Melhor lugar para morar em Portugal com filhos

Seja para viver ou para visitar, Lisboa reune as características mais procuradas por famílias. Segundo o jornal “The Telegraph”, Lisboa faz parte da lista com as 12 melhores cidades europeias para visitar com crianças. Neste estudo, Lisboa destaca-se pelo clima, atrações e atividades em família e pela História e cultura.

Top 4 bairros mais familiares de Lisboa

Reunimos os bairros mais familiares de Lisboa. Os critérios? Segurança, escolas, espaços de lazer e, num estudo realizado junto dos residentes locais.

Areeiro

O Areeiro distingue-se pela vida de bairro e pelos acessos fáceis - tudo está a dois passos de distância. São vários os espaços culturais e escolas, o comércio é abundante e está rodeado de tudo aquilo que poderá satisfazer as necessidades de qualquer família. Os residentes deste bairro familiar de Lisboa apontam como principais aspetos positivos a segurança, a limpeza, os transportes públicos, os inúmeros acessos, as lojas e restaurantes.

Alvalade

Alvalade é considerado um dos melhores bairros familiares em Lisboa, segundo o estudo do Imovirtual: proporciona estabilidade e conforto. A proximidade de farmácias, comércios e áreas de desporto tornam Alvalade num local ideal para iniciar uma família. Ocupa o 7º lugar do ranking de melhores freguesias para viver em Lisboa.

Belém

Belém tem muito mais para oferecer do que os famosos pastéis. É uma das zonas mais turísticas da cidade, mas não deixa de ser um bairro ideal para se viver em família. Tem acessos, segurança e escolas: desde jardins de infância ao ensino superior.

Campo de Ourique

Campo de Ourique é um dos bairros mais cobiçados da capital. Aqui é possível encontrar espaços para experienciar a vida noturna do bairro, degustar a mais variada gastronomia mundial, espaços verdes para as crianças brincarem e atividades para os membros sénior da família.

Outros bairros familiares para viver em Lisboa

  • Telheiras – É um bairro bem servido de transportes públicos, com uma população maioritariamente jovem, e com ótimos jardins. Tem uma perfeita atmosfera familiar;
  • Príncipe Real – Trata-se de um bairro pacato, ideal para começar a vida em família;
  • Estrela – Este é um local ainda não muito explorado pelo turismo. É um bairro calmo, agradável, tradicional e familiar;
  • Portela – Aqui encontra casas de dimensão superior à média. As boas escolas públicas são também uma referência.

O bairro está escolhido? Então, agora falta apenas encontrar a casa ideal para a sua família. O Imovirtual ajuda-o!

Melhor lugar para morar em Portugal com filhos

Também conhecido como 'O Consultor'. Pode encontrá-lo a consultar o último estudo de mercado. Não tem talento para vender, mas sabe tudo sobre Imobiliário. Fala sobre questões relacionadas com o tema no Blog do Imovirtual.

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Ultima actualização: 15 setembro 2021

Na hora de constituir família, é importante ter em conta vários aspetos sobre a cidade onde vivemos. Se há uma boa educação para as crianças, bons serviços de saúde, se é uma cidade segura e se oferece várias atividades de lazer. No fundo, as famílias procuram um equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional e, sobretudo, querem assegurar o bem-estar dos mais pequenos, que celebram o Dia Mundial da Criança, esta quarta-feira, dia 1 de junho. E tudo isso é possível encontrar em Portugal: Funchal, na ilha da Madeira, foi considerada a melhor cidade para criar uma família. E Lisboa aparece mesmo em terceiro lugar entre 130 cidades europeias.

A capital madeirense foi mesmo considerada a melhor cidade da Europa para fazer crescer uma família, de acordo com o estudo publicado pela Preply. Bem pontuada nas três categorias em análise, o Funchal oferece a segunda melhor pontuação em ‘Saúde e Segurança’ da Europa, estando em terceiro lugar na categoria de ‘Educação’ e em sétimo na categoria de 'Lazer e Estilo de Vida'. E, segundo se lê no artigo, o alto desempenho desta cidade na ilha da Madeira deve-se também ao facto de ter “a menor taxa de criminalidade de todas, baixos níveis de poluição do ar e um custo de vida mais barato”. Só no rácio entre professores e alunos é que esta cidade foi menos bem classificada – caiu para a 11ª posição.

A segunda melhor cidade da Europa para criar um filho é Trieste, no norte da Itália. “A cidade portuária pode ser pequena em tamanho, mas suas várias atrações educacionais, espaços recreativos e cuidados de saúde gratuitos fazem dela uma poderosa candidata na corrida pela educação e bem-estar de uma criança”, lê-se na publicação.

Lisboa é a terceira melhor cidade para educar crianças e Porto aparece na 22ª posição

Portugal volta a estar em destaque neste ranking, com o terceiro lugar ocupado por Lisboa. A capital portuguesa é considerada uma das melhores cidades para criar uma família na Europa por vários motivos, sobretudo, ao nível da educação: além de ter bons professores, possui muitas escolas atrativas e uma grande percentagem de pessoas que prossegue estudos a nível superior. Também ao nível do estilo de vida e lazer a cidade destaca-se no segundo lugar entre as cidades europeias. A completar o top5 está Reiquiavique, na Islândia, e Praga, na República Checa, em quarto e quinto lugares respetivamente.

O Porto também entrou neste ranking que classifica as melhores cidades europeias para criar filhos e formar uma família com qualidade de vida. Aparece na 22ª posição, com destaque para a oferta de educação, já que ocupa o 7º lugar nesta categoria. No que diz respeito ao estilo de vida e lazer ocupa a 24ª posição e quanto à saúde e segurança ficou pelo 56º lugar.

Fica a conhecer o top30 das melhores cidades para criar uma família, segundo o estudo da Preply:

Nos últimos anos, Portugal foi alvo de um boom de interesse tupiniquim. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), responsável pelas imigrações, calcula mais de cem mil brasileiros vivendo em terras lusitanas, ou a maior comunidade estrangeira do país. O número cresceu 23,4% entre 2017 e 2018.

A facilidade com o idioma e a promessa de uma vida melhor na Europa atraem muita gente, mas o quanto disso se aplica na prática? Conversamos com advogados e famílias que foram para lá para saber. 

Quais são as opções de visto? 

Há o visto de estudante, disponível para quem deseja cursar o ensino superior no país e também para cursos de extensão. Este exige comprovações de matrícula e de capacidade financeira para se manter, e é renovado anualmente. Mas os mais solicitados pelos brasileiros são o D7, para aposentados e pensionistas, ou ainda pessoas com rendimentos próprios mensais e fixos, e o D2, para micro e pequenos empreendedores. 

“Os requisitos básicos para eles são comprovar um alojamento no país e ter uma conta em banco português com 12 vezes o salário mínimo local (em 2019 é de 600 euros, ou pouco mais de 2,7 mil reais). Caso o residente vá com a família, deverá acrescentar 50% para o cônjuge e 30% para cada filho”, ensina Gustavo Hofstaetter Tramujas, do Hofstaetter Tramujas & Castelo Branco Advogados Associados. 

É possível ainda obter vistos se houver uma oferta comprovada de trabalho no país. As autorizações de residência são renováveis, mas filhos, netos, bisnetos e cônjuges de portugueses têm direito à cidadania e permanência definitiva. Ela também pode ser pleiteada por estrangeiros que moram há mais de cinco anos no país. Se você já tiver a dupla cidadania da Itália, também pode viver em terras portuguesas. 

Quanto tempo de planejamento?

Os principais vistos demoram para sair. Por isso, o ideal é começar a planejar a mudança com no mínimo oito meses de antecedência, até juntar a papelada, o dinheiro e aguardar um retorno sobre o visto. “O prazo informado pelos Consulados varia de 30 a 60 dias, mas pode chegar facilmente a 90, especialmente no período de agosto a setembro, que é o início do ano letivo da União Europeia”, explica Tramujas. 

Para onde ir?

Lisboa possui a estrutura de uma capital, com ares cosmopolitas, áreas verdes e opções de diversão para as crianças. “No bairro em que morávamos havia muitas praças, atividades gratuitas e culturais para as crianças, com teatro, dança e música”, relembra a artista Alice Abramo, 37 anos.

Alice acaba de voltar de uma temporada de um ano e meio com a filha Lara, agora com 5 anos, e o marido, transferido para uma agência de publicidade portuguesa. “É uma cidade onde as pessoas curtem muito a rua”, conta. 

Porto, a segunda maior cidade, também tem uma vida cultural intensa e é destino frequente dos brasileiros. “Nos sentimos muito confortáveis, pois temos acesso a tudo”, comenta Daniela Júlia Lobo, 38 anos, no país desde o ano passado para fazer um mestrado com o marido e três filhas, que chegaram lá com 12, 4 e 3 anos de idade. 

Melhor lugar para morar em Portugal com filhos
Daniela com as filhas no Porto Reprodução/Arquivo Pessoal

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Vila Nova de Gaia, na região do Porto, onde ela vive, é uma opção mais acessível, que está em franco desenvolvimento e dá fácil acesso à metrópole. Outras cidades menores e igualmente simpáticas são Braga e Setúbal. 

Como funciona a saúde e a educação

As aulas começam em setembro e vão até o início de julho. Há escolas e creches particulares, mas é mais comum usar escolas públicas. Nas públicas, as vagas são distribuídas segundo a região onde vive a família. Há uma taxa de participação, que varia conforme a renda de cada um, e as creches e pré-escolas são integrais, das 9h às 16h, período que pode se estender até 18h ou 19h.

É preciso que as crianças tenham um NIF (Número de Identificação Fiscal, espécie de CPF português) para frequentarem a escola. “E recomenda-se que os pais tenham em mãos o histórico escolar e as grades de disciplinas cursadas pelos filhos, caso eles já estejam matriculados no Brasil”, orienta Tramujas. 

A saúde é considerada de alta qualidade, basta ter o NIF para se inscrever no sistema nacional de saúde. “Para cada atendimento, há uma taxa moderada de aproximadamente 5 euros. Se a pessoa não estiver inscrita, será cobrado um valor de cerca de 15 euros”, aponta Tramujas.  Os planos privados existem e também funcionam no esquema de co-participação, assim os preços tendem a ser menores do que os praticados no Brasil. 

Como é morar em Portugal com crianças pequenas? 

Além das lindas paisagens e do fácil acesso a outros países europeus, os serviços públicos funcionam bem, geralmente no sistema de co-participação. Ou seja, o cidadão paga uma taxa módica quando usar saúde, escola e outros. “Se você aproveitar esses recursos, têm uma vida muito simples e prática”, diz Alice. “A educação é muito boa e a segurança sem comentários”, completa Daniela. 

Entre as desvantagens, o frio e a socialização. “O período mais difícil até agora foi o inverno, elas sofreram bastante”, lembra Daniela. “Encontramos muitas pessoas generosas, mas às vezes é difícil engatar amizade”, destaca Alice. 

Vale destacar que o aumento no fluxo de imigrantes brasileiros, chamados pejorativamente de “zucas”, evidenciou certa xenofobia lusitana. Ser brasileiro é o terceiro fator de discriminação mais frequente em Portugal, segundo a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial do país. As vítimas eram brasileiras em 8 dos 14 casos casos acompanhados pelo órgão em 2018.

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