Entre os tipos de produção retratados na sua opinião qual produz mais em menos tempo porque
A Revolução Industrial é um divisor de águas na história da humanidade. Ao mesmo tempo em que passamos a dominar a maquinaria e a produção de diversas formas de energia aumentamos o poder de intervenção (e destruição) no meio ambiente. Confira nesta revisão de Hitória e Geografia para o vestibular, Encceja e o Enem. Show A Inglaterra foi o berço da Primeira Revolução Industrial a partir da segunda metade do século XVIII, a qual se expandiu para outros países no século XIX. Com a Revolução, ondas de concussão industrial viajaram pelo mundo inteiro até os dias de hoje. Considerada por muitos como o grande divisor de águas na história da sociedade, o historiador inglês Eric Hobsbawm assim a descreveu: “A Revolução Industrial assinala a mais radical transformação da vida humana já registrada em documentos escritos.Durante um breve período ela coincidiu com a história de um único país, a Grã-Bretanha. Assim, toda uma economia mundial foi edificada com base na Grã-Bretanha, ou antes, em torno desse país, que por isso ascendeu temporariamente a uma posição de influência e poder mundiais sem paralelo na história de qualquer país com as suas dimensões (…)”. In: HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. 5 ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 2003. p. 13.
Durante a Idade Média predominou o artesanato, uma forma de produzir coisas, ainda comum em muitos lugares do Brasil. Na produção artesanal, todas as tarefas são desenvolvidas (quase sempre) pela mesma pessoa, ou seja, o Artesão participa de todo o processo produtivo.A manufaturaA manufatura surgiu quando os comerciantes europeus perceberam que deviam produzir mercadorias, pois a população da Europa cresceu consideravelmente e também os seus produtos poderiam ser enviados para a América, África e Ásia (continentes que os europeus haviam colonizado). Aqueles comerciantes que tinham mais posses – isto é, dinheiro – reuniram homens, mulheres, jovens e crianças para trabalhar nas oficinas e fabricar produtos. Os donos dessas oficinas forneciam a matéria-prima e pagavam aos trabalhadores uma certa quantia pelo trabalho realizado.Aprenda enquanto se diverteCom esta paródia do professor Felipe Oliveira, do canal do Curso Enem Gratuito, você consegue compreender “como era antes”, e “como ficou o mundo depois” da Revolução Industrial. https://youtu.be/Tyvo4UrKtV4 Muito perspicaz a forma do professor Felipe para mostrar as diferenças e mudanças provocadas pela Revolução Industrial. Na manufatura, o trabalhador não é dono dos meios de produção (oficina, ferramentas, etc.) e existe uma divisão do trabalho (cada pessoa desempenha uma tarefa na produção). Todos os equipamentos são manuais, ou seja, devem ser manejados pelos trabalhadores para funcionar. É com a invenção e utilização das máquinas nas primeiras fábricas que se iniciaram as mudanças que caracterizam a Revolução Industrial: cada máquina substitui várias ferramentas e realiza o trabalho de diversas pessoas. Mas as fábricas, mesmo equipadas de máquinas, precisam de trabalhadores para “auxiliá-las” na produção das mercadorias.Assim surge o trabalhador assalariado, ou seja, as pessoas que foram trabalhar nas fábricas em troca de um salário. Assim surgem, portanto, patrões (donos das fábricas) e empregados (trabalhadores das fábricas). Confira agora as principais mudanças que aconteceram na Primeira Revolução Industrial, com o ciclo da Máquina a Vapor movida pela energia do Carvão, e as máquinas têxteis como destaque inicial. Na Segunda Revolução Industrial a energia vinha do Petróleo e das Hidrelétricas. Veja no resumo: Gostou deste resumo? Excelente. Vamos prosseguir e ir mais fundo na Revolução Industrial.
A máquina a vapor, aperfeiçoada na década de 1760, foi um invento dos mais importantes para o desenvolvimento da Revolução Industrial. Isto porque o uso do vapor como fonte de energia possibilitava substituir as energias muscular, do vento e a força da água por uma energia mecânica. Locomotiva a vapor/ Imagem: Armand Kohl / Domínio PúblicoEste post está valendo pra você? - Então, compartilhe com os colegas! Dica do Blog – Estude sobre os modos de produção nesta aula de História. Entenda a evolução da cadeia produtiva ao longo da história da humanidade Fatores decisivos na Inglaterra
Expansão – A Segunda Fase da Revolução IndustrialA segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de produção. Nessa fase, as principais mudanças no processo produtivo são a utilização de novas formas de energia (elétrica e derivada de petróleo), o aparecimento de novos produtos químicos e a substituição do ferro pelo aço. A França e a revolução industrialA grande Revolução de 1789 destruiu os remanescentes da velha ordem feudal e criou condições para o desenvolvimento do capitalismo moderno. O processo de industrialização foi, entretanto, afetado pela ausência de jazidas de carvão no país e prejudicado pela derrota na guerra França-Prussiana, em que a França foi obrigada a ceder à Alemanha a região da Alsácia Lorena, rica em jazida de ferro. AlemanhaComo o resultado da Guerra franco-prussiana, em 1870, houve unificação alemã, que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país. O Vale do Ruhr (em alemão, Ruhrgebiet, coloquialmente, Ruhrpott) é a região metropolitana mais populosa da Alemanha e também a maior região industrial da Europa. Está situada no centro do estado da Renânia do Norte-Vestfália, ao longo do leito do rio Ruhr. Trata-se de uma conurbação de onze cidades e vários municípios dos distritos administrativos (Kreise) em seus arredores, cujos crescimentos ocasionaram a ligação direta entre um e outro, quase sem espaços rurais entre eles.Os limites urbanos da região são difíceis de serem delimitados, principalmente ao sul, uma vez que a área de municípios mais povoados seguem continuamente e se misturam com os da região metropolitana de Düsseldorf. Esta conurbação forma parte da megalópole conhecida como região do Reno-Ruhr. ItáliaA unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, embora tardiamente, a industrialização do país. O setor secundário da Itália é responsável por 25% do PIB italiano, empregando aproximadamente 5 milhões de pessoas. A Itália é um país altamente industrializado. Porém, esta industrialização não é uniforme no país. A maior parte – mais de 82% – dos produtos industrializados na Itália são fabricados no noroeste do país, em um triângulo formado pelas cidades de Milão, Gênova e Turim. O governo italiano tem tentado, desde o final da década de 1950, estimular a industrialização da região sul do país, tendo obtido, porém, pouco sucesso. A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades, com enormes concentrações urbanas. Londres – Revolução IndustrialA cidade de Londres durante a Revolução Industrial. Mostra as péssimas condições de vida da população. É possível ver a superpopulação, comum no período, bem como a insalubridade a que eram submetidas as pessoas. Os porões, comuns na época, podem ser vistos à direita. Fonte: BENÉVOLO, 1999. A produção em larga escala e dividida em etapas irá distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores irá dominar apenas uma etapa da produção. Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi o surgimento do proletariado urbano (classe operária), como classe social definida.Vivendo em condições deploráveis, tendo o cortiço como moradia e submetido a salários irrisórios com longas jornadas de trabalho, o operariado nascente era facilmente explorado, devido, também, à inexistência de leis trabalhistas. Dica do Blog – Revise tudo sobre a Urbanização no Brasil e fique pronto para as questões de Geografia Enem. Estude com a gente para o Exame Nacional do Ensino Médio! O desenvolvimento das ferrovias irá absorver grande parte da mão de obra masculina adulta, provocando em escala crescente a utilização de mulheres e crianças como trabalhadores nas fábricas têxteis e nas minas. O agravamento dos problemas socioeconômicos, com o desemprego e a fome, foi acompanhado de outros problemas, como a prostituição e o alcoolismo. Os trabalhadores reagiam das mais diferentes formas, destacando-se o movimento “ludista” (o nome vem de Ned Ludlan), caracterizado pela destruição das máquinas por operários, e o movimento “cartista”, organizado pela “Associação dos Operários”, que exigia melhores condições de trabalho e o fim do voto censitário. D estaca-se ainda a formação de associações denominadas “trade-unions”, que evoluíram lentamente em suas reivindicações, originando os primeiros sindicatos modernos. O divórcio entre capital e trabalho resultante da Revolução Industrial, é representado socialmente pela polarização entre burguesia e proletariado. Esse antagonismo define a luta de classes típica do capitalismo, consolidando esse sistema no contexto da crise do Antigo Regime.A Terceira Revolução IndustrialConfira agora com o professor Raphael Carrieri as diferenças entre a Primeira, a Segunda, e a Terceira Revolução Industrial. O ciclo atual é o da informática, da comunicação de dados, da virtualização das empresas de inteligência, e da pulverização pelo mundo dos nichos de produção industrial, com concentrações específicas. A Terceira Revolução Industrial, chamada também de Revolução Informacional, começou em meados do século XX, momento em que a eletrônica aparece como verdadeira modernização da indústria. Isso aconteceu após a segunda guerra mundial (1939-1945) e abrange o período que vai de 1950 e até a atualidade. Veja com o professor Carrieri: https://youtu.be/FPjrOP9vRk8 A Terceira Revolução Industrial tem tudo a ver com isso aí que você tem no seu bolso: o seu celular. Estamos falando de uma revolução na comunicação. Ela vem para romper os paradigmas no que diz respeito principalmente à comunicação, sobre a forma pela qual a informação vai se propagar. Então, na década de 70, a gente vai ter o pontapé inicial: o desenvolvimento da eletrônica e da informática. Os computadores começaram a diminuir de tamanho e se tornaram mais acessíveis e simplificados para uso. Uma das partes dessa revolução é o uso do silício, que vai permitir a existência dos microchips – que vai então facilitar o processamento e o armazenamento de dados. É o novo mundo da Terceira Revolução Industrial. Desafios para você resolver e compartilharQuestão 1 (…)“a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja, não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto”. O texto acima conceitua corretamente: a) Fordismo b) Artesanato c) Manufatura d) Cartismo e) Volvismo |