A importância das unidades básicas de Saúde no Brasil brainly

Vacinar é uma forma simples, segura e eficaz de proteger as pessoas contra doenças, antes que entrem em contato com elas. Assim, a vacinação é uma forma de salvar vidas!

Elas têm a função de treinar o sistema imunológico para a produzir anticorpos, assim como ele faz quando é exposto a uma doença. A produção é realizada com formas mortas ou enfraquecidas de microrganismos como vírus ou bactérias. Dessa forma. elas não causam a doença, nem colocam as pessoas em risco.

Quando você recebe uma vacina, seu sistema imunológico responde assim:

  • Reconhece o microrganismo invasor, como o vírus ou a bactéria;
  • Produz os anticorpos específicos para combater as doenças;
  • Memoriza a doença e como combatê-la (através da memória imunológica ele se recorda e destrói rapidamente o agressor).

Nosso sistema imunológico é projetado para lembrar. Uma vez expostos a uma, ou mais doses de uma vacina, normalmente permanecemos protegidos contra uma doença por anos, décadas ou mesmo por toda a vida. É isso que torna as vacinas tão eficazes. Ao invés de tratar uma doença depois que ela ocorre, as vacinas nos previnem de adoecer.

As vacinas são seguras!

Assim como acontece com os medicamentos, as vacinas devem passar por testes extensivos e rigorosos. Em contrapartida, os testes garantem a segurança das vacinas antes de elas serem introduzidas em um país.

Dessa forma, uma vacina experimental é testada inicialmente em animais para avaliar sua segurança e potencial para prevenir doenças. Em seguida, é testada através de ensaios clínicos em humanos, em três fases.

Assim que os resultados dos ensaios clínicas ficam disponíveis, é preciso que os cientistas realizem uma série de etapas. Essas etapas são as revisões de eficácia, segurança e fabricação para aprovações de políticas regulatórias e de saúde pública. Tudo isso é preciso ser feito antes que uma vacina possa ser introduzida em um programa nacional de imunização.

A vacinação é segura e os efeitos colaterais da vacina são geralmente menores e temporários, como dor no braço ou febre baixa. Efeitos colaterais graves são extremamente raros. É importante lembrar que é mais provável que as pessoas sofram lesões graves por uma doença evitável por vacina, do que pela própria vacina.

Por que é importante se vacinar?

As vacinas são responsáveis por salvar a vida 3 milhões de pessoas todos os anos contra doenças como difteria, tétano, coqueluche, gripe e sarampo. Quando somos vacinados, protegemos a nós mesmos e toda a comunidade.

Existem grupos de pessoas que não podem ser vacinadas, e neste caso dependem da sociedade vacinada para reduzir a propagação das doenças. Durante a pandemia de Covid-19, a vacinação continua a ser muito importante.

A OMS alerta os países para garantirem a imunização básica, apesar dos desafios colocados pela pandemia. Embora algumas doenças não estejam mais presentes na sociedade, elas continuam a circular em algumas partes do mundo. Assim, elas podem cruzar fronteiras e infectar qualquer pessoa que não esteja protegida.

Vacinas promovem proteção individual e coletiva!

À medida que mais indivíduos em uma comunidade são vacinados, menos pessoas ficam vulneráveis. Dessa forma, há uma menor possibilidade de uma pessoa infectada transmitir o patógeno para outra.

“Imunidade de rebanho”, ou “imunidade populacional”, é a proteção indireta contra uma doença que ocorre quando a imunidade se desenvolve em uma população por meio de vacinação ou infecção prévia.

A imunidade de rebanho existe quando os indivíduos que não estão imunes, mas vivem em uma comunidade com uma alta proporção de imunidade, têm um risco reduzido de doença. Quando a cobertura da vacina é muito alta, o risco de adoecer entre aqueles que não estão imunes pode se tornar semelhante ao daqueles que estão realmente imunes.

Exemplos são encontrados através da vacinação para poliomielite, rotavírus, febre amarela, meningococo e várias outras doenças evitáveis ​​por vacinas.

Vacinação contra Covid-19

As vacinas Covid-19 produzem proteção contra a doença, como resultado do desenvolvimento de uma resposta imune ao vírus SARS-Cov-2. Essa imunidade com vacinação significa que há um risco reduzido de desenvolver a doença, ajudando a combater o vírus. Dessa forma, a vacinação protege o paciente de adoecer gravemente e morrer de Covid-19. Cerca de 14 dias após receber a segunda dose da vacina, a pessoa já possui resposta imunológica contra a Covid-19.

As vacinas Covid-19 são seguras para a maioria das pessoas com 18 anos ou mais, incluindo aquelas com doenças como hipertensão, diabetes, asma, doenças pulmonares, hepáticas e renais, bem como infecções crônicas estáveis ​​e controladas.

Garantir a segurança e a qualidade das vacinas é uma das maiores prioridades da OMS, que trabalha em colaboração com as autoridades nacionais para garantir que normas e padrões globais sejam desenvolvidos e implementados para avaliar a qualidade, segurança e eficácia das vacinas.

Existem muitas proteções rígidas em vigor para ajudar a garantir que as vacinas Covid-19 sejam seguras.

Embora uma vacina Covid-19 proteja de doenças graves e morte, ainda não se sabe até que ponto ela o impede de ser infectado e transmitir o vírus a outras pessoas. Portanto, as medidas de controle e disseminação do vírus ainda são necessárias.

Vacinação contra Gripe

A influenza (gripe) é uma infecção aguda do sistema respiratório ocasionada pelo vírus influenza. Assim, ela se espalha facilmente causando sintomas como febre, dor muscular e tosse seca e pode se apresentar uma forma grave. Ela já foi responsável por epidemias sazonais, sendo o “vírus influenza A” responsável por grandes pandemias.

A vacinação contra a gripe é extremamente importante para manter o controle da disseminação do vírus na comunidade. Ela é segura, e é a medida mais importante para evitar casos graves e mortes em decorrência da doença. As pessoas que estão nos grupos de risco precisam se vacinar, de preferência, antes do inverno chegar, e anualmente, devido às mutações que sofrem os vírus.

Vacinação contra Covid-19 e Gripe

As vacinas contra Covid-19 e Gripe são vacinas seguras e necessárias. São diferentes, e é importante observar os grupos de risco aos quais estão sendo ofertadas em cada fase da campanha. As pessoas que fazem parte dos grupos de risco devem receber as duas vacinas (Covid-19 e Gripe).

Ambas estão atualmente em campanha nas Unidades Básicas de Saúde, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e através do Ministério da Saúde. Assim, e é importante aguardar um período de 15 dias entres as duas vacinas. Em caso de coincidência no período de recebimento das duas vacinas, dê preferência à vacina Covid, e aguarde 15 dias para receber a vacina da Gripe.

Na presença de sintomas de resfriado comum como febre, coriza e cefaleia, é importante esperar para receber estas vacinas, até que estes sintomas não estejam mais presentes. Caso contrário, eles poderão se confundir com algum evento adverso da vacinação.

Enfim, os cuidados para prevenção da transmissão das doenças continuam sendo essenciais mesmo após a vacinação.

Mantenha o cartão de vacinação em dia!

Com a pandemia de Covid-19, e a desinformação da sociedade, muitas pessoas não estão procurando as UBS’s para atualizar os cartões de vacinação. Isso significa que as crianças estão perdendo os esquemas vacinais da infância. Como resultado, elas ficarão vulneráveis ao risco de contrair doenças imunopreviníveis, que em alguns casos podem levar até a morte.

Vacinar é se proteger e proteger a quem se ama de várias doenças. Não se deve deixar de manter o cartão atualizado. É muito importante tomar as doses certas e na época correta.

Muitas pessoas vêm substituindo as evidências científicas por falsas informações, questionando a necessidade das vacinas, já que muitas doenças desapareceram. O que essas pessoas não sabem é que, isso aconteceu devido à segurança e eficácia das vacinas. As doenças imunopreviníveis estão controladas graças ao elevado índice de imunização no Brasil! É importante estar sempre de olho nas campanhas e na proteção da comunidade!

 

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A Atenção Básica é a principal porta de entrada e o centro articulador do acesso dos usuários ao Sistema Único de Saúde (SUS) e às Redes de Atenção à Saúde, orientada pelos princípios da acessibilidade, coordenação do cuidado, vínculo, continuidade e integralidade. Para atender esses princípios, a Atenção Básica desenvolve programas e ações, considerando a diversidade das necessidades de saúde dos usuários.

As Unidades Básicas de Saúde, que são as principais estruturas físicas da Atenção Básica, são instaladas próximas da vida dos usuários, desempenhando um papel central na garantia de acesso a uma saúde de qualidade. As unidades oferecem uma diversidade de serviços realizados pelo SUS, incluindo: acolhimento com classificação de risco, consultas de enfermagem, médicas e de saúde bucal, distribuição e administração de medicamentos, vacinas, curativos, visitas domiciliares, atividade em grupo nas escolas, educação em saúde, entre outras.

A Atenção Básica possibilita a resolução de grande parte das necessidades de saúde e caso seja necessário, encaminha os usuários para outros níveis de atenção. No Rio Grande do Sul, existem 2.586 Unidades Básicas de Saúde, as quais comportam 2.099 equipes de Saúde da Família (aproximadamente 60% de cobertura populacional), além de equipes de Atenção Básica e equipes dos Núcleos Ampliados de Apoio à Saúde da Família (dados de abril/2019). A Estratégia Saúde da Família (ESF) é o modelo prioritário e estratégico para a qualificação do cuidado e a melhoria do acesso à Atenção Básica, formada por equipes multiprofissionais, compostas por agentes comunitários de saúde, enfermeiro, técnico de enfermagem, médico de família e comunidade, cirurgião-dentista, auxiliar e/ou técnico em saúde bucal.

Para saber mais, acesse o site da Coordenação Estadual da Atenção Básica.