O trecho que contém a informação principal do texto é a carta de Pero Vaz de Caminha

Nas aulas de quinhentismo, você aprendeu que essa escola literária ficou conhecida como “literatura de informação”, uma vez que ela foi feita por portugueses que queriam descrever e informar Portugal acerca da natureza brasileira e do povo indígena que morava aqui muito antes deles chegarem.

A carta de Pero Vaz de Caminha faz parte do quinhentismo. Mas por que essa primeira carta é tão importante, além de seu pioneirismo? Nela, nós encontramos informações de momentos históricos importantíssimos do nosso país!.

O que parecia um simples dia 1 de maio de 1500 gerou encontros que influenciam até hoje a nossa política, a nossa sociologia e muitas outras facetas de nossa sociedade, como a destruição das florestas, o preconceito contra o povo indígena – e sua cultura –  e até mesmo os crimes de ódio cometidos contra eles.

Na carta, Pero Vaz de Caminha mostra como foi o primeiro encontro entre os portugueses e os indígenas:

“Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos, e suas setas. Vinham todos rijamente em direção ao batel. E Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os depuseram.”

“A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita a modo de roque de xadrez. E trazem-no ali encaixado de sorte que não os magoa, nem lhes põe estorvo no falar, nem no comer e beber.”

Nesses trechos, é possível identificar que os portugueses trouxeram consigo os padrões de beleza eurocêntricos e os usaram ao dizer que os índios tinham “bons rostos e bons narizes, bem feitos.” Além disso, eles inferiorizam o povo indígena ao considerá-lo ingênuo.

Pero Vaz de Caminha descreve como é a relação entre esses dois povos de costumes tão diferentes: os índios não entendem o motivo pelo qual os portugueses apreciam o sabor do vinho; por outro lado, os portugueses não entendem a cultura e a forma como os índios usam seus adereços.

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D17: PORTUGUÊS - 3º Série - Ensino Médio


D17: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.


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RESULTADO DO QUIZ

O resultado ficou "ABAIXO" do "BÁSICO"!!

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Respostas

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A. Prevenção ao Coronavirus

B. A finalidade é para que as pessoas leiam e saibam como se prevenir

C. ×××

D. Para todos os públicos

O trecho que contém a informação principal do texto é a carta de Pero Vaz de Caminha

Resposta de: fernanda0630

Desculpa eu não sei!

Se eu soubesse te ajudaria

Pode contar comigo

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Resposta de: Gustavopierro

questão 3 o verbo sublinhado é uma ação

O trecho que contém a informação principal do texto é a carta de Pero Vaz de Caminha

Resposta de: alexandre704

V-F-V-V-F-F

Explicação:

COM BASE NO TEXTO.

O trecho que contém a informação principal do texto é a carta de Pero Vaz de Caminha

Resposta de: neireoliveira

vc pegou os meus pontos duas vezes,nada mais justo e fazer a mesma coisa

O trecho que contém a informação principal do texto é a carta de Pero Vaz de Caminha

Resposta de: Busca

"puxa a máscara em sua direção. isso adicionará o suprimento de oxigênio."

O trecho que contém a informação principal do texto é a carta de Pero Vaz de Caminha

Resposta de: Busca

Aadolescência é o mundo cão ler brigas, bilhetes e beijos, de renata tufano, é praticar o exercício do enxergar. enxergar o outro, enxergar a si mesmo. enxergar além.convidados a acompanhar os primeiros momentos da protagonista aurora em sua nova , imergimos de supetão na muitas vezes floreada, por nossa memória, etapa da adolescência – e, ao partilharmos as angústias desta menos incomum do que imaginamos estudante do primeiro ano do ensino médio, rapidamente revivemos sentimentos que teimamos em afastar de nosso histórico: insegurança, medo, revolta, indecisão, incompreensão.

com marcada sensibilidade e a habilidade de falar para o público adolescente de forma direta e sem artificialismos, certamente angariada, esta, em seu sólido trabalho como tradutora de mais de trinta obras de literatura infantojuvenil, inúmeras vezes premiado, renata tufano começa a ocupar, com brigas, bilhetes e beijos, seu segundo romance, um lugar de destaque entre aqueles que direcionam um cuidadoso olhar, via literatura, pruma moçada bem merecedora de escrever a própria história.

Questões de vestibulares sobre a carta de Pero Vaz de Caminha.
Ler artigo Carta de Pero Vaz de Caminha.

A carta de Pero Vaz de Caminha é considerada hoje o mais importante documento a respeito do Descobrimento do Brasil. Seu título completo é Carta a el-Rei Manoel sobre o achamento do Brasil. Pero Vaz de Caminha era o escrivão oficial do rei de Portugal Dom Manoel I e viajou com os outros tripulantes nas frotas de navios comandadas por Pedro Álvares Cabral, que chegaram até o litoral baiano em 22 de abril de 1500.

A missão dada pelo rei Manoel a Caminha era simples e ao mesmo tempo importantíssima: relatar o que havia nas novas terras descobertas – principalmente se havia metais preciosos. É importante ressaltar que D. Manoel já sabia, desde ao menos dois anos antes, que o “Brasil” já existia.

Em 1498, o rei ordenou a outro navegador português que fosse até a América do Sul com o propósito de fazer o reconhecimento da porção de terras ainda não explorada pelos espanhóis. Essa “descoberta” inicial fez necessária outra expedição mais detalhada. Esse trabalho coube a Cabral. A ação de Cabral à frente da expedição foi documentada por Caminha. Um trecho bastante interessante da carta mostra como Cabral desconfiou de que havia ouro na nova terra a partir de um gesto feito por um índio, como ressalta o pesquisador Lucas Figueiredo:

Na carta de sete páginas escrita por Caminha com letra miúda e elegante, o rei tomou conhecimento de como era a nova conquista de Portugal. Parecia o paraíso na terra, tinha muito inhame e, caso houvesse interesse em cultivá-la, tudo nela daria. O episódio do colar na capitania, interpretado pelo escrivão como a indicação da suposta presença do metal em terra, foi relatado com a devida cautela.“Tomávamos nós nesse sentido por ser esse o nosso desejo”, anotou Caminha com uma honestidade singular. [1]

A descrição que Caminha fez dos índios também possibilitou que os europeus da época traçassem um perfil dos “selvagens”. Trechos detalhados como o que segue deram suporte para isso:

“A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos, narizes, bem-feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar seus vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto.” [….] “Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos beiços. E alguns, que andavam sem eles, tinham os beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha; outros traziam três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois nos cabos”. [2]

Durante muito tempo, a carta de Caminha permaneceu desaparecida em meio aos arquivos da Coroa de Portugal. Ela só veio a ser reencontrada quando essa documentação veio para o Brasil com a Família Real Portuguesa, em 1808. A carta estava no Arquivo Real da Marinha Portuguesa e foi encontrada pelo padre e historiador Aires de Casal. Casal, inclusive, foi o responsável pela primeira reprodução do conteúdo da carta em seu livro “Corografia Brasílica”, de 1817.

NOTAS

[1] FIGUEIREDO, Lucas. Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810). Rio de Janeiro: Record, 2011. pp. 28-29.

[2] Carta de Pero Vaz de Caminha. Ministério da Cultura – Fundação Biblioteca Nacional. Departamento Nacional do Livro.