A comparação das imagens permite concluir que

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construindo uma visão falseada do real. d) ao Positivismo, que realçou os aspectos positivos da Idade Média, e ao marxismo, que denunciou o lado negativo do modo de produção feudal. e) à religião, que com sua visão dualista e maniqueísta do mundo, alimentou tais interpretações sobre a Idade Média. 41. (Enem cancelado 2009) O Ministro da Saúde disse em audiência pública em 2009 que é justo acionar na Justiça o gestor público que não provê, dentro de sua competência e responsabilidade, os bens e serviços de saúde disponibilizados no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas observou que a via judicial não pode se constituir em meio de quebrar os limites técnicos e éticos que sustentam o sistema. Segundo o ministro, a Justiça não pode impor o uso de tecnologias, insumos ou medicamentos, deslocando recursos de destinações planejadas e prioritárias e — o que surpreende muitas vezes — com isso colocando em risco e trazendo prejuízo à vida das pessoas. ! Disponível em: http://www.stf.jus.br. Acesso em: 7 maio 2009. ! A preocupação do ministro com o acionamento da justiça para garantia do direito à saúde é motivada a) pelos conflitos entre as demandas dos pacientes, as possibilidades do sistema e as pressões dos laboratórios para incorporar novos e caros medicamentos à lista do SUS. b) pelas decisões judiciais que impedem o uso de procedimentos e medicamentos ainda não experimentados ou sem a necessária comprovação de efetividade e custo-benefício. c) pela falta de previsão legal da garantia à assistência farmacêutica ao conjunto do povo brasileiro, o que gera distorções no SUS. d) pelo uso indiscriminado de medicamentos pela população brasileira, sem consulta médica, medida que foi garantida por decisão judicial. e) pelo descompromisso ético de profissionais de saúde que indicam apenas tratamentos de alto custo, fragilizando o SUS. 42. (Enem cancelado 2009) As imagens reproduzem quadros de D. João VI e de seu filho D. Pedro I nos respectivos papéis de monarcas. A arte do retrato foi amplamente utilizada pela nobreza ocidental, com objetivos de representação política e de promoção social. No caso dos reis, essa era uma forma de se fazer presente em várias partes do reino e, sobretudo, de se mostrar em majestade. ! ! 
! A comparação das imagens permite concluir que a) as obras apresentam substantivas diferenças no que diz respeito à representação do poder. b) o quadro de D. João VI é mais suntuoso, porque retrata um monarca europeu típico do século XIX. c) os quadros dos monarcas têm baixo impacto promocional, uma vez que não estão usando a coroa, nem ocupam o trono. d) a arte dos retratos, no Brasil do século XIX, era monopólio de pintores franceses, como Debret. ! 12 www.tenhoprovaamanha.com.br Provas ENEM História www.tenhoprovaamanha.com.br e) o fato de pai e filho aparecerem pintados de forma semelhante sublinha o caráter de continuidade dinástica, aspecto político essencial ao exercício do poder régio. 43. (Enem cancelado 2009) Quatro olhos, quatro mãos e duas cabeças formam a dupla de grafiteiros “Osgemeos”. Eles cresceram pintando muros do bairro Cambuci, em São Paulo, e agora têm suas obras expostas na conceituada Deitch Gallery, em Nova Iorque, prova de que o grafite feito no Brasil é apreciado por outras culturas. Muitos lugares abandonados e sem manutenção pelas prefeituras das cidades tornam-se mais agradáveis e humanos com os grafites pintados nos muros. Atualmente, instituições públicas educativas recorrem ao grafite como forma de expressão artística, o que propicia a inclusão social de adolescentes carentes, demonstrando que o grafite é considerado uma categoria de arte aceita e reconhecida pelo campo da cultura e pela sociedade local e internacional. ! Disponível em: http://www.flickr.com. Acesso em: 10 set. 2008 (adaptado). ! No processo social de reconhecimento de valores culturais, considera-se que a) grafite é o mesmo que pichação e suja a cidade, sendo diferente da obra dos artistas. b) a população das grandes metrópoles depara-se com muitos problemas sociais, como os grafites e as pichações. c) atualmente, a arte não pode ser usada para inclusão social, ao contrário do grafite. d) os grafiteiros podem conseguir projeção internacional, demonstrando que a arte do grafite não tem fronteiras culturais. e) lugares abandonados e sem manutenção tornam- se ainda mais desagradáveis com a aplicação do grafite. 44. (Enem cancelado 2009) Distantes uma da outra quase 100 anos, as duas telas seguintes, que integram o patrimônio cultural brasileiro, valorizam a cena da primeira missa no Brasil, relatada na carta de Pero Vaz de Caminha. Enquanto a primeira retrata fielmente a carta, a segunda — ao excluir a natureza e os índios — critica a narrativa do escrivão da frota de Cabral. Além disso, na segunda, não se vê a cruz fincada no altar. ! ! ! Ao comparar os quadros e levando-se em consideração a explicação dada, observa-se que a) a influência da religião católica na catequização do povo nativo é objeto das duas telas. b) a ausência dos índios na segunda tela significa que Portinari quis enaltecer o feito dos portugueses. c) ambas, apesar de diferentes, retratam um mesmo momento e apresentam uma mesma visão do fato histórico. d) a segunda tela, ao diminuir o destaque da cruz, nega a importância da religião no processo dos descobrimentos. e) a tela de Victor Meirelles contribuiu para uma visão romantizada dos primeiros dias dos portugueses no Brasil. 45. (Enem 2009) No período 750-338 a. C., a Grécia antiga era composta por cidades-estados, como por exemplo Atenas, Esparta, Tebas, que eram independentes umas das outras, mas partilhavam algumas características culturais, como a língua grega. No centro da Grécia, Delfos era um lugar de culto religioso frequentado por habitantes de todas as cidades-estados. No período 1200-1600 d. C., na parte da Amazônia brasileira onde hoje está o Parque Nacional do Xingu, há vestígios de quinze cidades que eram cercadas por muros de madeira e que tinham até dois mil e quinhentos habitantes cada uma. Essas cidades eram ligadas por estradas a centros cerimoniais com grandes praças. Em torno delas havia roças, pomares e tanques para a criação de tartarugas. Aparentemente, epidemias dizimaram grande parte da população que lá vivia. ! Folha de S. Paulo, ago. 2008 (adaptado). ! Apesar das diferenças históricas e geográficas existentes entre as duas civilizações elas são semelhantes pois a) as ruínas das cidades mencionadas atestam que grandes epidemias dizimaram suas populações. b) as cidades do Xingu desenvolveram a democracia, tal como foi concebida em Tebas. ! 13 www.tenhoprovaamanha.com.br Provas ENEM História www.tenhoprovaamanha.com.br c) as duas civilizações tinham cidades autônomas e independentes entre si. d) os povos do Xingu falavam uma mesma língua, tal como nas cidades-estados da Grécia. e) as cidades do Xingu dedicavam-se à arte e à filosofia tal como na Grécia. 46. (Enem cancelado 2009) A política implica o envolvimento da comunidade cívica na definição do interesse público. Vale dizer, portanto, que o cenário original da política, no lugar de uma relação vertical e intransponível entre soberanos e súditos na qual a força e a capacidade de impor o medo exercem papel fundamental, sustenta-se em

A comparação das imagens permite concluir que
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A comparação das imagens permite concluir que

! A preocupação do ministro com o acionamento da justiça para garantia do direito à saúde é motivada a) pelos conflitos entre as demandas dos pacientes, as possibilidades do sistema e as pressões dos laboratórios para incorporar novos e caros medicamentos à lista do SUS. b) pelas decisões judiciais que impedem o uso de procedimentos e medicamentos ainda não experimentados ou sem a necessária comprovação de efetividade e custo-benefício. c) pela falta de previsão legal da garantia à assistência farmacêutica ao conjunto do povo brasileiro, o que gera distorções no SUS. d) pelo uso indiscriminado de medicamentos pela população brasileira, sem consulta médica, medida que foi garantida por decisão judicial. e) pelo descompromisso ético de profissionais de saúde que indicam apenas tratamentos de alto custo, fragilizando o SUS. 42. (Enem cancelado 2009) As imagens reproduzem quadros de D. João VI e de seu filho D. Pedro I nos respectivos papéis de monarcas. A arte do retrato foi amplamente utilizada pela nobreza ocidental, com objetivos de representação política e de promoção social. No caso dos reis, essa era uma forma de se fazer presente em várias partes do reino e, sobretudo, de se mostrar em majestade. ! ! 
! A comparação das imagens permite concluir que a) as obras apresentam substantivas diferenças no que diz respeito à representação do poder. b) o quadro de D. João VI é mais suntuoso, porque retrata um monarca europeu típico do século XIX. c) os quadros dos monarcas têm baixo impacto promocional, uma vez que não estão usando a coroa, nem ocupam o trono. d) a arte dos retratos, no Brasil do século XIX, era monopólio de pintores franceses, como Debret. ! 12 www.tenhoprovaamanha.com.br Provas ENEM História www.tenhoprovaamanha.com.br e) o fato de pai e filho aparecerem pintados de forma semelhante sublinha o caráter de continuidade dinástica, aspecto político essencial ao exercício do poder régio. 43. (Enem cancelado 2009) Quatro olhos, quatro mãos e duas cabeças formam a dupla de grafiteiros “Osgemeos”. Eles cresceram pintando muros do bairro Cambuci, em São Paulo, e agora têm suas obras expostas na conceituada Deitch Gallery, em Nova Iorque, prova de que o grafite feito no Brasil é apreciado por outras culturas. Muitos lugares abandonados e sem manutenção pelas prefeituras das cidades tornam-se mais agradáveis e humanos com os grafites pintados nos muros. Atualmente, instituições públicas educativas recorrem ao grafite como forma de expressão artística, o que propicia a inclusão social de adolescentes carentes, demonstrando que o grafite é considerado uma categoria de arte aceita e reconhecida pelo campo da cultura e pela sociedade local e internacional. ! Disponível em: http://www.flickr.com. Acesso em: 10 set. 2008 (adaptado). ! No processo social de reconhecimento de valores culturais, considera-se que a) grafite é o mesmo que pichação e suja a cidade, sendo diferente da obra dos artistas. b) a população das grandes metrópoles depara-se com muitos problemas sociais, como os grafites e as pichações. c) atualmente, a arte não pode ser usada para inclusão social, ao contrário do grafite. d) os grafiteiros podem conseguir projeção internacional, demonstrando que a arte do grafite não tem fronteiras culturais. e) lugares abandonados e sem manutenção tornam- se ainda mais desagradáveis com a aplicação do grafite. 44. (Enem cancelado 2009) Distantes uma da outra quase 100 anos, as duas telas seguintes, que integram o patrimônio cultural brasileiro, valorizam a cena da primeira missa no Brasil, relatada na carta de Pero Vaz de Caminha. Enquanto a primeira retrata fielmente a carta, a segunda — ao excluir a natureza e os índios — critica a narrativa do escrivão da frota de Cabral. Além disso, na segunda, não se vê a cruz fincada no altar. ! ! ! Ao comparar os quadros e levando-se em consideração a explicação dada, observa-se que a) a influência da religião católica na catequização do povo nativo é objeto das duas telas. b) a ausência dos índios na segunda tela significa que Portinari quis enaltecer o feito dos portugueses. c) ambas, apesar de diferentes, retratam um mesmo momento e apresentam uma mesma visão do fato histórico. d) a segunda tela, ao diminuir o destaque da cruz, nega a importância da religião no processo dos descobrimentos. e) a tela de Victor Meirelles contribuiu para uma visão romantizada dos primeiros dias dos portugueses no Brasil. 45. (Enem 2009) No período 750-338 a. C., a Grécia antiga era composta por cidades-estados, como por exemplo Atenas, Esparta, Tebas, que eram independentes umas das outras, mas partilhavam algumas características culturais, como a língua grega. No centro da Grécia, Delfos era um lugar de culto religioso frequentado por habitantes de todas as cidades-estados. No período 1200-1600 d. C., na parte da Amazônia brasileira onde hoje está o Parque Nacional do Xingu, há vestígios de quinze cidades que eram cercadas por muros de madeira e que tinham até dois mil e quinhentos habitantes cada uma. Essas cidades eram ligadas por estradas a centros cerimoniais com grandes praças. Em torno delas havia roças, pomares e tanques para a criação de tartarugas. Aparentemente, epidemias dizimaram grande parte da população que lá vivia. ! Folha de S. Paulo, ago. 2008 (adaptado). ! Apesar das diferenças históricas e geográficas existentes entre as duas civilizações elas são semelhantes pois a) as ruínas das cidades mencionadas atestam que grandes epidemias dizimaram suas populações. b) as cidades do Xingu desenvolveram a democracia, tal como foi concebida em Tebas. ! 13 www.tenhoprovaamanha.com.br Provas ENEM História www.tenhoprovaamanha.com.br c) as duas civilizações tinham cidades autônomas e independentes entre si. d) os povos do Xingu falavam uma mesma língua, tal como nas cidades-estados da Grécia. e) as cidades do Xingu dedicavam-se à arte e à filosofia tal como na Grécia. 46. (Enem cancelado 2009) A política implica o envolvimento da comunidade cívica na definição do interesse público. Vale dizer, portanto, que o cenário original da política, no lugar de uma relação vertical e intransponível entre soberanos e súditos na qual a força e a capacidade de impor o medo exercem papel fundamental, sustenta-se em um experimento horizontal. Igualdade política, acesso pleno ao uso da palavra e ausência de medo constituem as suas cláusulas pétreas. LESSA, R. Sobre a invenção da política. ! Ciência Hoje. Rio de Janeiro, v. 42, nº 251. ago. 2008 (adaptado). ! A organização da sociedade no espaço é um processo histórico-geográfico, articulado ao desenvolvimento das técnicas, à utilização dos recursos naturais e à produção de objetos industrializados. Política é, portanto, uma organização dinâmica e complexa, possível apenas pela existência de determinados conjuntos de leis e regras, que regulam a vida em sociedade. Nesse contexto, a participação coletiva é a) necessária para que prevaleça a autonomia social. b) imprescindível para uma sociedade livre de conflitos. c) decisiva para tornar a cidade atraente para os investimentos. d) indispensável para a construção de uma imagem de cidade ideal. e) indissociável dos avanços técnicos que proporcionam aumento na oferta de empregos. 47. (Enem cancelado 2009) O Marquês de Pombal, ministro do rei Dom José I, considerava os jesuítas como inimigos, também porque, no Brasil, eles catequizavam os índios em aldeamentos autônomos, empregando a assim chamada língua geral. Em 1755, Dom José I

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