Quando comparadas as fibras vernelhas as fibras brancas

Quando comparadas as fibras vernelhas as fibras brancas

Fibras Vermelhas (lentas) e Fibras Brancas (rápidas) entenda a diferença para o ganho de massa muscular Conheça os tipos diferentes de fibras musculares e a influência que cada uma delas exerce em nosso corpo. O corpo humano é composto por vários tipos de tecido. Um dos tecidos mais importantes, e que está em praticamente toda a extensão do nosso corpo, é o tecido muscular estriado esquelético. É assim chamado por estar atrelado aos ossos, dando mobilidade e flexibilidade ao corpo e aos movimentos. São de contração voluntária, ou seja, dependem da vontade do indivíduo para que elas sejam contraídas ou relaxadas. Esse tecido é composto por várias fibras. Elas são alongadas, podendo ter vários centímetros de comprimento, porém somente com 10 a 80 milímetros de espessura. Elas são responsáveis pelas funções exercidas pelo tecido muscular esquelético, assim como contração, força, resistência, entre outras. Uma de suas principais características é a estrutura cilíndrica, com uma única terminação nervosa, a qual se localiza no centro de cada fibra. Elas são compostas por mio fibrilas, e esta que é composta por filamentos muito finos de actina e miosina em seu interior. É possível encontrar 1500 filamentos de miosina e três mil de actina. Dentro de cada fibra existe, também, um depósito, chamado de sarcoplasma, com grande quantidade de nutrientes, como potássio, magnésio, fosfato, enzimas, organelas celulares, miosina e actina, estas que são as proteínas contráteis, responsáveis pela realização da contração dentro da mio fibrilas musculares. Dentro da fibra é possível identificar os filamentos de proteínas contráteis. Os filamentos de miosina formam linhas, também chamadas de bandas, escuras, as quais são denominadas de anisotrópicas. Já as bandas de actina são claras, chamadas de isotrópicas. A unidade de contração se chama sarcômetro e esta é composta por filamentos de actina, linhas claras, e filamentos de miosina, escuras. As linhas de actina são mais curtas, tendo espaços entre elas. Abaixo das linhas de actina fica uma linha mais grossa, com nervuras, esta é a miosina. Quando o músculo se contrai, as linhas de actina, que outrora estavam longe uma das outras, se encontram, fazendo com que o filamento de miosina suma atrás delas. Esse encontro das fibras de actina, com o consequente sumiço da linha de miosina por trás, consagra-se por ser a real contração do músculo e pode acontecer diversas vezes ao longo do dia. As fibras podem ser classificadas tendo em vista várias categorias, mas a principal maneira de classificação é devido à cor correspondente do músculo ao que elas fazem parte. Dessa forma, para fins didáticos, as fibras foram separadas em fibras brancas e fibras vermelhas. Fibras Vermelhas ou Fibras lentas Oxidativas Também conhecidas como tipo I, as fibras vermelhas são mais comumente usadas em atividades que demandem intensidade baixa à moderada, com longa duração, com pequena contração muscular e de forma lenta. Elas são, normalmente, em menor diâmetro, necessitando de um maior fornecimento sanguíneo. É possível encontrar muitas organelas do tipo mitocondriais no interior das suas células e muitas enzimas Oxidativas no sarcoplasma. Seu metabolismo é o aeróbico, tendo em vista a grande quantidade de mitocôndrias, produzindo muito ATP, o qual permite que o músculo seja utilizado para trabalhos de resistência. Estas fibras são muito facilmente encontradas em atletas de esportes de resistência, como os fundistas no atletismo ou os nadadores de grandes distâncias na natação. Ao contrário do que muitos pensam, estas fibras podem sim sofrer hipertrofia, porém, ela será sempre menos acentuada que no caso das fibras de contração rápida. Fibras brancas ou rápidas Oxidativas-Glicólicas De contração rápida, as fibras do tipo II têm maior diâmetro quando comparadas as fibras vermelhas. Possuem uma proliferação de enzimas ligadas ao metabolismo anaeróbico, que ocorre no interior das fibras. Elas são mais usadas quando o indivíduo exerce atividades de curta duração e com alta intensidade. Além disso, velocidade e força são, também, relacionadas a esse grupo de fibras. Todas as pessoas, sem exceção, têm todos os tipos de fibras em seu corpo. Porém, algumas têm mais fibras de um tipo do que de outro. É possível identificar isso quando vemos que um músculo, por exemplo, do seu braço é mais resistente a um tipo de exercício que seu antebraço não responde da mesma forma. Quando ocorre a proliferação de fibras brancas no corpo de um indivíduo, este tende a ter mais força, alongar-se com maior facilidade, além de ter tendência a ganhar mais gordura do que aqueles com mais fibras vermelhas, já que a fibra do tipo I não gasta muita energia quando se encontra em repouso. Normalmente, os atletas corredores velocistas, nadadores, levantadores de pesos e lutadores têm mais fibras brancas em seu corpo. A partir dessa observação chega-se à conclusão de que atletas que trabalham com movimentos mais rápidos e de força máxima tem uma maior inibição das fibras vermelhas favorecendo o aparecimento de fibras brancas, por isso a característica desses atletas velocistas e levantadores de peso obterem grande hipertrofia seletiva de fibras brancas. Aqueles com mais Fibras Vermelhas resistem mais ao cansaço, entretanto não ganham muita massa muscular. Não engordam com muita facilidade, mantendo o peso. Mesmo não conseguindo ganhar muita massa muscular, esses indivíduos conseguirão manter seu peso e seu físico por mais tempo, em diferença às pessoas com proliferação de fibras brancas, os quais podem ganhar peso e perder a forma física rapidamente. Dançarinos, principalmente bailarinos, são exemplos de pessoas com proliferação de fibras vermelhas. Outro exemplo são os maratonistas de provas longas, a diferença na massa muscular entre eles e os velocistas de provas rápidas como os 100 metros rasos é bem visível como ilustra a imagem acima. O que é importante destacar, é que não há a possibilidade de sabermos exatamente que tipo de fibra está mais presente em nosso corpo. Isso porque a classificação entre fibras vermelhas e brancas é apenas didática, haja visto que existem diversos tipos de fibras intermediárias. Além disso, somente com a dissecação é que podemos afirmar com certeza quais os tipos de fibras que compõe um corpo. Neste sentido, existe uma certa má fé de alguns profissionais, que afirmam que determinado movimento ou exercício, ativará mais fibras de contração rápida. Porém, o que vem se debatendo muito em relação a este tema é justamente a influência do treinamento e dos hábitos, sobre a composição destas fibras. O Treinamento Modifica os Tipos de Fibras Musculares? Esta é uma questão polêmica, que envolve uma série de posicionamentos distintos. Não há como definir com exatidão o percentual de cada tipo de fibra em seres humanos vivos. Portanto, os estudos e posicionamentos utilizados, não passam de suposição. Porém, existe sim uma grande possibilidade de que o treinamento tenha alguma participação na composição e tipo de fibra muscular. Nosso corpo tem um poder de adaptação fantástico! Desta maneira, é muito importante entender que está adaptação pode sim ocorrer. O que provavelmente não tem qualquer respaldo real, é a otimização extrema deste processo. Por exemplo, alguém sem grande percentual de fibras rápidas, vir a se tornar um atleta profissional em um desporto de que envolva muita potência muscular, apenas através do treinamento. A composição das fibras musculares tem muitos fatores envolvidos e um dos mais fortes deles, é a genética! Mas mesmo assim, pensando em termos de hipertrofia muscular, podemos ter bons resultados com os exercícios específicos para determinadas finalidades. Veja agora como você pode

Quando comparadas as fibras vernelhas as fibras brancas
Quando comparadas as fibras vernelhas as fibras brancas
Quando comparadas as fibras vernelhas as fibras brancas

(PISM) Na natureza, alguns animais podem sofrer auto-amputação de uma parte do corpo para escapar do perigo, como as lagartixas, que possuem um mecanismo de perder a cauda (autotomia caudal). Quando elas fazem isso, o pedaço da cauda solto fica se mexendo de um lado para o outro por alguns segundos e esse movimento atrai a atenção do predador (Revista Ciência Hoje das Crianças 162 – outubro de 2005). Considerando que

a musculatura da cauda é estriada esquelética, formada por fibras brancas conhecidas também como rápidas, glicolíticas ou do tipo II, é INCORRETO afirmar que:

A) essas fibras são também chamadas de brancas por terem pouca ou nenhuma mioglobina. B) as fibras brancas são pobres em mitocôndrias e estão adaptadas a contrações bruscas e potentes. C) as fibras brancas atingem a capacidade máxima de contração mais rapidamente e com mais força que as vermelhas, embora a atividade seja mantida por tempo mais curto. D) as fibras musculares brancas obtêm energia para contração quase que exclusivamente por fermentação, a partir de glicose e glicogênio.

E) as fibras brancas são ricas em mioglobina e mitocôndrias e estão adaptadas a movimentos lentos e duradouros.

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RESOLUÇÃO: As fibras musculares brancas são pobres em mioglobina. Tais fibras são adaptadas a contrações bruscas e potentes ( e de curta duração); já as fibras musculares vermelhas são ricas em mitocôndrias e adaptadas a contrações mais lentas, menos vigorosas, porém, de maior duração.

Resp.:E

VEJA TAMBÉM:
_ Questão comentada sobre tecido muscular, da UFV
– Questão comentada sobre tecidos musculares, do Pism.

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