: mas conseguiu atingir seu objetivo. Veja, quando agimos, há um determinado grau de elementos externos que corroboram para atingir meu determinado fim. Então quando boto meu produto a venda, há um conjunto de elementos externos que poderão corroborar com a venda do produto. É justamente estes elementos, que não são passíveis de nosso controle. Não há como saber, exatamente, quais elementos que levarão estes eventos externos ao acontecimento: nem quais elementos influenciaram os elementos que levarão estes eventos externos ao acontecimento.

[09] O empreendedor só poderá compreender o fenômeno da economia através dos juízos a priori que são derivados da Praxeologia.

[10] Existem muita coisa na econometria que discordo a acredito ser inapropriado até para a economia, como por exemplo, ver a econometria como “a ciência social em que as ferramentas da teoria econômica, da matemática e da inferência estatística são aplicadas à análise dos fenômenos econômicos”, defendido por Goldberger (Econometric theory, 1964) que nos permite concluir que a economia deverá ser explicada pelo método empírico com hipóteses que podem, ou não, serem falseadas (Structural equations models in the social sciences, 1973).

[11] Os teoremas econômicos serão definidos praxeologicamente, portanto, faz sentido admitir que a hipótese se tratará dos cenários hipotéticos que o empreendedor formulará para, então, agir, baseando-se nas medições que buscará fazer com a ferramenta da econometria.

REFERÊNCIAS

GUJARATI, Damodar N.; PORTER, Dawn C. Econometria Básica-5. Amgh Editora, 2011.

HOFFMANN, Rodolfo. Estatística para economistas. Cengage Learning, 2011.

HOPPE, Hans-Hermann. A ciência econômica é o método austríaco. LVM Editora, 2017.

KANT, Immanuel. Critica da Razão Pura. Martin Claret, 2009.

LALANDE, André. Vocabulário técnico e crítico da filosofia, vol. 2. Lisboa: RES-editora, 1992.

MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. Cengage Learning, 2009.

POPPER, Karl R. A lógica da pesquisa científica. Editora Cultrix, 2004.

VON MISES, Ludwig. A ação humana. LVM Editora, 2017a.

VON MISES, Ludwig. O Fundamento Último da Ciência Econômica. VIDE Editora, 2017b.

VON MISES, Ludwig. The theory of money and credit. Skyhorse Publishing, Inc., 2013.

VARIAN, Hal R. Microeconomia-princípios básicos. Elsevier Brasil, 2006.

WHEELAN, Charles. Estatística: o que é, para que serve, como funciona. Zahar, 2016.